GERENCIAMENTO ESTRATEGICO DE CUSTOS
Monografias: GERENCIAMENTO ESTRATEGICO DE CUSTOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: VIDA123456789 • 25/9/2013 • 1.451 Palavras (6 Páginas) • 468 Visualizações
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Categoria: Ciências
Enviado por: 18 setembro 2013
Palavras: 1620 | Páginas: 7
A Importância de Um Índice de Preço Próprio numa Economia Desindexada
O Brasil passa por uma fase de transição, tanto política como econômica. Tendo isso em vista o atual governo brasileiro vem fazendo mudanças no país, entre elas a desindexação da economia, que significa dizer que os reajustes de preços e salários não mais estão oficialmente atrelados a um índice econômico. Esta medida tem causado uma série de protestos por parte de sindicatos, no que diz respeito ao reajuste de salários. Já no que diz respeito aos reajustes dos preços pouco se tem comentado.
No entanto parece-nos que esta é uma boa oportunidade para esclarecermos algumas particularidades no que tange aos índices de preço oficiais habitualmente utilizados pelas empresas.
Existe uma série de índices de preços apurados por entidades competentes como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia Econômica (IBGE) entre outros. No entanto, na sua grande maioria, estes índices de preços têm seu universo de pesquisa nos gastos de pessoas físicas, o que nada tem a ver com os gastos das empresas, fato que gera grandes distorções. Grosso modo podemos dizer que uma empresa de parafusos aumenta o preço do seu produto em decorrência do aumento do preço do chuchu.
Alguns índices setoriais, também calculados por estas entidades, amenizam em parte as distorções ocorridas quando as empresas se utilizam destes índices de preços. Mesmo assim, estes índices setoriais não retratam com precisão o que ocorre na empresa, pois tomam como base a média do setor, não considerando as diferenças específicas de cada empresa, já que nem todas consomem os mesmos produtos, nos mesmos meses e nas mesmas quantidades, além de não possuírem a mesma estrutura de despesa.
Num ambiente indexado o uso dos índices de preços oficiais já é totalmente desaconselhável para as empresas, já que em nada refletem a realidade. Nesse sentido é bastante coerente que a empresa possua um índice de preços próprios, que será calculado a partir dos reais aumentos de custos e despesas específicos da empresa.
Num ambiente desindexado a importância de um índice de preço próprio é ainda maior, já que este fornecerá um parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e salários. Além disso existem outras vantagens em conhecer o índice de preço próprio como: aprimoramento da administração de custos e despesas, centrando “fogo” nos itens de maior relevância, determinação de preços–limite de compra nas negociações com os fornecedores, avaliação do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de giro, comparação entre as alternativas de investimento da empresa e o seu índice de preço próprio, que representa seu próprio custo de oportunidade entre outras.
O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão gerencial de grande valia para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas que conhecem seu índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão gerencial, consiste em um fator adicional que imprime maior competitividade à empresa.
Fonte: http://dennymarquesani.sites.uol.com.br/semana/aimportn.htm acesso em 10.05.12
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Custos
Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
Exemplo: Matéria prima utilizada na formação do produto
De acordo com a NPC 2 do IBRACON, “Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.”
Segundo Martins (2003) “Custos representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto, estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade”.
DESPESA
Todos os bens ou serviços consumidos na manutenção de atividades operacionais e na obtenção de receitas, não vinculadas á produção de bens e serviços.
Exemplos: Comissão de representante sobre as vendas efetuadas, folha de pagamento do pessoal administrativo (contabilidade, finanças, vendas).
“Despesas – Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas”. (MARTINS, 2003)
Custeio por Absorção com departamentalização
Procurando minimizar as dificuldades no rateio dos custos indiretos, Neves e Viceconti (1995, p 43) explicam que “o critério de rateio pode tornar-se mais preciso quando se adota a
departamentalização para a distribuição dos custos fixos”. Indo mais além, os mesmos autores entendem que a departamentalização consiste em dividir a fábrica em segmentos, chamados de departamento, que na visão de Martins (2003, p. 65) “é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por homens e máquinas (na maioria dos casos)
desenvolvendo atividades homogêneas”.Nos departamentos serão debitados todos os custos de produção nele incorridos, e atribuídos na sequência aos produtos. Estes departamentos podem ser considerados de produção quando causam qualquer tipo de alteração sobre o produto diretamente e os que nem recebem o produto. Já aqueles que não promovem tal modificação direta sobre os produtos são chamados de departamentos de serviços (MARTINS
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