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FERRAMENTAS DE GESTÃO - BSC E SEIS SIGMA

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Por:   •  24/9/2013  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  489 Visualizações

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1.1. Seis Sigma

A estratégia Seis Sigma foi identificada por várias organizações como uma das alternativas que conjugam eficiência e eficácia dos processos produtivos, aumentando assim a produtividade e lucratividade dos negócios como resposta à elevação da qualidade. O Seis Sigma mede o desempenho de qualquer processo em valores “sigma”, não importando a natureza dos processos. Sua capacidade pode ser expressa em um “nível sigma” dependendo da quantidade de defeitos que produz (SUCUPIRA, 2007). Sigma é a medida estatística que se relaciona com a capacidade de um processo ou habilidade deste processo em produzir peças sem defeitos. Então, sigma é a medida da variação do processo, também conhecido na estatística como desvio padrão (KLEFSJO, 2001; apud SCATOLIN, 2005).

Quanto maior o nível sigma, ou seja, número de desvios, menor serão a possibilidade de defeitos em um processo, produto ou serviço. (CORONADO; ANTONY, 2002; apud PENA, 2006). Com isso, há um aumento na confiabilidade do produto, há a redução da necessidade de realização de testes e inspeções reduzindo custos e aumentando a satisfação dos clientes (HARRY, 1998, apud HIROTA, 2005). Percebe-se que se visa centrar o processo na curva normal e reduzir a dispersão, minorando assim os defeitos.

1.2. Benefícios

A eficácia dos projetos implica diretamente na melhoria nos indicadores de qualidade e produtividade, com retorno financeiro superior aos investimentos realizados.

• A qualidade, encartada como estratégia de negócio, deve estar acompanhada do aumento da lucratividade.

• Mudança cultural significativa (pessoas pensam nos processos de forma mais estruturada, buscando resultados mensuráveis).

• Empresa foca seus principais problemas e atua de forma efetiva para eliminá-los.

• A melhoria da qualidade Redução progressiva da variação de todos os processos.

2. Balanced Scorecard

O termo utilizado, Balanced Scorecard, reflete o equilíbrio entre os objetivos de curto e longo prazos, entre medidas financeiras e não financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e entre perspectivas interna e externa (KAPLAN e NORTON, 1997: 7).

De acordo com os criadores do BSC, o conjunto de indicadores deve ser escolhido de modo coerente com a visão, missão e estratégia organizacional, em um processo de desdobramento hierárquico (top down). Sua formulação orientada à estratégia faz do BSC um importante instrumento de gestão estratégica, útil para “esclarecer e traduzir a visão e a estratégia; comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas; planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas; e melhorar o feedback e o aprendizado estratégico”

O BSC focaliza o desempenho organizacional sob quatro perspectivas: financeira, do cliente, os processos internos e de aprendizado e crescimento.

2.1. Balanced Scorecard - Seis passos

Para melhor entender a relação da estratégia com a operação da empresa e as ferramentas de melhoria contínua e programas de qualidade, é importante entender a execução da estratégia pelos vetores que a compõe:

1º. Vetor – Formule: formulação da estratégia por meio da definição clara da missão, visão, valores, diretrizes, etc.

2º. Vetor – Mapeie: tradução da estratégia utilizando mapas, indicadores, metas e projetos. Nesse vetor, os temas contidos no mapa ajudam bastante a contextualizar o entendimento da estratégia.

3º. Vetor – Alinhe: vinculação dos processos, estrutura e tecnologias com a estratégia.

4º. Vetor – Envolva: comunicação

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