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Por:   •  7/11/2013  •  8.997 Palavras (36 Páginas)  •  573 Visualizações

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HISTORICO

Evolução Histórica

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estagio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comercio, mesmo que de troca ou escambo.

Com o passar do tempo, muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas na produção de certos bens, e passaram a produzi-los conforme solicitação e especificações apresentadas por terceiros. Surgiam então os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada, já que os artesãos estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo prioridades, atendiam especificações preestabelecidas e fixavam preços para suas encomendas. A produção artesanal também evoluiu. Os artesãos, em face do grande numero de encomendas, começaram a contratar ajudantes, que inicialmente faziam apenas os trabalhos mais grosseiros e de menor responsabilidade. À medida que aprendiam o oficio, entretanto, esses ajudantes se tornavam novos artesão.

A produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial. Com a descoberta da maquina a vapor em 1764 por James Watt, tem inicio o processo de substituição da força humana pela força da maquina. Os artesãos, que atem então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a ser agrupados nas primeiras fabricas. Essa verdadeira revolução na maneira como os produtos eram fabricados trouxe consigo algumas exigências. Por exemplo:

Padronização dos produtos;

Padronização dos processos de fabricação;

Treinamento e habilitação da mão-de-obra;

Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro;

Desenvolvimento de técnicas de vendas

Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época, como o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. Teve inicio o registro, através de desenhos e croquis, dos produtos e processos fabris, surgindo a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos etc.

No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W. Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica. E com os trabalhos de Taylor surge a sistematização do conceito de produtividade, isto é, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processo de produção, com o objetivo de se obter melhoria da produtividade com menor custo possível. Essa procura ainda é hoje o tema central em todas as empresas, mudando-se apenas as técnicas utilizadas. A analise da relação entre o output – ou, em outros termos, uma medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e ou serviços finais – e o input – ou, em outros termos, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. – nos permite quantificar a produtividade, que sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.

medida do output

Produtividade =

medida do input

Na década de 10 Henry Ford cria a linha de montagem seriada, revolucionando os métodos e processos produtivos ate então existentes. Surge o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto é, baixíssima variação nos tipos de produtos finais. Essa busca da melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu o que se denominou engenharia industrial.

Novos conceitos foram introduzidos, tais como:

Linha de montagem

Posto de trabalho

Estoques intermediários

Monotonia do trabalho

Arranjo físico

Balanceamento de linha

Produtos em processo

Motivação

Sindicatos

Manutenção preventiva

Controle estatístico da qualidade

Fluxogramas de processos

A produção em massa aumentou de maneira fantástica a produtividade e a qualidade, e foram obtidos produtos bem mais uniformes, em razão da padronização e da aplicação de técnicas de controle estatístico da qualidade. A titulo de ilustração, em fins de 1996 já tínhamos no Brasil fabricas que montavam 1800 automóveis em um dia, ou seja, uma media de 1,25 automóvel por minuto.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fabricas ate meados da década de 60, quando surgiram novas técnicas produtivas, que vieram a caracterizar a denominada produção enxuta. A produção enxuta introduziu, entre outros, os seguintes conceitos.

Just-in-time

Engenharia simultânea

Tecnologia modular

Células de produção

Desdobramento da função qualidade

Comakership

Sistemas flexíveis de manufatura

Manufatura integrada por computador

Benchmarking

Ao longo desse processo de modernização da produção, cresce em importância a figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito. Pode-se dizer que a procura da satisfação do consumidor é que tem levado as empresas a se atualizarem com novas técnicas de produção, cada vez mais eficazes, eficientes e de alta produtividade. É tão grande a atenção dispensada ao consumidor que este, em muitos casos, já especifica em detalhes o “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor, tal a sua flexibilidade. Assim, estamos caminhando para a produção customizada, que, sob certos aspectos, é um “retorno ao artesanato” sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por moderníssimas fabricas.

A denominada empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais, e também a característica de como cultura a melhoria continua através de técnicas sofisticadas, como modelagem matemática para simulações de cenários futuros.

