O Marketing Cultural
Por: Igor Chiconi • 27/5/2018 • Dissertação • 633 Palavras (3 Páginas) • 359 Visualizações
Marketing cultural
Sobre:
O marketing é um dos principais fatores do sucesso para uma organização, contentos técnicas e métodos para otimização do mercado para atingir potenciais consumidores, identificado necessidades e desejos relacionados aos diferentes tipos de consumidores existente no mercado, para isso o marketing precisa continuar a se adequar aos novos surgimentos de mercados, produtos e serviços em relação aos potenciais clientes. Sendo sempre relacionado a existência da marca e das organizações juntos aos consumidores, o marketing se viu a necessidade de ser estender para outras perspectivas de relações com o mercado e consumidores, abordando estratégias como o marketing político, entretenimento, pessoal, social e cultural.
O marketing cultural é uma estratégia focada na ação em que é utilizada a cultura na comunicação, para que desse jeito ela possa projetar ou expandir o nome, a marca, a imagem ou a empresa. Este conceito de marketing começou a se expandir em 1966, devido ao discurso do investidor, empresário americano e fundador da Stanford Oil Company, John Davison Rockfeller. Durante o seu discurso (cultura e corporações), Rockefeller comentou da importância do investimento e incentivos na cultura para as organizações, porque para Rockfeller, ‘‘quando uma empresa investe em cultura, ela está beneficiando a si mesma. ’’
Já no Brasil, o marketing cultural foi se estabelecendo durante a década de 90, porém esse tipo de estratégia vem sendo bastante abordada pelas empresas devido a sua importância e seus benefícios que agregam a marca, trazendo valores e benefícios para empresas e sociedade.
Por que as organizações investem e aplicam o marketing cultural?
Mesmo sendo um estudo recente, o marketing é uma ciência existente a longos anos durante gerações, e durante esse período houve mudanças no posicionamento das empresas devido as diferentes tendências que houve no mercado e nos consumidores.
O marketing precisou evoluir para acompanhar e seguir as mudanças sociais em cada era. Philip Kotler dividiu o marketing em três eras. A primeira era se passou na revolução industrial, possuindo foco apenas na promoção e comercialização do produto pela massa. Nesta era os produtos tinham só atendiam as necessidades físicas dos consumidores, não havendo muita comunicação entre os consumidores e as organizações.
Na segunda era, o marketing passou a se concentrar nos consumidores devido a facilidade de encontrar informações dos produtos através dos meios de comunicação.
A parti da terceira era, as empresas percebem que os consumidores são seres complexos e com diferentes características e suas escolhas de produto e serviços são escolhidos por organizações que participem de projetos criativos voltados para sociedade, então o marketing passa colaborar e participar da cultura dos seus consumidores e projetar uma melhor imagem, criando também produtos e serviços e serviços que tragam inspiração para sua empresa e consumidores, conseguindo atender as exigências do mercado e se diferenciar da concorrência.
Então o intuito de se investir em cultura é na difusão da marca para se diferenciar de seus concorrentes e ampliando uma melhor comunicação e abordagem para os seus consumidores, mas essa estratégia deve se enquadrar no perfil da empresa e dos seus consumidores para que não haja ruído na comunicação.
É necessário o envolvimento de várias esferas para que o processo de marketing cultural seja bem-sucedido, como: o Estado que atua delineando as políticas culturais; as instituições culturais que atuam como apoiadores oferecendo, por exemplo, espaço físico, bem como profissionais; os intermediários culturais que são curadores e consulados; os produtores culturais que são criadores e/ou produtores que fazem da cultura sua atividade básica e por fim; a comunidade empresarial, que são organizações empresariais que patrocinam projetos culturais como forma de incrementar a sua estratégia de comunicação (REIS, 2003).
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