MOTIVAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NO SERVIÇO PÚBLICO

Curso: Administração Pública – Polo: Paracambi

Disciplina: Psicologia Organizacional

Aluno: xxxxxxxxxxxxxxxx

Resenha Crítica

“MOTIVAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NO SERVIÇO PÚBLICO

Um Estudo de Caso sob Dois Ângulos Teóricos” (REAd – Edição 35 Vol. 9 No. 5, set-out 2003, 18 páginas) de Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D.Sc. e Alcindo Arcenio Pinheiro Gomes apresentam um artigo que estuda o grau de satisfação dos funcionários públicos de uma organização pública federal através de duas linhas de interpretação: dentro da teoria das necessidades de Maslow e outra, na teoria da motivação-higiene de Herzberg.

O Estudo procura através de resultados de questionários, coletar informações sobre a realidade do ambiente motivacional no funcionalismo público. Ressaltasse aqui o quanto os princípios burocráticos dominam o ambiente organizacional público. É louvável a iniciativa de estabelecer parâmetros sobre os níveis de satisfação no setor pois a insatisfação e desmotivação viraram quase folclore no imaginário da sociedade.

Um estudo sério, e conciso se faz necessário como termômetro indicador e referência ao desenvolvimento.

O nível de satisfação dos funcionários foi trabalhado sob os aspectos das necessidades humanas básicas como fisiológicas e auto-realização e os fatores higiênicos como a administração e o relacionamento interpessoal. Já a motivação foi estudada dentro de seus fatores diretamente ligados ao trabalho que os funcionários executam. Esses parâmetros se tornaram necessários dentro da realidade organizacional e gerou dados mais próximos da realidade geral dessas organizações. Os fundamentos teóricos em que se basearam os estudos foram a teoria behaviorista (resposta por estímulos), teoria cognitiva (motivação consciente), da motivação intrínseca (vida psíquica), Motivação higiene (ambiente) e finalmente das necessidades (carência). O amplo leque confere um maior grau de precisão dentro do estudo.

A coerência humana foi fator fundamental para as escolhas referenciais teóricas (Maslow, Herzberg, Bergamini e Acher). Elas se mostram particularmente complementares e abrangentes dentro de seus limites, o que demonstra uma escolha concisa e coerente com a proposta.

O questionário usado como fonte da pesquisa de satisfação se mostrou simples e prático, com seis níveis indicadores de satisfação tornando a medição mais instintiva, sem entrelinhas que poderiam complicar a compreensão por parte dos pesquisados.

As informações geradas interpretadas como referências de que o funcionalismo prima também pela satisfação pessoal, às vezes mais de que pela própria renumeração indica que a valorização do homem dentro do ambiente, mesmo que no caso tenha sido restrito a uma das categorias e seja naturalmente necessário mais trabalhos nesse sentido, é sem sombra de dúvidas um início de um novo meio de se observar o ambiente organizacional público. As mudanças que esse tipo de trabalho pode gerar em novas técnicas gerenciais são essenciais para um novo pensar público.