Manufatura e Serviços

Ao longo de todo o desenvolvimento dos processos de fabricação de bens tangíveis, estiveram presentes, sempre de forma crescente, os serviços. Podemos afirmar que, ate meados da década de 50, a industria de transformação era a que mais se destacava no cenário político e econômico mundial. As chaminés das fabricas eram símbolo de poder, pois empregavam mais pessoas e eram responsáveis pela maior parte do produto interno bruto dos paises industrializados.

Os manuais e trabalhos acadêmicos sobre produção referiam-se ao “chão de fabrica” e abordavam temas relativos à fabricação de bens tangíveis, tais como: arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle da qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais, produtividade da mão-de-obra direta etc., que, como elementos da engenharia industrial, eram denominados Administração da Produção.

Hoje isso não é mais verdadeiro. O setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo. Dessa forma, passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à data à fabricação de bens tangíveis. Foram incorporadas praticamente todas as técnicas ate então usadas pela engenharia industrial. Houve, pois, uma ampliação do conceito de produção, que passou a incorporar os serviços. Fechou-se o universo de possibilidades de produção e a ele deu-se o nome de Operações. Assim, Operações compõem o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com a produção de bens e ou serviços.

Doravante designaremos Administração da Produção/Operações o conjunto de técnicas e conceitos apresentados no restante deste trabalho.

Fluxos de Mercadorias, Serviços e Capitais

O consumidor constitui a base de referencia de todos os esforços feitos nas empresas modernas. Atendê-lo da melhor forma possível deve ser o objetivo de toda empresa. Torna-se necessário que os produtos e ou serviços estejam à disposição para serem consumidos, devendo estar próximos ao consumidor. As empresas necessitam cada vez mais esquemas de distribuição rápidos e eficazes, com vários depósitos de produtos acabados junto aos mercados consumidores, ou esquemas de entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão de comprar. A logística Empresarial, parte integrante da Administração das Operações, constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo.

Com a globalização das economias e a criação de produtos padronizados em termos mundiais – a exemplo dos carros mundiais, cujas partes podem ser produzidas em paises diferentes – o, o fluxo de mercadorias tende a atingir volumes jamais vistos.

No tocante aos serviços, o volume tende a ser ainda maior. Com a melhoria dos meios de comunicação, é normal vermos empresas com seus departamentos de cobrança, de atendimento ao cliente, jurídico etc., em cidades diferentes.

Na área de mercados de capitais temos os fluxos de dinheiro, que, como uma “nuvem”, vagam sobre o mundo à procura de locais onde possam “descer” e obter o Maximo rendimento possível.

Objetivos da Administração da Produção/Operações

I. Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos, se inter-relacionam, muitas vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, constitui objetivo da Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação dos diretores, gerentes, supervisores e ou qualquer colaborador da empresa.

HISTORICO

Evolução Histórica

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estagio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comercio, mesmo que de troca ou escambo.

Com o passar do tempo, muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas na produção de certos bens, e passaram a produzi-los conforme solicitação e especificações apresentadas por terceiros. Surgiam então os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada, já que os artesãos estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo prioridades, atendiam especificações preestabelecidas e fixavam preços para suas encomendas. A produção artesanal também evoluiu. Os artesãos, em face do grande numero de encomendas, começaram a contratar ajudantes, que inicialmente faziam apenas os trabalhos mais grosseiros e de menor responsabilidade. À medida que aprendiam o oficio, entretanto, esses ajudantes se tornavam novos artesão.

A produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial. Com a descoberta da maquina a vapor em 1764 por James Watt, tem inicio o processo de substituição da força humana pela força da maquina. Os artesãos, que atem então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a ser agrupados nas primeiras fabricas. Essa verdadeira revolução na maneira como os produtos eram fabricados trouxe consigo algumas exigências. Por exemplo:

Padronização dos produtos;

Padronização dos processos de fabricação;

Treinamento e habilitação da mão-de-obra;

Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro;

Desenvolvimento de técnicas de vendas

Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época, como o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. Teve inicio o registro, através de desenhos e croquis, dos produtos e processos fabris, surgindo a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos etc.

