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Evolução Do Pensamento Econômico Fisiocracia

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Por:   •  28/10/2013  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  621 Visualizações

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Os fisiocratas,entre vários conceitos, tratava-se de um grupo de economistas franceses do século XVIII que combateu as idéias mercantilistas e formulou,de forma pioneira, uma Teoria do Liberalismo Econômico,tais teses foram elaboradas em contraposição ao mercantilismo,esta pressupõe a emancipação da economia,de qualquer preceito externo a si própria, onde todos os agentes econômicos são movidos por um impulso de desenvolvimento econômico que pode-se compreender como uma ambição individual,que num âmbito de grandes proporções,resultaria em benefícios para toda sociedade. O que fica evidente,é que o pensamento fisiocrático é uma reação direta ao mercantilismo.

A Fisiocracia,em seu sentido original,significa “reino da natureza”.Logo,seu pensamento estava fundamentado na ideia de que nenhuma nação era capaz de se desenvolver apenas mediante ao acúmulo de metais preciosos e estímulos diretos ao comércio,para estes,era necessário haver investimento em produção,porém,não na produção comercial/industrial, mas sim,na agrícola,onde era possível a geração de excedentes.

Era consenso entre os fisiocratas que a indústria, comércio e manufatura estavam subordinadas à agricultura, e, em menor proporção à mineração, por serem estas as fontes de riqueza, enquanto que os demais setores não detinham o fator produção, sendo, na concepção fisiocrata, meros transformadores.

Como objeto de investigação,os fisiocratas utilizavam o sistema econômico num âmbito “geral”, sendo este,regido por uma ordem natural,que se assemelha a ordem que rege a natureza física.Dentro dessa perspectiva,o conjunto de homens compõe a sociedade,ou seja,uma unificação regida por leis a partir de um procresso que só pode ser realizado pela troca. E tal troca é o objeto de partida da fisiocracia.

Para os fisiocratas, a economia funcionava por uma ordem natural inerente e pré-existente. De acordo com essa premissa, as atividades humanas deveriam ser mantidas em harmonia com as leis naturais.

A principal figura da Fisiocracia foi François Quesnay,que em seu livro “Tableau Economique”, escrito em 1758, afirmava que era inútil tentar alterar a ordem natural da sociedade através de leis e regulamentos governamentais, confirmando assim, uma característica de sua teoria: o estado do laissez faire, ou seja, a não-intervenção do Estado no sistema econômico.

Segundo esta teoria também, como a agricultura era a única fonte de riquezas, deveria haver um único imposto, pago pelos proprietários de terra, livrando o restante da sociedade de grandes quantidades de tributos.

Em 1774, o ministro das finanças Anne Robert Jacques Turgot tentou introduzir a teoria dos fisiocratas na economia da França, já que,sendo a agricultura a atividade nuclear no desenvolvimento do modelo fisiocrata, países como a França deveriam unificar a série de impostos existentes, transformando-o num único imposto, a ser cobrado da atividade agrícola, tendo como foco principal os grandes donos de terra. Esta ideia refletia uma reação à condição em que se encontrava economicamente a França, com traços de mercantilismo, mas também de feudalismo, e tal reforma tributária procurava atuar na parte feudal da economia francesa, principalmente,no entanto, devido aos protestos dos proprietários de terras, a tentativa foi um fracasso. Embora a teoria da fisiocracia

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