Gestao Do Conhecimento
Monografias: Gestao Do Conhecimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: silvaferreira • 7/10/2013 • 1.148 Palavras (5 Páginas) • 483 Visualizações
Resumo
Este artigo trata da gestão do conhecimento como uma importante ferramenta de estratégia organizacional, por meio de um processo pelo qual a organização cria riqueza a partir do seu conhecimento, explícito ou tácito, que norteia o seu capital intelectual. Esse conceito está caminhando rapidamente para ser prioridade nas organizações para o desenvolvimento de inovação e manutenção da competitividade. No entanto, gerenciar o conhecimento vai além de investimentos em tecnologia da informação. Fundamenta-se em uma cultura de criação e compartilhamento do conhecimento, baseada na aprendizagem organizacional. Transformar o conhecimento em valor nas organizações tem sido um dos maiores desafios.
Palavras-chave
Gestão do conhecimento; organizações de aprendem; mudanças organizacionais
Para compreender a aplicação destes conceitos é
relevante analisar previamente as mudanças pelas quais
a sociedade contemporânea tem passado, bem como a
velocidade destas transformações. Se observarmos, por
exemplo, a distribuição dos cem inventos que mudaram
a história da humanidade ao longo do tempo, teremos
uma nítida visão sobre a aceleração desse processo. Nos
2,6 milhões de anos que vão do período paleolítico -
época em que foram geradas as primeiras ferramentas
de pedra e deram início à jornada do homem rumo à
civilização e domínio da natureza - até o surgimento da
Era Cristã, foram registrados cerca de dezesseis inventos
estratégicos. Nos primeiros dezoito séculos, essa cifra
passou para vinte e, somente no século XIX, forma
identificados 29 inventos, valor que saltou para 35 no
século XX (YENNE, 2003).
O conhecimento sempre esteve presente nas
diversas eras econômicas,
tanto na era
agrícola quando o
homem começou a
explorar de forma
sistemática os recursos
naturais disponíveis,
como na primeira
revolução industrial com
o surgimento da máquina
a vapor e da fiandeira, na
segunda revolução
industrial marcada pelo
advento da eletricidade e
motor de combustão
interna ou, mais
recentemente, a partir da
segunda metade do
século XX, com os
avanços associados ao
surgimento da microeletrônica
e produtos
correlatos (CASTELLS,
1999).
A diferença desta
fase atual de
desenvolvimento do
capitalismo, cunhada de
“Revolução da Informação”
ou “Terceira
Onda” (TOFLER,
Quadro 1: Os princípios da organização do conhecimento
O valor do conhecimento
Embora a gestão do conhecimento não seja
considerada uma prática nova - pois como acreditam
Davenport e Prusak (1998), mesmo antes da explosão
do assunto, bons gerentes já valorizavam a experiência
e o know-how de seus colaboradores -, foi somente
nos anos 90 que se começou a tratá-la como uma
estratégia organizacional (Hansen, Nohria e Tierney,
1999).
Dentre os fatores considerados pela vasta
literatura para esta nova postura das empresas, podemos
destacar:
- o aprofundamento do processo de globalização,
que caracteriza-se pela internacionalização das
economias, a queda das barreiras alfandegárias e
o surgimento de grandes blocos econômicos
regionais
Em outras palavras:
- Conhecimento tácito: são os conhecimentos
inerentes às pessoas, isto é, as habilidades que estas
possuem. Trata-se da parcela não estruturada do
conhecimento, a qual não pode ser registrada e/ou
facilmente transmitida a outra pessoa. Exemplo: para
andar de bicicleta é preciso experimentar, tentar, cair e
sentir.
- Conhecimento explícito: são os conhecimentos
estruturados e capazes de serem verbalizados. É a parte
estruturada e objetiva do conhecimento, que pode ser
transportada, armazenada e compartilhada em
documentos e sistemas computacionais. Fazem parte do
conhecimento explícito: normas, registros de
bibliográficas, livros, procedimentos de trabalho,
documentos
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