Exemplos De Empreendedores
Casos: Exemplos De Empreendedores. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: erbm1279 • 17/11/2014 • 1.899 Palavras (8 Páginas) • 296 Visualizações
EXEMPLOS DE INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO
1. Mecânico de MG transmite consertos via YouTube e aumenta faturamento em 40%
Como resultado, o faturamento da oficina aumentou 40%, passando de R$ 50 mil para R$ 70 mil por mês. O número de clientes diários também subiu de seis para dez.
"Já mudei duas vezes de galpão para dar conta dos pedidos. A primeira oficina tinha 200 metros quadrados e a atual tem 350", afirma o empresário.
A fila de espera na oficina para agendar uma revisão do veículo pode levar até um mês. Isso porque a fama no YouTube trouxe ao negócio clientes de outros Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Ceará
"Os carros vêm de caminhão-cegonha e nós os buscamos na transportadora. Quando o veículo fica pronto, a maioria dos clientes vem de avião para retirá-lo e levar embora", afirma.
Segundo Generoso, o transporte do veículo pode custar de R$ 600 a R$ 1.200, pagos à transportadora, fora a passagem aérea.
"Muitos clientes já tiveram problemas com maus profissionais, por isso, preferem pagar mais caro para ter o problema resolvido de vez e ainda verem o carro na internet", diz.
As gravações não são feitas em tempo real. O cliente é avisado sobre o horário que o vídeo será divulgado.
Google paga empresário para transmitir vídeos pelo YouTube
O alto número de seguidores na internet gerou uma receita extra para o empresário. Desde 2008, o Google –empresa que controla o YouTube– paga para ele permitir a inserção de vídeos publicitários no início de seus filmes.
Generoso diz que recebe cerca de US$ 2.800 (cerca de R$ 6.500 cotados em 5/9/13) por mês para manter o canal ativo no YouTube.
"Nunca pensei em ganhar dinheiro com os vídeos. A ideia inicial era mostrar ao cliente o que foi feito com o carro dele e divulgar o nome da empresa."
O canal do empresário tem cerca de 2 milhões de acessos mensais e 112 mil assinantes, que recebem uma mensagem a cada novo vídeo postado.
Mecânico vendeu o carro para abrir negócio
Para abrir a oficina, em 2005, Generoso investiu R$ 14,5 mil. A maior parte deste capital (R$ 12 mil) foi obtida com a venda do próprio carro, um Honda Civic 1995. O restante (R$ 2.500) ele tinha guardado.
Segundo o empresário, os primeiros vídeos foram feitos em baixa qualidade, com uma câmera de celular. Hoje, a oficina tem duas filmadoras em alta definição.
"O mercado está carente de profissionais honestos. Acho que o sucesso da minha oficina veio porque tudo o que faço nos carros é publicado e o cliente tem a certeza de que não foi enganado", diz.
Sem preparação, popularidade na web pode ser 'tiro no pé'
De acordo com coordenador do centro de inovação e empreendedorismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas (SP), Luiz Ayres, publicar conteúdo em canais como o YouTube, Facebook e Twitter dá visibilidade ao negócio.
"Com a exposição na internet, a empresa consegue atrair clientes rapidamente", afirma.
No entanto, Ayres diz que é preciso ter estrutura para suportar o aumento na procura por conta da divulgação na web. Caso contrário, a empresa pode dar um grande "tiro no pé".
"No caso da oficina mecânica, se ela não tiver capacidade para suportar a demanda, o serviço prestado pode perder qualidade ou mesmo o prazo de entrega ser descumprido", declara.
2. Demitido usa rescisão de R$ 12 mil para exportar chinelo 'quadrado'.
Um calçado fora dos padrões tem feito o ex-motorista de ônibus Moisés Dias Pena, 54, ganhar espaço no varejo de calçados. Ao todo, 15 lojas multimarcas no Brasil e mais sete nos Estados Unidos e em Portugal revendem o produto: o chinelo quadrado, que apesar do nome, tem o formato retangular.
O calçado lembra o formato do tamanco japonês, também conhecido como "geta", feito de madeira. A diferença é que as peças de Pena são feitas de borracha.
Pena montou a Kuatro Kantos, fabricante do calçado, após ser demitido, e receber uma indenização de cerca de R$ 12 mil.
Em agosto de 2011, enquanto estava parado em um semáforo em frente ao shopping Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo (SP), ele viu uma mulher atravessar na faixa de pedestres com os dedos saltando para fora da sandália. Foi aí que surgiu a ideia do negócio.
"Pensei comigo mesmo que se ela estivesse usando um chinelo com o bico quadrado aquilo não aconteceria", diz Pena.
No dia seguinte, ele comprou um pedaço de borracha e fez o primeiro modelo do chinelo. A primeira a ver foi sua mulher, que demonstrou certa desconfiança.
"Minha mulher me olhou e disse 'é esse tribufu aí?' Pedi a ela para ter calma e expliquei que era apenas um protótipo", afirma o ex-motorista.
Durante quatro meses, Pena aproveitava os dias de folga no trabalho para fazer melhorias nos chinelos. Quando chegou ao produto que considerava ideal, fez o pedido da patente no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e da marca, a Kuatro Kantos.
Segundo o advogado especialista em marcas e patentes Marcelo Manoel Barbosa, o registro de uma patente pode levar até dez anos para ser concedido. "Nesse tempo, nada impede que dois processos de registro de uma mesma ideia sejam analisados simultaneamente. Ao final, o INPI decidirá quem terá a patente sobre o produto", diz.
Após fazer o pedido de registro, Pena resolveu conferir se o consumidor aprovaria ou não o produto. Ele foi ao centro da capital paulista fazer uma pesquisa de mercado. O empresário mostrou dois modelos que produziu para cem pessoas e perguntou se elas usariam um deles: 99 disseram que sim e uma disse que talvez.
Para finalmente colocar seus planos em prática, faltava algo importante: o capital para iniciar a produção. O recurso, no entanto, veio de forma inesperada. Após 18 anos como motorista de ônibus na mesma empresa, Pena foi demitido.
O dinheiro da rescisão, cerca de R$ 12 mil, foi investido na compra de uma tonelada de borracha colorida e uma máquina de corte para começar a produção dos chinelos quadrados nos fundos de sua casa, na Zona Leste de São Paulo.
O espaço tinha 15 m². Um ano depois, a empresa ocupa um galpão alugado de 150 m², com escritório
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