No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W. Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica. E com os trabalhos de Taylor surge a sistematização do conceito de produtividade, isto é, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processo de produção, com o objetivo de se obter melhoria da produtividade com menor custo possível. Essa procura ainda é hoje o tema central em todas as empresas, mudando-se apenas as técnicas utilizadas. A analise da relação entre o output – ou, em outros termos, uma medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e ou serviços finais – e o input – ou, em outros termos, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. – nos permite quantificar a produtividade, que sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.

medida do output

Produtividade =

medida do input

Na década de 10 Henry Ford cria a linha de montagem seriada, revolucionando os métodos e processos produtivos ate então existentes. Surge o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto é, baixíssima variação nos tipos de produtos finais. Essa busca da melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu o que se denominou engenharia industrial.

Novos conceitos foram introduzidos, tais como:

Linha de montagem

Posto de trabalho

Estoques intermediários

Monotonia do trabalho

Arranjo físico

Balanceamento de linha

Produtos em processo

Motivação

Sindicatos

Manutenção preventiva

Controle estatístico da qualidade

Fluxogramas de processos

A produção em massa aumentou de maneira fantástica a produtividade e a qualidade, e foram obtidos produtos bem mais uniformes, em razão da padronização e da aplicação de técnicas de controle estatístico da qualidade. A titulo de ilustração, em fins de 1996 já tínhamos no Brasil fabricas que montavam 1800 automóveis em um dia, ou seja, uma media de 1,25 automóvel por minuto.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fabricas ate meados da década de 60, quando surgiram novas técnicas produtivas, que vieram a caracterizar a denominada produção enxuta. A produção enxuta introduziu, entre outros, os seguintes conceitos.

Just-in-time

Engenharia simultânea

Tecnologia modular

Células de produção

Desdobramento da função qualidade

Comakership

Sistemas flexíveis de manufatura

Manufatura integrada por computador

Benchmarking

Ao longo desse processo de modernização da produção, cresce em importância a figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito. Pode-se dizer que a procura da satisfação do consumidor é que tem levado as empresas a se atualizarem com novas técnicas de produção, cada vez mais eficazes, eficientes e de alta produtividade. É tão grande a atenção dispensada ao consumidor que este, em muitos casos, já especifica em detalhes o “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor, tal a sua flexibilidade. Assim, estamos caminhando para a produção customizada, que, sob certos aspectos, é um “retorno ao artesanato” sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por moderníssimas fabricas.

A denominada empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais, e também a característica de como cultura a melhoria continua através de técnicas sofisticadas, como modelagem matemática para simulações de cenários futuros.

Manufatura e Serviços

Ao longo de todo o desenvolvimento dos processos de fabricação de bens tangíveis, estiveram presentes, sempre de forma crescente, os serviços. Podemos afirmar que, ate meados da década de 50, a industria de transformação era a que mais se destacava no cenário político e econômico mundial. As chaminés das fabricas eram símbolo de poder, pois empregavam mais pessoas e eram responsáveis pela maior parte do produto interno bruto dos paises industrializados.

Os manuais e trabalhos acadêmicos sobre produção referiam-se ao “chão de fabrica” e abordavam temas relativos à fabricação de bens tangíveis, tais como: arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle da qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais, produtividade da mão-de-obra direta etc., que, como elementos da engenharia industrial, eram denominados Administração da Produção.

Hoje isso não é mais verdadeiro. O setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo. Dessa forma, passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à data à fabricação de bens tangíveis. Foram incorporadas praticamente todas as técnicas ate então usadas pela engenharia industrial. Houve, pois, uma ampliação do conceito de produção, que passou a incorporar os serviços. Fechou-se o universo de possibilidades de produção e a ele deu-se o nome de Operações. Assim, Operações compõem o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com a produção de bens e ou serviços.

