Nutrição Boi De Corte
Dissertações: Nutrição Boi De Corte. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marin755 • 11/5/2014 • 4.800 Palavras (20 Páginas) • 380 Visualizações
INTRODUÇÃO
A bovinocultura de corte é dividida em três pilares básicos: genética nutrição e sanidade. Dentre os quais é importante ressaltar a nutrição, visto que é apartir dela que os animais irão atingir bons índices de produção.
É a partir da nutrição que os animais podem expressar todo seu potencial genético para produção, desenvolvimento e reprodução. As proteínas, gordura, açúcares, cálcio, minerais, vitaminas e água são elementos que devem compor a dieta, em diferentes quantidades e combinações, com um balanceamento que varia com a categoria animal, para que eles possam desempenhar todas as atividades vitais. Para que haja um bom aproveitamento dos nutrientes, o produtor precisa conhecer as classificações dos mesmos e as categorias de alimentos que compõem a dieta dos bovinos de corte.
1. NUTRIÇÃO
A nutrição animal é definida pelo conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos, usando-os para seu crescimento, reposição ou reparação dos tecidos corporais e também, para elaboração de produtos.
Os animais, sejam eles para consumo humano ou de estimação, merecem uma alimentação balanceada e de qualidade. A nutrição animal reúne os pontos importantes e imprescindíveis para a saúde de bovinos, eqüinos, suínos, caprinos, aves e outros. Um dos aspectos mais destacados relacionado a esse tema se refere ao manejo correto dos elementos contidos na nutrição de animais de corte, ou seja, aqueles que serão direcionados para o consumo humano, pois esse fator influencia diretamente na saúde do homem.
O principal objetivo da nutrição animal é propiciar uma produção com baixo custo, respeitando princípios básicos para que não ocorram riscos à sociedade consumidora de produtos de origem animal. Os quesitos que auxiliam nessa meta são: ecologia, qualidade dos produtos e responsabilidade. O primeiro está diretamente relacionado às medidas de desenvolvimentos sustentáveis; a segunda, com as condições dos alimentos que, por sua vez, são encaminhados para fins alimentícios; a terceira, relacionada ao trabalho que envolve a vida do animal e a do homem.
Estão disponíveis em uma alimentação balanceada: fibras, proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais em proporções adequadas para a digestão. E, caso o alimento seja preparado manualmente pelo tratador, é importante lembrar-se da necessidade de uma supervisão de um especialista para que esse alimento seja formulado corretamente. Outro elemento indiscutivelmente crucial na criação de animais é a disponibilização de água para que saciem a sede.
Geralmente, os produtos disponíveis no mercado apresentam em suas embalagens, principalmente em indicações de rótulo, a que os nutrientes se destinam, além de outras especialidades.
É a partir dela que os animais podem expressar todo seu potencial genético para produção, desenvolvimento e reprodução. As proteínas, gordura, açúcares, cálcio, minerais, vitaminas e água são elementos que devem compor a dieta, em diferentes quantidades e combinações, com um balanceamento que varia com a categoria animal, para que eles possam desempenhar todas as atividades vitais. Para que haja um bom aproveitamento dos nutrientes, o produtor precisa conhecer as classificações dos mesmos e as categorias de alimentos que compõem a dieta dos bovinos de corte.
2. ALIMENTOS
Os volumosos e concentrados são alimentos indispensáveis no manejo alimentar do gado.Podemos dividi-los em duas frações básicas: água e matéria seca. Vamos considerar que o valor nutritivo está na matéria seca, composta por matéria orgânica e mineral. A primeira contém carboidratos e lipídios que fornecem energia, e, ainda, dois outros elementos: proteínas e vitaminas. Já o mineral contém macro e micro elementos. Todos eles estão presentes nos dois principais alimentos fornecidos ao gado, volumosos e concentrados.
2.1. VOLUMOSOS
Alimentos volumosos são aqueles que contêm alto teor de fibra bruta (mais que 18%) e baixo valor energético, ou menos que 60% de NDT, que correspondem à soma de todos os nutrientes digestíveis, exceto cinzas e vitaminas contidas no alimento. Nesse grupo incluem-se as pastagens, as forrageiras para corte, fenos, silagens, restos culturais, resíduos de agroindústrias, cascas, sabugos e outros.
2.2. CONCENTRADOS
Os alimentos concentrados são aqueles que apresentam menos de 18% de Fibra Bruta em sua composição, porém alto teor energético, ou mais de 60% de NDT. São mais concentrados em nutrientes quando comparados aos volumosos. Podem ser divididos em energéticos e protéicos. Os primeiros, apresentando menos de 20% de proteína bruta, são representados principalmente pelos grãos de cereais (milho, sorgo, trigo, arroz, etc.) e seus subprodutos, raízes e tubérculos (mandioca, batata, etc.), as gorduras e os óleos de origem vegetal ou animal. Os protéicos apresentam mais de 20% de proteína bruta em sua composição e podem ser de origem vegetal, como as oleaginosas (soja, algodão, amendoim, etc.), de origem animal (farinha de carne, sangue, pena, etc.) excluídos os ossos e gorduras, subprodutos (farelos), excrementos de aves, “cama” de animais, biossintéticos etc.
3. NUTRIÇÃO BOVINA NO SISTEMA INTENSIVO
A alimentação do rebanho é à base de pasto, com suplementação mineral à vontade. Na primeira estação seca após a desmama, os machos recebem suplemento alimentar em pastagem; na segunda, são terminados no próprio sistema intensivo ou em confinamento.
O desempenho animal em pastagens é determinado principalmente pela ingestão de nutrientes. Esta por sua vez, é determinada pela composição bromatológica e pelo consumo de forragem pelo animal.
Animais mantidos em pastagens tropicais durante a seca, com baixos teores protéicos e energéticos e recebendo apenas suplementação mineral, normalmente apresentam perda de peso durante esse período. Nesse caso, o teor baixo de proteína na forragem limita a fermentação ruminal, a degradação da fração fibrosa do alimento e a ingestão de forragem, resultando via de regra em ingestão insuficiente de proteína e energia para desempenho satisfatório do animal. A manutenção do peso ou ganho moderado na primeira seca após a desmama pode ser obtido com estratégias específicas de suplementação com doses restritas ou moderadas (0,1 a 0,5% do peso corporal - PC) de suplementos
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