O Déficit Público Americano
Artigos Científicos: O Déficit Público Americano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lucashmiranda • 20/10/2014 • 640 Palavras (3 Páginas) • 172 Visualizações
Na tentativa da administração de Reagan em reativar a economia norte americana, cortando os impostos dos mais ricos e elevando os gastos públicos (principalmente os militares), injetando assim, mais dinheiro na economia.
Menos Receita e mais Despesas, resultaram no surgimento do déficit nas contas públicas, visando financiar o déficit o governo recorria a empréstimos. Em 1989, a dívida pública dos EUA já era de US$ 2,7 trilhões, entretanto Clinton, em sua administração, conseguiu equilibrar as contas públicas, chegando inclusive a gerar superávit de US$ 236 bilhões.
Legou a Bush um superávit de US$ 236 bilhões, porém, em seu primeiro ano de mandato, Bush transformou este superávit em déficit, conforme a seguinte evolução:
EUA: déficit público (% do PIB)
2001 2002 2003 2004
0,2 3,3 4,0 4,9
De 2004 para cá, esse déficit tem estado em torno de US$ 400 bilhões ao ano. A conseqüência foi o crescimento da já elevada dívida pública, que teve o seguinte comportamento:
Em 2007, essa dívida já representava 70% do PIB. Isso foi produto da repetição, por Bush, da estratégia adotada por Reagan na década de 1980. Ao assumir, no começo de 2001, a economia estadunidense estava mergulhando em um processo recessivo: a produção industrial caiu 4,7%, na base anualizada, no primeiro trimestre de 2001, a produção de bens duráveis (aí incluindo bens de capital) desabou em 10,2% e o investimento, em 2,1%.
O PIB naquele ano cresceu apenas 1,2%, contra uma média de 4,1% nos dois anos anteriores.
Em meados de 2001 e 2002 o mercado imobiliário dos Estados Unidos entrou em expansão. Comprar casas passou a ser objetivo de quem queria, além do imóvel próprio, fazer algum investimento ,comprava-se barato, revendia-se mais caro, tudo com dinheiro de empréstimos. Tudo isso depois que o Federal Reserve passou a diminuir os juros e incentivar empréstimos e financiamentos, para fazer consumidores e empresas gastarem mais. Mais dinheiro circulando, mais liquidez no mercado, maior é a especulação financeira mundial.
A partir de então, o crédito começou a rolar solto, empresas hipotecárias, bancos e financeiras começaram a emprestar e financiar cada vez mais. Qualquer um poderia retirar um empréstimo ou financiar um imóvel. Surgiram os chamados “subprimes”, os clientes de um segmento de renda mais baixa. Esse segmento é constituído também de mutuários (as pessoas que retiram os empréstimos) que não conseguiam facilmente comprovar renda ou tinham algum histórico de inadimplência
Mas o mercado estava tão empolgado com tanto gasto dos americanos que bancos e outras instituições financeiras começaram a adquirir das hipotecárias os créditos “podres”, ou seja, os créditos dos subprimes. Eles eram misturados a créditos de clientes “primes” (os que tinham nome limpo e crédito na praça) e passados adiante. Desta forma, cada vez mais empréstimos eram feitos.
A crise começou a pipocar quando os tais subprimes mostraram suas condições, simplesmente não pagaram seus empréstimos, para alguns o prejuízo foi perder suas casas e, para muitos outros,
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