Doravante designaremos Administração da Produção/Operações o conjunto de técnicas e conceitos apresentados no restante deste trabalho.

Fluxos de Mercadorias, Serviços e Capitais

O consumidor constitui a base de referencia de todos os esforços feitos nas empresas modernas. Atendê-lo da melhor forma possível deve ser o objetivo de toda empresa. Torna-se necessário que os produtos e ou serviços estejam à disposição para serem consumidos, devendo estar próximos ao consumidor. As empresas necessitam cada vez mais esquemas de distribuição rápidos e eficazes, com vários depósitos de produtos acabados junto aos mercados consumidores, ou esquemas de entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão de comprar. A logística Empresarial, parte integrante da Administração das Operações, constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo.

Com a globalização das economias e a criação de produtos padronizados em termos mundiais – a exemplo dos carros mundiais, cujas partes podem ser produzidas em paises diferentes – o, o fluxo de mercadorias tende a atingir volumes jamais vistos.

No tocante aos serviços, o volume tende a ser ainda maior. Com a melhoria dos meios de comunicação, é normal vermos empresas com seus departamentos de cobrança, de atendimento ao cliente, jurídico etc., em cidades diferentes.

Na área de mercados de capitais temos os fluxos de dinheiro, que, como uma “nuvem”, vagam sobre o mundo à procura de locais onde possam “descer” e obter o Maximo rendimento possível.

Objetivos da Administração da Produção/Operações

I. Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos, se inter-relacionam, muitas vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, constitui objetivo da Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação dos diretores, gerentes, supervisores e ou qualquer colaborador da empresa.

HISTORICO

Evolução Histórica

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estagio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comercio, mesmo que de troca ou escambo.

Com o passar do tempo, muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas na produção de certos bens, e passaram a produzi-los conforme solicitação e especificações apresentadas por terceiros. Surgiam então os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada, já que os artesãos estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo prioridades, atendiam especificações preestabelecidas e fixavam preços para suas encomendas. A produção artesanal também evoluiu. Os artesãos, em face do grande numero de encomendas, começaram a contratar ajudantes, que inicialmente faziam apenas os trabalhos mais grosseiros e de menor responsabilidade. À medida que aprendiam o oficio, entretanto, esses ajudantes se tornavam novos artesão.

A produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial. Com a descoberta da maquina a vapor em 1764 por James Watt, tem inicio o processo de substituição da força humana pela força da maquina. Os artesãos, que atem então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a ser agrupados nas primeiras fabricas. Essa verdadeira revolução na maneira como os produtos eram fabricados trouxe consigo algumas exigências. Por exemplo:

Padronização dos produtos;

Padronização dos processos de fabricação;

Treinamento e habilitação da mão-de-obra;

Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro;

Desenvolvimento de técnicas de vendas

Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época, como o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. Teve inicio o registro, através de desenhos e croquis, dos produtos e processos fabris, surgindo a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos etc.

No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W. Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica. E com os trabalhos de Taylor surge a sistematização do conceito de produtividade, isto é, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processo de produção, com o objetivo de se obter melhoria da produtividade com menor custo possível. Essa procura ainda é hoje o tema central em todas as empresas, mudando-se apenas as técnicas utilizadas. A analise da relação entre o output – ou, em outros termos, uma medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e ou serviços finais – e o input – ou, em outros termos, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. – nos permite quantificar a produtividade, que sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.

medida do output

Produtividade =

medida do input

Na década de 10 Henry Ford cria a linha de montagem seriada, revolucionando os métodos e processos produtivos ate então existentes. Surge o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto é, baixíssima variação nos tipos de produtos finais. Essa busca da melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu o que se denominou engenharia industrial.

