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Gestão De ética

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Por:   •  19/10/2013  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  482 Visualizações

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VALORES E DIRETRIZES PARA PROPOSTA DE MODELO DE GESTÃO DA ÉTICA

Por que as empresas estão implantando códigos de ética?

O código de ética é um facilitador para se aliar lucros, produtividade, qualidade e eficiência de produtos e serviços, além de outros valores intangíveis que advêm das pessoas que integram as empresas, tais como honestidade, justiça, cooperação, compreensão.

A empresa ética e com alma tem uma filosofia de trabalho que prioriza a coerência entre o que se diz e o que se faz. Preservam os valores. São reconhecidas no mercado por essa postura.

O importante é que deverá estimular a vivência prática de seu conteúdo no dia-a-dia.

Código de ética da empresa com alma

O código de ética é um instrumento de realização da filosofia da empresa, de sua visão, missão e valores. “É a declaração formal das expectativas da empresa à conduta de seus executivos e demais funcionários.” O código de ética deve ser concebido pela própria empresa, expressando sua cultura. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. É um instrumento que serve de inspiração para as pessoas que aderem a ele e se comprometem com seu conteúdo. É imperioso que haja consistência e coerência entre o que está disposto no código de ética e o que se vive na organização. Se o código de conduta de fato cumprir o seu papel, sem dúvida significará um diferencial que agregará valor à empresa.

Por que implantar códigos de ética?

As empresas estão implantando a ética porque tem a faculdade de:

• Fornecer critérios ou diretrizes para que as pessoas se sintam seguras ao adotarem formas éticas de se conduzir.

• Garantir homogeneidade na forma de encaminhar questões específicas.

• Aumentar a integração entre os funcionários da empresa.

• Favorecer ótimo ambiente de trabalho que desencadeia a boa qualidade da, alto rendimento e, por via de consequência, ampliação dos produção negócios e maior lucro.

• Criar nos colaboradores maior sensibilidade que lhes permita procurar o bem-estar dos clientes e fornecedores e, em consequência, sua satisfação.

• Estimular o comprometimento de todos os envolvidos.

• proteger interesses públicos e de profissionais que contribuem para a organização.

• Facilitar o desenvolvimento da competitividade saudável entre concorrentes.

• Consolidar a lealdade e a fidelidade do cliente.

• Atrair clientes, fornecedores, colaboradores e parceiros que se conduzem dentro de elevados padrões éticos.

• Agregar valor e fortalecer a imagem da empresa.

• Garantir a sustentabilidade da empresa.

Essas são as respostas que respondem à pergunta formulada no título. Elas levam as pessoas a acreditarem na possibilidade de explorar um caminho que abre espaço para que percorram juntos, sem antagonismo, os valores intangíveis e os resultados econômicos.

As pessoas que se dedicam podem facilmente identificar, senão todos, ao menos alguns dos efeitos gerados nas empresas e nos seus colaboradores, durante e após o processo de implantação da ética ou de um guia de conduta.

A crescente preocupação dos empresários

Os líderes empresariais perceberam que a ética passou a ser um fator de competitividade. Por isso é crescente a preocupação, entre os empresários com a adoção de padrões éticos para suas organizações. Sem dúvida, os integrantes dessas organizações serão analisados através do comportamento e das ações por eles praticadas, tendo como base um conjunto de princípios e valores.

Da mesma forma que o indivíduo é analisado pelos seus atos, as empresas (que são formadas por indivíduos) passaram a ter sua conduta mais controlada e analisada, sobretudo após a edição de leis que visam à defesa de interesses coletivos.

Todas as pessoas querem ser éticas . E a empresa?

De modo muito simples e resumido pode-se afirmar que é ético aquele que, livremente, com a consciência bem formada, responsabilidade e reta intenção, aplica a inteligência na procura da verdade e a vontade na busca do bem, em todas as circunstâncias. Nessa definição está a referência, o parâmetro da pessoa ética e pode-se afirmar com toda segurança, que existem muitas pessoas que se esforçam por atingir essa meta.

A fonte da Ética é a própria realidade humana, o ambiente em que se vive. Desta forma, o ambiente de trabalho, no qual se convive grande parte do dia, se desenvolve em uma sucessão de escolhas para tomadas de decisões e de práticas de virtudes, que nada mais são do que os valores transformados em ação.

A credibilidade de uma instituição é o reflexo da prática efetiva de valores como a integridade, honestidade, transparência, qualidade do produto, eficiência do serviço, respeito ao consumidor, entre outros.

Conclui-se, portanto, que quando se fala em empresa ética, quer se dizer que as pessoas que nela trabalham são éticas e buscam a excelência. Que os princípios e valores eleitos pelos seus fundadores e que impregnam a cultura da organização são éticos. Que os seus colaboradores, desde a alta administração até o último contratado, zelam pela conduta ética, e procuram exercer a liberdade com responsabilidade, tanto no seu relacionamento interno, como com o público externo.

Resumindo, as pessoas são éticas; a empresa é uma pessoa jurídica, uma ficção de direito que, como se disse, refletirá a conduta daqueles que a representam.

Vulnerabilidade das empresas

Em consequência, se a ética é questão de conduta das pessoas não cabe a indagação sobre que tipo de empresas são mais vulneráveis às fraudes e problemas éticos, se as pequenas ou as grandes. Cada ser humano desenvolve um papel na sociedade. São as convicções e comprometimentos das pessoas, que conduzidas pela sua consciência, bem ou mal formada, praticarão condutas éticas ou antiéticas. Qualquer um de nós está sujeito às fraquezas humanas e, portanto, torna-se um imperativo a manutenção de um esforço diário para a prática do bem. Assim, o problema não é das pequenas ou grandes

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