Novo Produto
Ensaios: Novo Produto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariasf • 29/9/2014 • 2.789 Palavras (12 Páginas) • 253 Visualizações
• ANÁLISE DO PRODUTO
Várias peças e acessórios usados pelas mulheres compõem o que chamamos de lingerie ou moda íntima, as conhecidas roupas de baixo. Formada por calcinhas, sutiãs, cintas-ligas, espartilhos e algumas outras peças, a lingerie desperta todo tipo de fantasias. Segundo Freud, a relação do erotismo com as roupas íntimas nada mais é do que o fetiche, ou feitiço. Isso acontece quando a satisfação pessoal se dá através de objetos ou ornamentos.
O cinema e as revistas também ajudaram a criar um clima de sedução e fantasia, despindo as musas de suas roupas e deixando-as apenas com suas roupas de baixo, cada vez mais bonitas e elaboradas.
A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências de uma nova mulher que foi surgindo, principalmente durante o século 20. A evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.
A lingerie atravessou o século 20 sempre acompanhando a moda e as mudanças de comportamento. Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino. Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80.
A indústria de lingerie, que continua crescendo, aposta agora em alta tecnologia. É possível encontrar no mercado desde modelos mais clássicos até os mais modernos, recheado de silicone, a última novidade.
Uma grande vantagem desse negócio de moda íntima ( neste caso calcinha e soutiens) é que são peças indispensáveis num guarda-roupa feminino. Todas as mulheres precisam, amam e apreciam ter diversos modelos e cores.
• HORIZONTE TEMPORAL DE PLANEJAMENTO
Estima-se um horizonte temporal de planejamento de 5 anos, pois acreditamos que nesse período teremos o reembolso do investimento inicial; dados consistentes em relação aos aspectos envolvidos na implementação da empresa; bem como, consolidação da marca no mercado.
• ÁREA DE MERCADO
A peça é íntima. Mas está cada vez mais à mostra. E justamente a exposição como peça que compõe o visual da moda e a sensualidade que ela exibe que fazem as mulheres, e também os
homens, consumirem cada vez mais lingerie. Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apontam que em 2005 o setor faturou R$ 2,7 bilhões e produziu 700 milhões de peças, um consumo per capita de quase oito peças por mulher brasileira no ano.
Não é à toa que a indústria da moda íntima cresce num ritmo mais acelerado do que a economia em geral. Em média, o segmento teve um crescimento de 20% no ano passado, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3%. E os empresários apostam que este é um mercado que ainda tem muito a ser explorado, já que, além das brasileiras, a criatividade e a qualidade empregada nas peças feitas no País agradam mulheres do mundo todo.
O público feminino tem a característica de ser muito consumista de lingerie. E tendências também apontam que os homens também estão comprando para dar de presente, pois são peças que não são mais feitas para esconder.
Neste segmento há muito espaço para crescimento desde que se aperfeiçoe constantemente e busque tecnologia e design para se diferenciar.
No município de Salvador foi encontrado o ambiente perfeito para impulsionar o investimento de moda íntima uma vez que dados do IBGE indicam que ela é a terceira cidade mais populosa do Brasil (2.714.119 habitantes) pela estimativa de 2005, depois de São Paulo e Rio de Janeiro. A Região Metropolitana de Salvador tem cerca de 3,6 milhões de habitantes sendo assim a segunda maior metrópole do Nordeste e 6º região metropolitana do Brasil.
De acordo com o censo realizado em 2000, Salvador apresentou uma população feminina de 52,9%, comparando-se com o censo de 1991 tivemos um crescimento da população feminina em% o que significa que temos um público-alvo considerável.
A Sweet Dreams irá ter como principal foco criar peças modernas, com qualidade, variedade de cores, tamanhos e principalmente modelos; com preços competitivos, buscando com isso ter um público eclético que aprecie peças com diferencial, focando a maximização dos lucros através do volume de vendas.
• ANÁLISE E PROJEÇÃO DA DEMANDA
Focada inicialmente no mercado interno, a Sweet Dreams pretende alargar sua demanda local para depois de ter uma marca consolidada, voltar-se para outros mercados.
Existe atualmente um significativo crescimento das importações de produtos têxteis, que de janeiro a maio de 2005 atingiram um volume de comércio de US$ 613,81 milhões, valor 4,39% maior que o registrado em 2004 em igual período, tem preocupado os empresários do setor. Entretanto, o segmento de roupas íntimasé o que parece estar imune à concorrência dos importados, ao contrário, consegue seduzir cada vez mais compradores no exterior, aumentando suas exportações graças à qualidade dos materiais (fios e tecidos), ao preço competitivo e principalmente ao design e modelagem ousada, que realçam as formas femininas. Segundo dados oficiais, juntamente com a moda praia, exportaram-se no ano passado 28 milhões de peças, representando US$ 60 milhões, ou 2,15% do total de milhões de peças, representando US$ 60 milhões, ou 2,15% do total de US$ 2,79 bilhões exportado pelo setor têxtil. Segundo o IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Empresarial, o mercado interno é quase que totalmente abastecido pela produção nacional enquanto as importações representam menos de 2% do volume consumido. O instituto também revela que o número de empresas formais que atuam no segmento cresceu 9% entre 2003 e 2004.
É importante ressaltar que parte da fabricação destes produtos no Brasil está nas pequenas e micro empresas que operam na forma de consórcios ou de maneira informal, não sendo possível dimensionar
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