Novos conceitos foram introduzidos, tais como:

Linha de montagem

Posto de trabalho

Estoques intermediários

Monotonia do trabalho

Arranjo físico

Balanceamento de linha

Produtos em processo

Motivação

Sindicatos

Manutenção preventiva

Controle estatístico da qualidade

Fluxogramas de processos

A produção em massa aumentou de maneira fantástica a produtividade e a qualidade, e foram obtidos produtos bem mais uniformes, em razão da padronização e da aplicação de técnicas de controle estatístico da qualidade. A titulo de ilustração, em fins de 1996 já tínhamos no Brasil fabricas que montavam 1800 automóveis em um dia, ou seja, uma media de 1,25 automóvel por minuto.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fabricas ate meados da década de 60, quando surgiram novas técnicas produtivas, que vieram a caracterizar a denominada produção enxuta. A produção enxuta introduziu, entre outros, os seguintes conceitos.

Just-in-time

Engenharia simultânea

Tecnologia modular

Células de produção

Desdobramento da função qualidade

Comakership

Sistemas flexíveis de manufatura

Manufatura integrada por computador

Benchmarking

Ao longo desse processo de modernização da produção, cresce em importância a figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito. Pode-se dizer que a procura da satisfação do consumidor é que tem levado as empresas a se atualizarem com novas técnicas de produção, cada vez mais eficazes, eficientes e de alta produtividade. É tão grande a atenção dispensada ao consumidor que este, em muitos casos, já especifica em detalhes o “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor, tal a sua flexibilidade. Assim, estamos caminhando para a produção customizada, que, sob certos aspectos, é um “retorno ao artesanato” sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por moderníssimas fabricas.

A denominada empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais, e também a característica de como cultura a melhoria continua através de técnicas sofisticadas, como modelagem matemática para simulações de cenários futuros.

Manufatura e Serviços

Ao longo de todo o desenvolvimento dos processos de fabricação de bens tangíveis, estiveram presentes, sempre de forma crescente, os serviços. Podemos afirmar que, ate meados da década de 50, a industria de transformação era a que mais se destacava no cenário político e econômico mundial. As chaminés das fabricas eram símbolo de poder, pois empregavam mais pessoas e eram responsáveis pela maior parte do produto interno bruto dos paises industrializados.

Os manuais e trabalhos acadêmicos sobre produção referiam-se ao “chão de fabrica” e abordavam temas relativos à fabricação de bens tangíveis, tais como: arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle da qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais, produtividade da mão-de-obra direta etc., que, como elementos da engenharia industrial, eram denominados Administração da Produção.

Hoje isso não é mais verdadeiro. O setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo. Dessa forma, passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à data à fabricação de bens tangíveis. Foram incorporadas praticamente todas as técnicas ate então usadas pela engenharia industrial. Houve, pois, uma ampliação do conceito de produção, que passou a incorporar os serviços. Fechou-se o universo de possibilidades de produção e a ele deu-se o nome de Operações. Assim, Operações compõem o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com a produção de bens e ou serviços.

Doravante designaremos Administração da Produção/Operações o conjunto de técnicas e conceitos apresentados no restante deste trabalho.

Fluxos de Mercadorias, Serviços e Capitais

O consumidor constitui a base de referencia de todos os esforços feitos nas empresas modernas. Atendê-lo da melhor forma possível deve ser o objetivo de toda empresa. Torna-se necessário que os produtos e ou serviços estejam à disposição para serem consumidos, devendo estar próximos ao consumidor. As empresas necessitam cada vez mais esquemas de distribuição rápidos e eficazes, com vários depósitos de produtos acabados junto aos mercados consumidores, ou esquemas de entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão de comprar. A logística Empresarial, parte integrante da Administração das Operações, constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo.

Com a globalização das economias e a criação de produtos padronizados em termos mundiais – a exemplo dos carros mundiais, cujas partes podem ser produzidas em paises diferentes – o, o fluxo de mercadorias tende a atingir volumes jamais vistos.

No tocante aos serviços, o volume tende a ser ainda maior. Com a melhoria dos meios de comunicação, é normal vermos empresas com seus departamentos de cobrança, de atendimento ao cliente, jurídico etc., em cidades diferentes.

