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Fundamentos Economicos

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Por:   •  25/10/2013  •  1.514 Palavras (7 Páginas)  •  411 Visualizações

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1. Leia atentamente o texto a seguir e responda as perguntas (a) e (b).

Raras e cobiçadas

3 de janeiro de 2011 | 19h00

Celso Ming

A notícia correu o mundo: em setembro, a China, usando como pretexto um incidente sobre soberania territorial, suspendeu as exportações de terras raras para o Japão. O governo de Pequim negou o embargo.

Independentemente dos vaivéns diplomáticos, o fato é que a China tem reduzido a exportação desse material estratégico e isso levanta no resto do mundo preocupações de todo o tipo.

Terras raras são um conjunto de 17 minerais não ferrosos cujos nomes esquisitos estão nos manuais de química: gadolínio, térbio, disprósio, lutécio… Até há pouco tempo eram apenas usados nos laboratórios de pesquisa.

Hoje, são essenciais na fabricação de produtos de alta tecnologia, como mísseis, ou em artigos de uso cada vez mais intensivo, como lâmpadas fluorescentes, telefones celulares, notebooks, painéis de energia solar e turbinas eólicas.

Apesar de o nome sugerir escassez, há jazidas em vários países, mas o seu processamento é caro e altamente poluidor. Isso explica o predomínio da China na mineração e no refino nas últimas décadas. Em 2009, por exemplo, respondeu por nada menos que 97% da produção mundial.

Depois de ter reduzido em 40% as exportações de 2010 em comparação com as de 2009, dia 28 o governo da China avisou que vai restringir ainda mais os fornecimentos a partir do primeiro semestre deste ano. A informação chega num momento em que a demanda mundial já ultrapassa a oferta. Um relatório do Congresso americano avalia a atual produção mundial em 124 mil toneladas por ano, enquanto o consumo já é de 134 mil toneladas, e deverá alcançar as 200 mil toneladas em 2014. Como se vê, a reciclagem vai ficar cada vez mais importante.

O maior prejudicado pelas decisões da China, o Japão (um dos principais importadores), começa a se mexer. Tóquio planeja investir 100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para garantir o suprimento. Outros países estão nessa rota. No dia 15 de dezembro, o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou documento que adverte sobre a necessidade de reduzir nos próximos 15 anos a dependência de metais raros de origem chinesa.”

Extraído do site do Jornal Estado de São Paulo, coluna do Celso Ming, publicada em 3 de janeiro de 2011, disponível: http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/

Aprendemos que o problema fundamental da economia é a escassez. A economia é a ciência que estuda a maneira como esses recursos escassos são distribuídos com o objetivo de produzir bens e serviços para atender o consumo da sociedade.

a) A partir do conteúdo estudado, você diria que o conceito de escassez implica em escolha? Por quê? (1,5 pontos)

b) Em caso positivo, dê dois exemplos citados no texto que caracterizam a necessidade de escolha em situação de escassez. (1,5 pontos)

2. Leia atentamente o texto abaixo e, considerando seus estudos até aqui, desenvolva a atividade que será proposta a seguir.

Ninguém acredita em oferta e procura

28 de dezembro de 2010 | 18h17

Paul Krugman

A questão do preço das commodities é curiosa; tenho recebido muita correspondência na linha do “Bem, o que é? Impressão excessiva de dinheiro ou ganância?” Mas por que teria de ser uma dessas? Por que não ser apenas uma questão de oferta e procura?

O que estamos vendo, afinal, é um aumento no preço das matérias-primas em relação ao de outros bens e serviços. Isso é o que normalmente acontece durante uma recuperação cíclica e não há nenhuma razão óbvia para ver nisso um sinal de uma inflação fatídica (a menos que se esteja determinado a ver esses sinais).

O que dizer de especulação e manipulação do mercado? Essas coisas acontecem; leitores antigos devem se lembrar de que em 2000-2001 eu estava realmente sozinho quando disse que a crise de eletricidade na Califórnia estava sendo causada por manipulação e não por uma real escassez, uma interpretação posteriormente confirmada por gravações reais de traders dizendo para usinas de energia fecharem.

Mas eu estava e continuo cético sobre a história de especulação em 2007-2008, pela falta de evidências da acumulação de estoques; e, desta vez, o fato de que os preços ainda estão bem abaixo do pico anterior sugere que não pode haver toda essa manipulação envolvida.

Basicamente, isso parece um rápido crescimento da demanda em mercados emergentes (mas não aqui) colidindo com uma oferta limitada. E é curioso ver pessoas tanto de direita como de esquerda vendo algo de perverso e maligno na oferta e procura em ação.”

Extraído do site do Jornal Estado de São Paulo, coluna do Paul Krugman, publicada em 28 de dezembro de 2010, disponível: http://blogs.estadao.com.br/paul-krugman/

Commodity é um produto de diferentes produtores que os consumidores consideram ser a mesma coisa. Uns exemplos de commodities agrícolas são: a soja, o café, o trigo e o algodão.

Faça uma análise crítica do texto acima. Sua análise deverá conter um resumo da ideia principal contida no texto e seu posicionamento sobre o assunto discutido. Você poderá aprofundar sua análise do tema buscando outras fontes de pesquisa (livros, jornais, internet, ctc.). Entre 15 e 20 linhas. (3,0 pontos)

3. Leia atentamente as duas situações de mercado descritas a seguir.

I. Considere o mercado de automóveis de passeio aqui no Brasil. Em decorrência do aumento no preço da gasolina, a quantidade comercializada de automóveis de passeio foi reduzida drasticamente.

II. 2010 foi um ano excelente para os vinhedos da região de Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul, que produziram uma colheita recorde, ou seja, uma super safra.

Nas duas situações, antes de cada evento, o mercado está em equilíbrio.

Pergunta-se:

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