Modelo De Gestão
Exames: Modelo De Gestão. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: LehSa • 6/4/2014 • 331 Palavras (2 Páginas) • 318 Visualizações
9. A FACE REPUGNANTE – AS ORGANIZAÇÕES VISTAS
COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO.
Relatos sobre dominação no mundo das corporações, especialmente no que
diz respeito a como as organizações freqüentemente exercem um impacto negativo
junto a seres humanos e ambiente, aparecem com regularidade na maioria dos
jornais e revistas especializadas em negócios.
A metáfora da organização traz para o centro de nossa atenção o lado avesso
da vida organizacional, convidando-nos a examinar a extensão na qual representa
um aspecto intrínseco do modo pelo qual decidimos organizar.
Na maioria das vezes, quando estas questões são tratadas na teoria
organizacional, as mesmas são vistas como infortúnios, ou então como efeitos
colaterais não intencionais, ou ainda como questões ligadas à ética da organização
e ao relacionamento entre esta e a sociedade.
Ao considerar a metáfora da dominação como uma estrutura básica para a
análise organizacional, a discussão deste capítulo tenta colocar estas questões na
via principal, no sentido de que devem ser tratadas como dominantes nas
colocações sobre a natureza e sucesso das organizações na sociedade moderna.
Por exemplo, muitas empresas, sob outros aspectos excelentes, freqüentemente
possuem registros bastante questionáveis no que diz respeito ao impacto que
causam no ambiente, na força de trabalho das fábricas e no Terceiro Mundo.
Embora tem obtido uma condição desenvolvida e admirável em termos de certos
aspectos da prática gerencial interna, existe sempre um lado avesso desta
excelência que quase sempre é complemente ignorado.
O conceito de imaginação procura desenvolver uma atividade proativa em
relação ao modo pelo qual as organizações são e como elas poderiam ser. Acredito
que as pessoas podem mudar as organizações e a sociedade, mesmo que a
percepção e a verdade, ou as relações de poder verificadas através da história
possam tornar, às vezes, a mudança difícil.
De modo prescritivo, o autor demonstra que gostaria que todos percebessem
que a realidade é feita e não dada; reconhecer que ver e compreender o mundo é
sempre um ver como, em ver de um ver como sendo; e levar em conta uma ética e
uma responsabilidade social em relação às conseqüências pessoais e coletivas do
modo
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