Estudo de Caso : DESIGN DE INTERAÇÃO E INTERFACES DIGITAIS
Por: Roadris • 14/5/2018 • Artigo • 983 Palavras (4 Páginas) • 338 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS
Fichamento de Estudo de Caso
Rodrigo Adriano da Silva
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Pouso Alegre
2018
Estudo de Caso :
DESIGN DE INTERAÇÃO E INTERFACES DIGITAIS
A “paywall” do The New York Times
REFERÊNCIA:
KUMAR, Vineet; ANANDS, Bharat; GUPTA, Sunirl; OBERHOLZER-GEE, Felix. A “paywall” do The New York Times. Cambridge, 2012.
Inicialmente o texto demonstra a evolução da ideia de se implementar a paywall, de um lado a equipe do The Times apostava nessa opção como solução para geração de faturamento duradouro e saudável para a empresa, houve pesquisas que apoiavam essa iniciativa, uma vez que leitores do jornal o meio digital sentiam-se em débito, por terem acesso ao jornalismo de qualidade e informações de fontes seguras, que o jornal lhes proporcionava de forma gratuita, do outro lado executivos de outros jornais de grande circulação nos USA diziam não ser essa a solução, uma vez que a paywall parecia uma solução improvisada.
A marca de 390.000 assinantes da versão paywall do jornal, deixou o presidente do Conselho da empresa empolgado e este afirmava que a mesma era um novo modo de gerar receita. Porém o crescimento do número de assinantes foi desacelerando, uma vez, que muitos foram atraídos pela promoção de lançamento.
Em seguida os autores trazem informações relacionadas à história da empresa, como o ano de sua fundação, a estrutura da empresa, unidades de negócios e receitas e informações financeiras da empresa. O jornal também é apontado como aquele que influencia as conversas e debates da sociedade.
Um ponto importantíssimo é que a empresa define seu objetivo principal como “melhorar a sociedade ao criar, coletar e distribuir tanto informação quanto notícias e entretenimento de alta qualidade”.
As tecnologias digitais disrruptivas, trouxeram novas oportunidades para os jornais alcançarem seu público alvo, no entanto, trouxe também aos anunciantes desses jornais novas maneiras de atrair seus clientes, como as propagandas direcionadas e sites exclusivos.
A primeira experiência do The Times com o modelo de paywall foi em 1996, onde o jornal visava testar esse modelo de negócios com seus usuários estrangeiros, esse modelo de negócio foi abandonado cerca de dos anos depois, pois o acesso à internet fora do EUA crescia mais rápido do que o acesso interno.
A segunda experiência foi o TimesSelect, lançado em setembro de 2005, cobrava um valor mensal para que os assinantes pudessem ter acesso a textos de colunistas importantes. Esse modelo trazia alguns benefícios para estudantes universitários e permanecia gratuito para os assinantes do jornal impresso. Após dois anos de seu lançamento o modelo já tinha 227.000 usuários, neste mesmo período houve a ascensão dos blogs e das mídias sociais, isso fez os usuários começarem a se questionar sobre o pagamento para terem acesso ao conteúdo oferecido pelo TimesSelect. Outro ponto negativo é que vários colunistas questionavam, que muitos de seus leitores não tinham acesso ao conteúdo, pois eram estrangeiros.
Para se desenhar o novo modelo de paywall, foram feitas várias pesquisas e levado em conta tudo o que se havia aprendido com os dois anos de funcionamento do TimesSelect. Os pontos positivos e negativos alcançados por outros jornais também foram levados em consideração.
O novo modelo contava com quatro opções, porém para determinar qual das quatro seria escolhida, o The Times levou em consideração essas três variáveis: grau de acesso provido aos usuários, tipo de conteúdo e tipo de mídia que estava incluso.
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