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Marketing Digital Empreendedorismo Tecnológico

Por:   •  8/12/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.515 Palavras (11 Páginas)  •  278 Visualizações

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Sérgio Eduardo Vieira Primo

MARKETING DIGITAL

Empreendedorismo Tecnológico

Belo Horizonte

2019

Sérgio Eduardo Vieira Primo

MARKETING DIGITAL

Empreendedorismo Tecnológico

Trabalho apresentado ao curso de Processos Gerenciais, na disciplina Marketing de Serviços e Relacionamento.

                 Orientador: Anderson Luiz Gomes da Silva

Belo Horizonte

2019

MARKETING DIGITAL

Empreendedorismo Tecnológico

DIGITAL MARKETING

Technological Entrepreneurship

                                                                               

                  FAMIG Faculdade Minas Gerais

        Orientadora: Elaine Cecília de Lima Oliveira

Resumo: O trabalho demonstra que o empreendedorismo existe desde a história antiga, que as necessidades do mercado sempre impulsionaram pessoas com características e visões específicas, os empreendedores; Que a partir do século XX o avanço tecnológico e de gestão das empresas, resultou em produtos e serviços diferenciados pela inovação e aprimoramentos tecnológicos constantes.

Palavras-chave: Empreendedor, Inovação, Empreendedorismo tecnológico, iPhone.

Abstract: The work shows that entrepreneurship exists since ancient history, that market needs have always boosted people with specific characteristics and visions, entrepreneurs; That from the twentieth century the technological advance and management of the companies, resulted in products and services differentiated by innovation and constant technological improvements.

Keywords: Entrepreneur, Innovation, Technological entrepreneurship, iPhone.

Sumário: 1 Introdução. 2 Conceito de empreendedor. 3 Conceituando a inovação tecnológica. 4 Caracterizando o empreendedor inovador tecnológico. 5 Conclusão. Referências.

1 Introdução

Buscando as raízes do empreendedorismo, encontramos registrado na história que uma das grandes molas propulsoras do empreendedor é o comércio. Desde a antiguidade havia intenso comércio entre a Europa e a Ásia através da Rota da Seda, que se estendia por 12 mil quilômetros, atravessando montanhas, desertos e estepes, da China até os portos de Antioquia, na Síria, e aos portos de Bursa e Constantinopla (a moderna Istambul), na Turquia. Desses portos, a Rota prosseguia por via marítima, até Veneza. Não era apenas um itinerário comercial era, sobretudo, um importante canal de comunicação entre os povos do Oriente e do Ocidente, pelo qual ocorria a transmissão, em mão dupla, de tecnologias, artes e religiões. Da China, através da Rota, chegaram invenções que revolucionaram a Europa: a tecnologia do papel, da impressão, da pólvora, e da bússola. Mas nos séculos seguintes essa rota foi fechada e o mercado europeu ávido pelas especiarias do oriente estimulou novos empreendedores, desenvolverem a tecnologia para a navegação transoceânica, restabelecendo esse comércio por vias marítimas.

2 Conceito de empreendedor

Na idade Média, o termo empreendedor era aquele gerenciava grandes processos de produção. Não existia o conceito de riscos, já que o empreendedor apenas gerenciava os recursos provenientes do governo.

Já no Século XVII, o empreendedor, assumia acordos contratuais com o governo para realização de serviços ou fornecimento de produtos. Os preços dos serviços e produtos oferecidos eram pré-fixados e o lucro ou o prejuízo era exclusivo do empreendedor. Richard Cantillon, importante escritor e economista da época, define as bases do empreendedorismo, diferenciando o papel do capitalista, àquele que investe o capital em um negócio sem se preocupar em administrá-lo, do papel do empreendedor, como sendo àquele responsável pelo sucesso ou fracasso do empreendimento.

No Século XVIII, devido principalmente ao inicio da industrialização, os papeis do capitalista e do empreendedor são definitivamente separados e sedimentados. Nos séculos seguintes, devido principalmente a definições ainda não claras sobre o termo; o empreendedor foi freqüentemente confundido com gerentes e administradores (o que acontece até hoje). Neste caso, são analisados meramente do ponto de vista econômico como aqueles que organizam a empresa, pagam funcionários, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista. O Século XX se caracterizou principalmente pelo incremento de invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas, por exemplo, nas áreas de telecomunicação e de geração de energia elétrica. Essas invenções, por sua vez, geraram inovações tecnológicas e o efetivo fortalecimento do empreendedorismo na sociedade mundial.

Nos últimos anos, devido principalmente ao rápido avanço tecnológico aliado a sofisticação da economia e dos meios de produção e serviços, foi necessária uma formalização de conhecimentos que antes eram obtidas de forma empírica. Esses fatores nos levam ao que é chamado atualmente de “Era da Inovação Empreendedora”, ou simplesmente, “Era do Empreendedorismo”. A tabela 1 mostra as principais características dessa nova era em relação ao velho modelo.

Velho modelo econômico

(Era da manufatura)

Novo modelo econômico

(Era da inovação empreendedora)

  • Dirigido pelos modelos clássicos
  • Força de trabalho (Poder dos músculos)
  • Recursos escassos (Materiais raros)
  • Retornos pequenos
  • Economias de escala
  • Barreiras de entrada
  • Ativos físicos
  • Sobrevivência dos maiores
  • Dirigido por novos modelos de negócios
  • Força de trabalho (Poder do conhecimento)
  • Recursos escassos (Imaginação e conhecimento)
  • Retornos maiores
  • Nova realidade de produção e estoque
  • Baixas barreiras de entrada
  • Ativos intelectuais
  • Sobrevivência dos mais rápidos

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