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Grande revelação

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Por:   •  18/11/2013  •  Seminário  •  8.867 Palavras (36 Páginas)  •  194 Visualizações

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A grande revelação que fez de Warren Buffett à

pessoa mais rica do mundo

Embora preste muitos serviços para empresas, nos últimos 200 anos Wall Street também tem funcionado como um grande cassino no qual jogadores, ao modo dos especuladores, fazem grandes apostas na direção das cotações das ações. Em seus primórdios, alguns desses jogadores obtiveram grande riqueza e proeminência. Tornaram-se personagens interessantes sobre os quais as pessoas adoravam ler na imprensa especializada. Em tempos modernos, os investidores institucionais – fundos mútuos, fundos hedge e sociedades de investimento – substituíram os grandes especuladores de antigamente.

Os melhores jogadores dessa nova geração desenvolveram programas de computador complexos a fim de medir a velocidade em que uma cotação está subindo ou caindo. Não é incomum para esses investidores informatizados comprar uma ação num dia e vendê-la no dia seguinte. Gestores de fundos hedge usam esse sistema e podem ganhar muitíssimo dinheiro para seus clientes. Esse frenesi especulativo de compra e venda vem acontecendo há muito tempo. No início da década de 1930, um jovem e empreendedor analista de Wall Street chamado Benjamin Graham percebeu que a maioria dos mais famosos investidores em ações não dava a mínima importância para os aspectos econômicos de longo prazo das empresas que estavam comprando e vendendo. O único fator relevante era se as cotações das ações estavam, no curto prazo, subindo ou caindo.

Graham também percebeu que, quando estavam dominados por seu frenesi especulativo, aqueles investidores às vezes faziam com que as cotações subissem até atingir níveis ridículos em relação às realidades econômicas de longo prazo do mercado em que as empresas atuavam. Também percebeu que aqueles mesmos famosos investidores às vezes provocavam a queda das ações a níveis insanos que, da mesma forma, não levavam em conta as perspectivas de longo prazo das companhias. Era nesses níveis insanamente baixos que Graham via uma oportunidade fantástica para ganhar dinheiro.

Quando começou a praticar o investimento em valor nos idos da década de 1930, ele se concentrava em achar empresas que estivessem sendo negociadas a menos da metade do valor que elas tinham em caixa. Ele chamava isso de “comprar um dólar por 50 centavos”. Buffett aprendeu sobre investimento em valor com Graham na Universidade de Columbia, na década de 1950, e depois, pouco antes deste se aposentar, foi trabalhar para ele como analista em sua firma em Wall Street. Lá, Buffett trabalhou ao lado do famoso investidor em valor Walter Schloss, que ajudou a instruir o jovem Warren na arte de identificar situações de subvalorização, recomendando a leitura das demonstrações financeiras de milhares de empresas.

Depois que Graham se aposentou, Buffett voltou para a sua Omaha natal, onde teve tempo de pensar sobre a metodologia de Graham longe da multidão enlouquecedora de Wall Street.

Durante esse período, percebeu algumas coisas inquietantes nos ensinamentos de seu mentor. A primeira era que nem todas as empresas subvalorizadas de Graham eram reavaliadas para cima; algumas, na verdade, acabavam indo à falência. Buffett descobriu que um punhado de organizações que ele e Graham haviam comprado e posteriormente vendido por causa da regra dos 50% continuavam a prosperar ano após ano; ao mesmo tempo, constatou que as cotações das ações dessas empresas estavam muito mais altas do que no momento em que Graham as havia vendido. Buffett decidiu que podia melhorar o desempenho do seu mentor aprendendo mais sobre a economia empresarial daquelas “superestrelas”. Ele descobriu que todas aquelas “superestrelas” se beneficiavam de algum tipo de vantagem competitiva que criava uma situação econômica semelhante a um monopólio, possibilitando que elas cobrassem mais ou vendessem mais produtos. Dessa maneira, ganhavam muito mais dinheiro do que as concorrentes.

Buffett também percebeu que, se a vantagem competitiva de uma empresa pudesse ser mantida por um período longo – se fosse “durável” –, então o seu valor subjacente continuaria a aumentar ano após ano. Ele também percebeu que o mercado – por meio dos investidores em valor ou dos especuladores, ou de uma combinação dos dois – reconheceria em algum momento futuro o aumento do valor subjacente da companhia e empurraria a cotação de suas ações para cima. quanto mais para baixo os especuladores de Wall Street jogassem a cotação das ações, menor seria o risco de ele perder seu dinheiro ao comprar uma participação. A cotação mais baixa das ações também significava maior potencial de valorização e obtenção de ganhos.

E quanto mais tempo ele mantivesse aquelas participações, mais tempo teria para aproveitar as ótimas condições econômicas subjacentes daquelas empresas. Tudo isso era uma contradição completa da máxima de Wall Street de que, para maximizar seus ganhos, você precisava aumentar o risco subjacente. Buffett havia descoberto o Santo Graal dos investimentos: um investimento no qual, enquanto seu risco diminuía, o seu potencial de ganhos aumentava. Ele podia pagar um preço justo por uma daquelas superempresas e, ainda assim, sair ganhando, contanto que mantivesse o investimento por tempo suficiente. E, para acrescentar a cereja a um bolo já delicioso, percebeu que, se mantivesse o investimento no longo prazo e nunca o vendesse, podia efetivamente adiar 18 os impostos sobre ganhos de capital para um futuro distante, permitindo que o seu investimento ficasse isento de impostos ano após ano enquanto fosse mantido.

Onde Buffett começa sua busca pela empresa excepcional Buffett percebeu que essas superempresas têm três modelos básico de negócios:vendem produto exclusivo, prestam um serviço exclusivo ou compram e vendem a baixo custo um produto ou serviço de que o publico sempre precisa.

Esse é o mundo de Coca-Cola, Pepsi, Budweiser e Philip Morris por meio do processo de necessidade e experiência só consumidor, e da promoção publicitária, esses fabricantes inseriram as historias de seus produtos em nossas mentes e, assim, nos induziram a pensar neles quando vamos satisfazer uma necessidade.

Buffett gosta de pensar que essas companhias conquistaram um lugar na mente do consumidor e, quando isso acontece, seus produtos nunca precisam ser modificados, o que, como você descobrirá, é um ponto favorável. A empresa também consegue cobrar preços mais altos e vender uma quantidade maior dos seus produtos, criando todo tipo de eventos econômicos maravilhosos que aparecem em suas demonstrações financeiras.

Vender um serviço exclusivo: empresas que prestam serviços de que as pessoas precisam e pelos quais

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