Miopia em Marketing Theodore Levitt
Por: marycaires • 21/3/2021 • Resenha • 582 Palavras (3 Páginas) • 424 Visualizações
Atividade: Resumo do texto Miopia em Marketing
Miopia em Marketing – Theodore Levitt
O autor Theodore Levitt, neste texto, trouxe uma abordagem dos riscos que uma empresa está sujeita em ser conhecido e focar apenas no produto que fabricam.
Que a ameaça não ocorre apenas por influência do mercado, mas sim por falha na administração, pela alta direção como responsável pela definição dos objetivos de negócio e diretrizes. Como exemplo dessa falha de direcionamento, ele cita as estradas de ferro que cometeram o erro de posicionamento e ramo de negócio, focaram no produto e não no cliente e a indústria cinematográfica de Hollywood, também passou por essa “miopia” na definição do seu ramo de negócio, cinematográfico ou entretenimento.
Em contrapartida, o autor cita também exemplos de indústrias com orientação ao produto e técnicas indiscutíveis como a DuPont e Corning, que não se limitaram apenas a essas diretrizes, porém se preocuparam intensamente com o cliente e em satisfazer às necessidades deles.
Na afirmação abaixo, Levitt, resume bem essa questão do erro de análise:
“Dói-me ver a organização material e social mais avançada de o século passado afundar em ignominioso desprestígio por falta de ampla imaginação que a construiu. O que está faltando é a vontade das companhias de sobreviver e de atender ao público com engenhosidade e habilidade.”
A ameaça de obsolescência de um setor ou produto é abordada na forma como as empresas estão se estruturando para driblar a concorrência, mesmo que não exista risco imediato. Ou seja, as empresas precisar agir preventivamente a analisar ações para vencer a obsolescência do seu produto chefe, daquele que hoje é o seu “ganha-pão”.
Complementando a questão, o autor aborda o ciclo auto ilusório dos negócios de rápida expansão. Este ciclo revela grande ascensão e queda despercebida, através de quatro condições:
- A crença de que o desenvolvimento é assegurado por uma população em crescimento e mais opulenta;
Ou seja, a empresa acredita que o crescimento da população é diretamente proporciona a busca pelo seu produto.
- A crença de que não há substituto que possa concorrer com o principal produto da indústria;
As empresas acreditam fielmente que que os clientes são dependentes de seus produtos, por de repente, terem a liderança de determinado item e não possuírem a visão de melhoria e mudança de expectativas do cliente.
- Fé exagerada na produção em massa e nas vantagens na queda rápida dos custos unitários, à medida que aumenta a produção;
Preocupação das empresas em produzir cada vez mais, sem se preocupar com outras variáveis.
- A preocupação com um produto que se presta à experimentação cientifica cuidadosamente controlada, ao aperfeiçoamento e à redução dos custos de fabricação;
Em complemento ao item anterior, o autor destaca que as empresas só pensam em inovação e tecnologia, visando a redução de custos de produção e mais uma vez esquecem pontos importantes como necessidade e foco no cliente.
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