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Mercado de trabalho

Tese: Mercado de trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/11/2013  •  Tese  •  1.067 Palavras (5 Páginas)  •  231 Visualizações

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É a ciência que investiga a natureza e as causas das doenças humanas, procurando sua cura e prevenção. A saúde humana é o objeto de estudo do médico. Ele pesquisa e trata disfunções e moléstias, escolhendo os melhores procedimentos para preveni-las e combatê-las. Para isso, tem de estar sempre bem informado a respeito de novas drogas e equipamentos que proporcionem aos pacientes os diagnósticos e os tratamentos mais avançados e eficientes. Com um conhecimento aprofundado dos órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano, faz diagnósticos, pede exames, prescreve medicamentos e realiza cirurgias. Participa também de programas de prevenção e de planejamento da saúde coletiva. Há trabalho para o médico em hospitais, clínicas, postos de saúde e empresas. Grande parte atua também em consultório próprio. Pode trabalhar ainda como consultor em sites especializados, voltados para o exercício da medicina.

Fique de olho

Exame obrigatório em SP

Em 2012, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) estabeleceu que os médicos que se formarem a partir desse ano devem passar por uma prova para obter o registro profissional. A aprovação no exame, no entanto, não está atrelada à obtenção do registro – é exigida apenas a presença do candidato e a realização da prova. Já em nível nacional, tramita no Senado um projeto de lei que cria o Exame Nacional de Proficiência em Medicina, o que tornaria a prova um prérequisito para o exercício da profissão.

Mercado de Trabalho

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, há no Brasil cerca de 330 mil médicos - ou seja, um médico para cada 578 habitantes. Para atingir o nível dos Estados Unidos - que é de um médico para 411 pessoas -, o país ainda precisa formar mais 100 mil médicos. Daí a profissão se manter sempre em alta. A maior demanda vem do sistema público de saúde, na área de assistência básica, que inclui as unidades básicas e o Programa de Saúde da Família, em cidades do interior e periferias das metrópoles. Médicos especializados em emergência, anestesia, terapia intensiva e cirurgias de alta complexidade estão em falta no mercado. O mesmo acontece com os pediatras. "Em todo o Brasil há falta de pediatras, por isso a demanda é muito grande. Essa carência se deve, principalmente, pela rotina do profissional", diz Maurício Etchebehere, coordenador do Internato Médico da Unicamp. Uma pesquisa realizada em 2008 pelo Ministério da Saúde constatou que pediatria era a especialidade médica mais difícil de encontrar profissionais. Essa falta de profissionais já se reflete no valor dos salários. Se há dois anos o valores eram baixos, o mercado já observa melhorias. Como há poucos profissionais, os contratados recebem salários melhores. A desigualdade na distribuição dos médicos no Brasil, em que a maioria está nos grandes centros urbanos, torna a Região Norte muito atrativa: ali existe apenas um médico para cada grupo de 1.130 habitantes. "Quanto mais para o interior do país se vai, maior é a carência de profissionais", diz o professor da Unicamp. As novas áreas de atuação (veja lista ao lado) também devem aquecer o mercado. Só em relação à medicina paliativa, cerca de 650 mil pacientes precisam de cuidados desse tipo no país, a cada ano.

Salário inicial: R$ 3.120,00 (24 horas semanais em hospitais, clínicas, casas de saúde, laboratórios de pesquisas e análises clínicas); fonte: Sindicato dos Médicos de São Paulo.

As melhores escolas

5 estrelas

DF Brasília UnB. MG Belo Horizonte UFMG. PE Recife UFPE. RS Porto Alegre UFRGS. SP Botucatu Unesp. Campinas Unicamp. Ribeirão Preto USP. São Paulo Unifesp, USP.

4 estrelas

BA Salvador UFBA. CE Fortaleza UFC. GO Goiânia UFG. MG Uberaba UFTM. Uberlândia UFU. PA Belém UFPA. PR Curitiba PUCPR, UFPR. Londrina UEL. RJ Niterói UFF. Rio de Janeiro Uerj, UFRJ, Unirio. RN Natal UFRN. RR Boa Vista UFRR. RS Pelotas UCPel. Porto Alegre PUCRS. Santa Maria UFSM. SC Florianópolis UFSC. SP Campinas PUC-Campinas. Marília Famema. São José do Rio Preto Famerp. São Paulo FCMSCSP.

3 estrelas

AL Maceió Ufal. AM Manaus UEA, Ufam. BA Salvador Bahiana. CE Sobral UFC. DF Taguatinga UCB-DF. MG Belo Horizonte FCMMG. Juiz de Fora UFJF. MS Campo Grande UFMS. Dourados UFGD. MT Cuiabá UFMT. PA Belém Uepa. PB João Pessoa UFPB. PI Teresina UFPI. PR Cascavel Unioeste. Curitiba Evangélica, UP. Maringá UEM. RS Caxias do sul UCS. Passo Fundo UPF. Pelotas UFPel. Rio Grande Furg. SC Blumenau Furb. Itajaí Univali.

Curso

O currículo é puxado, o período é integral e há seminários e pesquisas, além dos plantões em hospitais. Nos dois primeiros anos, o aluno aprende matérias básicas, como anatomia e patologia. Outras disciplinas são bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, fisiopatologia dos sinais e sintomas das doenças, entre outras. Boa parte das instituições de ensino oferece disciplinas práticas no início do curso para que o aluno vá se familiarizando com as atividades. Lidar com pacientes, só a partir do terceiro ano, nas disciplinas profissionalizantes e no treinamento em atendimento. Os dois anos de residência médica, depois de formado, são para o graduado se especializar.

Duração média: seis anos.

O que você pode fazer

Acupuntura

Aplicação de agulhas.

Alergia e Imunologia

Mecanismos de defesa do organismo.

Anestesiologia

Aplicação de anestésicos.

Angiologia e cirurgia vascular

Artérias e veias.

Cancerologia

Câncer.

Cardiologia

Coração.

Cirurgia

(Cardiovascular, de cabeça e pescoço, geral, do aparelho digestivo, pediátrica, plástica e torácica).

Clínica médica

Organismo em geral.

Coloproctologia

Aparelho digestivo

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