MARKETING NA ÁREA DA SAÚDE: Planos de saúde
Por: biasantossssss • 8/5/2019 • Trabalho acadêmico • 2.179 Palavras (9 Páginas) • 144 Visualizações
MARKETING NA ÁREA DA SAÚDE
SÃO PAULO
2019
MARKETING NA ÁREA DA SAÚDE: Planos de saúde
São Paulo
2019
Sumário
Introdução..........................................................................................................3
Crescimento do setor.........................................................................................4
Economia...........................................................................................................5
Governo.............................................................................................................5
Tecnologia e Mudanças Sociais........................................................................6
Política e Leis.....................................................................................................7
Tipos de planos de saúde..................................................................................8
Custos dos planos de saúde..............................................................................9
Principais planos de saúde................................................................................9
Conclusão.........................................................................................................11
Introdução
Neste trabalho iremos falar sobre o tema de planos de saúde no Brasil abordando os fatores incontroláveis que afetam o setor, o crescimento e os principais planos do mercado.
Crescimento do setor
Em dezembro de 2014, o total de usuários de planos de saúde era de 50,4 milhões e, em setembro de 2018, 47,3 milhões.
Segundo dados do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), os planos de saúde em 2018, se comparados com 2017, fecharam o ano em alta de 0,4% no número de beneficiados (64 mil novos beneficiários). Sendo assim, desde 2014 a primeira demonstração de uma possível recuperação no setor.
A tabela a seguir demonstra que 17 estados + Distrito Federal registraram crescimento no período de um ano, sendo como os principais estados: São Paulo, DF, Goiás, Mato Grosso e Paraná, tendo o maior ganho de beneficiários.
Tabela 1 - Crescimento do setor por estados brasileiros
[pic 1]
[pic 2]
Fonte: ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)
O crescimento demonstrado acima, é fruto de uma pequena melhora na economia do país, voltando a criar empregos com carteira assinada, devido a crise que país o enfrenta desde 2014.
Ademais, segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), ocorreu um pequeno aumento no número de planos coletivos empresariais (que representam dois terços do setor) durante o primeiro semestre de 2018 em comparação aos individuais e coletivos por adesão. Sendo este um bom sinal para o setor pois é de suma importância os planos empresarias para uma possível estabilização.
Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que o número de beneficiários de planos coletivos empresariais passou de 31,37 milhões para 31,52 milhões no período de um ano (junho de 2017 e junho de 2018). Ao mesmo tempo, a quantidade de beneficiários de planos coletivos por adesão e de planos individuais caiu de 6,46 milhões para 6,43 milhões e de 9,28 milhões para 9,12 milhões, respectivamente, no mesmo período.
Economia
Segundo pesquisa do Ibope Inteligência Os planos de saúde são apontados como o terceiro item na lista dos desejos dos brasileiros, perdendo apenas para a casa própria e a educação. Entretanto, apenas em 2015, cerca de 760 mil brasileiros tiveram que abrir mão desse sonho, consequência da recessão econômica, a alta da inflação e o grande número de demissões, fazendo com que a população brasileira perca drasticamente o seu poder de consumo. Esses fatores afetaram principalmente os Jovens, a classes B e C e os portadores de planos empresariais.
Porém, para continuar tendo acesso a uma saúde de qualidade, essa população mais afetada acabou migrando para modalidades mais baratas e preferindo planos regionais aos nacionais, sendo assim, o único modo encontrado para enfrentar o momento de crise. Algo ruim para as empresas de plano de saúde mais conceituadas no mercado porém uma grande oportunidade para empresas menores e regionais.
Além do citado acima, um outro problema que afeta as empresas é a inflação médica no Brasil, influenciada pelo surgimento de novas tecnologias, inclusão de novos procedimentos obrigatórios e o aumento da expectativa de vida da população, é uma das maiores do mundo. Mesmo assim, as operadoras de saúde possuem um reajuste máximo anual de 13,55% que é determinado pela ANS e que, ainda assim, fica abaixo do necessário. Essa situação acaba não sendo sustentável para as operadoras, especialmente para as menores.
Ademais, os impostos incidentes no setor equivalem a 26,7% do faturamento das empresas, além da alta do dólar trazer preocupações para a sustentabilidade do setor. Um exemplo disto é a moeda norte-americana acima de R$ 3 representa um aumento de 25% somente nos custos hospitalares, deixando os procedimentos muito caros e obrigando as operadoras a elevarem seus preços.
Governo
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi uma grande conquista da população brasileira, sendo reconhecido como um dos maiores do mundo e usado como modelo em muitos outros países.
Entretanto, a saúde pública no Brasil sofre desafios do mau gerenciamento e de falta de investimentos financeiros. Como resultado, temos um sistema em crise, na maioria das vezes insuficiente e com pouca qualidade para atender a população.
Os principais desafios da saúde pública no Brasil são:
• Falta de médicos: O Conselho Federal de Medicina estima que exista 1 médico para cada 470 pessoas.
• Falta de leitos: Em muitos hospitais faltam leitos para os pacientes. A situação é ainda mais complicada quando trata-se de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
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