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Miopia Em Marketing

Artigo: Miopia Em Marketing. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/6/2014  •  1.412 Palavras (6 Páginas)  •  570 Visualizações

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MIOPIA EM MARKETING

Profº:

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Bacharelado em Engenharia de Produção (EPR 15) - Marketing

23/10/2013

RESUMO

O autor quis passar a ideia de que a eficiência da produção não é garantia para a empresa no longo prazo, pois as necessidades dos consumidores também mudam e a empresa precisa dar atenção a estas mudanças mantendo o foco no cliente para sair na frente dos concorrentes. Para isso é preciso uma politica de marketing direcionada para as necessidades do cliente. O objetivo é destacar vários exemplos de miopia em marketing, de ideias muito pertinentes, principalmente para a época em que foi escrito e muitas dessas ideias são válidas até os dias de hoje. As afirmações atingem diretamente o setor que gerencia as organizações preocupadas com o planejamento e futuro sem focar no cliente. Para afirmação do texto foram coletadas informações sobre a realidade de algumas empresas da época que foram prejudicadas por má administração. Pode-se concluir que as empresas estavam preocupadas com a produção de bens ou serviços, e não faze-lo de acordo com a demanda e vontade do cliente.

Palavras-chave: Marketing, Clientes, Produtos.

1 INTRODUÇÃO

No texto "Miopia em Marketing", Theodore Levitt informa que as organizações em geral passam por um momento de expansão em algum período trazendo um entusiasmo repentino, fazendo com que seu desenvolvimento seja ameaçado. A situação de risco não é causada pelo mercado que se encontra saturado, mas sim, pelas falhas na administração comandadas pela cúpula que confiavam em seu plano de metas e estratégias desastrosas.

Essa falha surgia com a mentalidade de colocar os esforços no desenvolvimento do produto e não no atendimento das necessidades dos clientes. No decorrer do trabalho será citado através de uma série de exemplos contundentes, o risco que correm as organizações que buscam orientar sua produção em torno de seu próprio produto, buscando torná-lo o melhor entre todos e concentrando seus esforços em vender, apenas com intenção de empurrar a produção para o mercado, ao invés de compreender as necessidades deste mercado, através da correta prática do marketing.

2 MIOPIA NAS ORGANIZAÇÕES

O professor de Administração de Empresas em Harvard denominou essa falta de compreensão do futuro de Miopia de Marketing, uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com nitidez, mas os distantes são visualizados como se estivessem embaçados (desfocados). Este distúrbio pode ser é um exemplo típico do que acontece com várias empresas colocam colocar a tecnologia como centro das ações empresariais e esperam que haja uma boa aceitação do produto no mercado sem pensar nas necessidades do cliente.

De acordo com Theodore Levitt, as grandes falhas administrativas vêm do pensamento em que uma empresa existe para fabricar produtos ou realizar serviços e isso é um grande equivoco toda e qualquer empresa, de todos os ramos e segmentos de mercado, existem com uma única finalidade: satisfazer os clientes. Em meados de 1960 as estradas de ferro eram o meio de transporte de pessoas e de cargas mais utilizado, mas foi sendo substituída pelos carros, barcos e aviões, passou de setor que impulsionava o desenvolvimento do mundo para uma quase falência, pois, não atendiam as demandas, se preocupavam com as ferrovias e não com os clientes. Nesta época Hollywood, ícone na produção de filmes também passou por situação semelhante, visava apenas o setor cinematográfico que tinha como produto os filmes, quando na realidade teria que fornecer entretenimento. Com a chegada da televisão os filmes perderam espaço causando uma crise em Hollywood, sanada após a inclusão de roteiristas vindos da televisão que liquidaram as velhas empresas cinematográficas e focando em um entretenimento que agradasse a todos os públicos. A orientação voltada ao produto é a causa do declínio de muitas indústrias podendo ser verificado um padrão de comportamento, o qual chama-se "ciclo auto-ilusório", que é determinado por quatro condições, que é a crença de que o crescimento é assegurado por uma população em expansão, a crença de que não existe um substituto competitivo para o principal produto da empresa, o excesso de fé na produção em massa e nas vantagens do rápido declínio do custo unitário com o aumento da produção e a preocupação com um produto que se preste à experimentação científica cuidadosamente controlada, ao aperfeiçoamento e à redução dos custos de produção.

2 CICLO AUTO-ILUSÓRIO

Uma das indústrias que se expõem a este fluxo auto-ilusório, principalmente no que diz respeito à crença de que não existe um substituto competitivo para seu principal produto é a petrolífera em relação à gasolina. A indústria do petróleo é a muito utilizada e já passou por situações dificeis ao longo de sua história e conseguiu se sobressair, mas não aprendendo com os fatos ocorridos. Levitt descreve o percurso da indústria petrolífera desde a época em que sua orientação histórica para o produto estava no lampião, que foi massacrado pelas lâmpadas incandescentes, até o momento atual onde as petrolíferas continuam acreditando na ideia de que seus produtos são indispensáveis e continuam sem atentar para

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