GESTÃO EMPRESARIAL: Gerenciamento Das Micro E Pequenas Empresas Do Oeste De Santa Catarina
Monografias: GESTÃO EMPRESARIAL: Gerenciamento Das Micro E Pequenas Empresas Do Oeste De Santa Catarina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jdo0205 • 15/1/2014 • 3.409 Palavras (14 Páginas) • 654 Visualizações
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
MBA EXECUTIVO EM FORMAÇÃO DE CONSULTORES EMPRESARIAIS
GESTÃO EMPRESARIAL: Gerenciamento das Micro e Pequenas Empresas do Oeste de Santa Catarina
BUSINESS MANAGEMENT: Management of Micro and Small Enterprises of West Santa Catarina
Janes Sandra Dinon Ortigara
jdoconsultoria@yahoo.com.br
Orientador(a): Prof. Anacleto Angelo ortigara, Dr.
Anacleto@sc.sebrae.com.br
RESUMO
Palavras-chave:
ABSTRACT
Keywords:
1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais as Micro e Pequenas Empresas (MPE’s) estão voltadas para a geração de trabalho e renda no Brasil e no mundo. Vivemos diante de grandes mudanças tecnológicas, nos processos de trabalho e principalmente a inqlinação para redução de número de empregos, o que nos remete a uma reestruturação da economia global.
Em pesquisa realizada pelo Sebrae – SP (2007), no Brasil existem 5,1 milhões de empresas. Desse total, 98% são micro e pequenas empresas e, esses pequenos negócios, formais e informais, respondem por mais de dois terços (67%) das ocupações de postos de trabalho do setor privado, e por cerca de 20% do PIB nacional.
Segundo a Receita Federal do Brasil (RFB) (2012), o número de trabalhadores por conta própria no país já ultrapassou a marca de 2,5 milhões, são os Empreendedores Individuais (EI), que saíram da informalidade.
Recente pesquisa realizada pelo Dieese (2011), em Santa Catarina temos 133.734 empresas, 86% são consideradas Microempresas e 28,6% Pequenas Empresas.
Santa Catarina tem em seus registros um total de mais de 88 mil empreendedores individuais formalizados. Destes, 27,9 mil entraram para a estatística neste ano, superando a marca de duas mil formalizações registradas em 2011(SEBRAE – SC, 2012).
Os números acima mostram que o desempenho da economia nacional se dá pela ampla participação das Micro e Pequenas Empresas. Por outro lado, temos um alto índice de mortalidade dessas empresas, fato preocupante. Já pesquisa realizada pelo Sebrae -NA (2006) mostra que no Brasil 73,1% das empresas que iniciam suas atividades não resistem mais que dois anos. As que resistem tem o índice de mortalidade reduzida a cada ano de sobrevivência. No entanto, os empresários continuam com as mesmas dificuldades durante o tempo que estão com a empresa em atividades.
O estudo também revela que o principal problema para o grande índice de mortalidade é a falta de capacidade para gerenciar as diversas áreas (Mercado, Cliente, Processo Produtivo, Planejamento, Recursos Humanos, Finanças e Tecnologia entre outras), que implicam nas tomadas de decisão de todo e qualquer empreendimento, são falhas graves que levam uma empresa a falir (fechar).
Para viabilizar o estudo academico das empresas no âmbito de Santa Catarina é de suma importância que se responda a pergunta chave: quais fatores exercem influência na capacidade de gerenciar as diversas àreas da empresa?
As respostas a este questionamento, encontra-se nos elementos apontados pela pesquisa de caráter exploratório, documental, com amostra realizada em 26 municípios do Extremo Oeste Catarinense, em 221 Empreendedores Individuais e Micro e Pequenas Empresas.
Este artigo científico está dividido em cinco capítulos, o capítulo 1 propõe-se a contextualizar a pesquisa, definir seu problema, estabelecer os objetivos do trabalho, e suas justificativas.
No capítulo 2, é realizada a fundamentação teórica acerca dos assuntos que sustentam a pesquisa empírica, abordando conceitos relacionados ao tema do artigo, mais especificamente, a respeito do perfil, características e da gestão das empresas.
Na continuidade, no capítulo 3, apresentam-se os procedimentos utilizados para operacionalizar a investigação proposta, ou seja, a metodologia da pesquisa.
No capítulo 4, apresentamos a análise dos dados levantados na pesquisa ou seja responde-se a pergunta de pesquisa.
No capítulo 5, apresentam-se as principais conclusões, reflexões e descobertas obtidas com a realização deste trabalho.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
O principal desafio da administração é a de compreender os objetivos propostos pela empresa, convertendo o plano de ação em metas definidas e resultados mensuráveis, através de um bom planejamento, gestão e controle de um conjunto de forças realizadas em todas as áreas, em todos os níveis da empresa, a fim de atingir os objetivos e os resultados propostos da forma mais satisfatória.
Para Maximiano (2004, p.26, 29) “a administração é um processo dinâmico, que consiste em tomar decisões sobre o uso de recursos, para realizar objetivos”. O autor ainda destaca que “administrar é um processo complexo, que compreende três aspectos principais: tomar decisões, administrar pessoas e trabalhar com informação”.
2.2 CAPACIDADE EMPREENDEDORA
De acordo com Birley & Muzyka (2001), a capacidade empreendedora é uma abordagem à administração que definimos com a exploração de oportunidades independentemente dos recursos que se tem à mão.
Para Stevenson e Jarillo (1990) empreendedorismo é um processo pelo qual indivíduos em sua própria empresa ou dentro de organizações perseguem oportunidades sem considerar os recursos que controlam. Não é nenhum conjunto de característiccas da personalidade nem uma função econômica, É, isto sim, um padrão coeso e mensurável de comportamento gerencial.
Saber empreender é olhar a vida por um outro ângulo. É ser capaz de ver na dificuldade uma oportunidade. Drucker (1998) “ é empreendedor quem busca a mudança, reage a ela e a explora como sendo oportunidade”.
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