Fatores Para Baixo Crescimento Do PIB Brasileiro
Monografias: Fatores Para Baixo Crescimento Do PIB Brasileiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rocao • 1/4/2014 • 867 Palavras (4 Páginas) • 599 Visualizações
Quais os principais fatores que fizeram o PIB Brasileiro crescer tão pouco?
São Paulo
2014
Quais os principais fatores que fizeram o PIB Brasileiro crescer tão pouco?
Em tópicos posso resumir com os seguintes imperativos:
• Moderação da atividade doméstica;
• Menor dinamismo da atividade fabril;
• Interrupção da trajetória de recuperação dos investimentos;
• Recessiva atividade econômica global puxada pela crise na zona do Euro e USA;
• Péssima qualidade nos gastos públicos;
• Alta de inflação em determinados segmentos;
Deficiente infraestrutura (dificuldade no escoamento de safra recorde, entre outros) Roque Almeida
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Abaixo o resumo feito a partir do material proposto em conjunto com artigos do Estado de São Paulo e Internet.
Apesar do PIB ter comportamento positivo no ano de 2013 seu crescimento foi muito tímido, fechando em XXXX. Ao longo dos dois últimos anos, tem-se observado uma seqüência de frustrações em relação ao crescimento da economia brasileira. No período 2011/2, enquanto o PIB mundial expandiu-se a uma taxa de 3,5% a.a. e os países emergentes registraram 5,6% a.a., o PIB brasileiro mostrou apenas 1,8% a.a.
A explicação para esse fraco desempenho da economia brasileira pode ser encontrada em três conjuntos de fatores. O primeiro refere-se ao esgotamento de uma série de condições favoráveis ao País que haviam permitido acelerar o ritmo de crescimento, notadamente no segundo mandato do Governo Lula, quando o PIB expandiu 4,6% a.a. Entre essas variáveis, cabe destacar:
a) A reversão da tendência favorável das relações de troca do País, em função da desaceleração da China e da provável elevação dos juros nos Estados Unidos (juros mais elevados tendem a reduzir os preços das “commodities”); nos últimos 10 anos, os preços das “commodities” que o Brasil exporta aumentaram 35%, o que permitiu acelerar o consumo num ritmo superior ao crescimento do PIB (o consumo das famílias cresceu 38 trimestres consecutivos).
b) O esgotamento da capacidade de endividamento do consumidor; em 2003, a relação crédito/PIB era de 24% contra 53% nos dias de hoje; poder-se-ia argumentar que o grau de endividamento das famílias não é elevado, notadamente se comparado a países mais desenvolvidos; vale lembrar, no entanto, que juros mais elevados e prazos mais curtos de financiamento impõem maior comprometimento da renda a curto prazo.
c) A piora da situação fiscal inviabilizou a manutenção de “benesses” como desonerações, ampliação do Bolsa-Família, aumentos expressivos de salário mínimo, aposentadorias, etc; o alerta das agências de classificação de risco quanto à possibilidade de rebaixar o Brasil reforça essa perspectiva.
d) O maior crescimento da produção de bens e serviços acabou por “consumir” a já precária infraestrutura do País, que esteve longe de receber os investimentos necessários para “escoar” o PIB; a situação dos portos, por exemplo, tornou-se ainda mais precária com a última safra, que foi recorde.
O segundo conjunto de fatores está associado à condução da política econômica. O Governo insistiu em ampliar o consumo, quando
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