Modelos Econômicos E Os Modelos Do Processo De Reforma Chinesa Nos últimos Anos
Monografias: Modelos Econômicos E Os Modelos Do Processo De Reforma Chinesa Nos últimos Anos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rosanamelo • 5/3/2014 • 494 Palavras (2 Páginas) • 662 Visualizações
O rápido crescimento da economia chinesa vem criando turbulências econômicas e afetando indústrias de todo o mundo. A China passou a ser vista como potência mundial e isso impactou muito na economia americana, tanto em importações quanto em exportações e isso resultou numa transformação na política econômica e práticas comerciais. O começo da transformação de uma economia (a produção era determinada pelo governo central em uma economia de mercado) foi possível graças a grandes reformas econômicas e à abertura geral da economia. A partir de 1979, Deng Xiaoping, (líder da China em 1978), introduziu um programa de reforma da economia que mudaria o funcionamento da estrutura econômica do país. Primeiro, suas reformas focaram o setor agrícola. Os preços da produção agrícola aumentaram, as restrições à produção e os impostos sobre essa, diminuíram e, o mais importante, a responsabilidade sobre a produção, a propriedade dos meios de produção e as decisões sobre as mesmas foram transferidas das comunas e governos locais para os próprios agricultores. Essas mudanças levaram ao aumento da renda familiar, o que, por sua vez, aumentou os investimentos, a poupança e a demanda total por bens em todo o país.
Na metade da década de 80, o setor industrial passou por reformas que permitiram a entrada de empresas privadas para complementar as empresas estatais já existentes, o que trouxe algumas liberalizações de preços e salários a essas últimas. Além disso, algumas dessas empresas estatais foram autorizadas a reter uma parcela dos lucros como incentivo pelo bom desempenho, e 14 grandes cidades localizadas ao longo da costa foram abertas ao comércio exterior e ao investimento estrangeiro. Essas reformas atraíram investimento estrangeiro direto sob a forma de novas empresas e de capital estrangeiro, o que proporcionou o desenvolvimento das indústrias de tecnologia e de infra-estrutura. Durante o final da década de 80 e início da de 90, as autoridades chinesas continuaram a melhorar o processo de reformas usando “modelos”para experimentar novas políticas e reformas. Eles implementavam modelos em regiões e em empresas específicas para avaliar o desempenho de uma política antes de implementar em todo o país. Assim, as reformas que não davam certo causavam poucos prejuízos. As exportações da China variavam de produtos têxteis e outros produtos manufaturados de baixo valor agregado como brinquedos, roupas e calçados, a produtos mais sofisticados como eletrônicos, móveis, materiais industriais entre outros.
Um dado interessante é de que, na década de 80 o investimento estrangeiro na China de menos de US$ 5 bi e em 2004 os investimentos já eram superiores a US$ 60 bi. Este fato atrai o resto do mundo.
A economia chinesa, até o dado momento, demonstra não parar de crescer e os investimentos e exportações são reflexo disto.
Apesar deste cenário muito positivo à China, ainda se discute muito a necessidade de melhorias em relação ao meio ambiente e à legislação trabalhista, mas ainda assim, a China não demonstra que perder seu lugar na economia mundial, ao contrário, demonstra que terá papel cada vez mais importante.
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