Na área de mercados de capitais temos os fluxos de dinheiro, que, como uma “nuvem”, vagam sobre o mundo à procura de locais onde possam “descer” e obter o Maximo rendimento possível.

Objetivos da Administração da Produção/Operações

I. Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos, se inter-relacionam, muitas vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, constitui objetivo da Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação dos diretores, gerentes, supervisores e ou qualquer colaborador da empresa.

HISTORICO

Evolução Histórica

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estagio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comercio, mesmo que de troca ou escambo.

Com o passar do tempo, muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas na produção de certos bens, e passaram a produzi-los conforme solicitação e especificações apresentadas por terceiros. Surgiam então os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada, já que os artesãos estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo prioridades, atendiam especificações preestabelecidas e fixavam preços para suas encomendas. A produção artesanal também evoluiu. Os artesãos, em face do grande numero de encomendas, começaram a contratar ajudantes, que inicialmente faziam apenas os trabalhos mais grosseiros e de menor responsabilidade. À medida que aprendiam o oficio, entretanto, esses ajudantes se tornavam novos artesão.

A produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial. Com a descoberta da maquina a vapor em 1764 por James Watt, tem inicio o processo de substituição da força humana pela força da maquina. Os artesãos, que atem então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a ser agrupados nas primeiras fabricas. Essa verdadeira revolução na maneira como os produtos eram fabricados trouxe consigo algumas exigências. Por exemplo:

Padronização dos produtos;

Padronização dos processos de fabricação;

Treinamento e habilitação da mão-de-obra;

Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro;

Desenvolvimento de técnicas de vendas

Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época, como o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. Teve inicio o registro, através de desenhos e croquis, dos produtos e processos fabris, surgindo a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos etc.

No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W. Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica. E com os trabalhos de Taylor surge a sistematização do conceito de produtividade, isto é, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processo de produção, com o objetivo de se obter melhoria da produtividade com menor custo possível. Essa procura ainda é hoje o tema central em todas as empresas, mudando-se apenas as técnicas utilizadas. A analise da relação entre o output – ou, em outros termos, uma medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e ou serviços finais – e o input – ou, em outros termos, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. – nos permite quantificar a produtividade, que sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.

medida do output

Produtividade =

medida do input

Na década de 10 Henry Ford cria a linha de montagem seriada, revolucionando os métodos e processos produtivos ate então existentes. Surge o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto é, baixíssima variação nos tipos de produtos finais. Essa busca da melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu o que se denominou engenharia industrial.

Novos conceitos foram introduzidos, tais como:

Linha de montagem

Posto de trabalho

Estoques intermediários

Monotonia do trabalho

Arranjo físico

Balanceamento de linha

Produtos em processo

Motivação

Sindicatos

Manutenção preventiva

Controle estatístico da qualidade

Fluxogramas de processos

A produção em massa aumentou de maneira fantástica a produtividade e a qualidade, e foram obtidos produtos bem mais uniformes, em razão da padronização e da aplicação de técnicas de controle estatístico da qualidade. A titulo de ilustração, em fins de 1996 já tínhamos no Brasil fabricas que montavam 1800 automóveis em um dia, ou seja, uma media de 1,25 automóvel por minuto.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fabricas ate meados da década de 60, quando surgiram novas técnicas produtivas, que vieram a caracterizar a denominada produção enxuta. A produção enxuta introduziu, entre outros, os seguintes conceitos.

Just-in-time

Engenharia simultânea

Tecnologia modular

Células de produção

Desdobramento da função qualidade

Comakership

Sistemas flexíveis de manufatura

Manufatura integrada por computador

Benchmarking

Ao longo desse processo de modernização da produção, cresce em importância a figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito. Pode-se dizer que a procura da satisfação do consumidor é que tem levado as empresas a se atualizarem com novas técnicas de produção, cada vez mais eficazes, eficientes e de alta produtividade. É tão grande a atenção dispensada ao consumidor que este, em muitos casos, já especifica em detalhes o “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor, tal a sua flexibilidade. Assim, estamos caminhando para a produção customizada, que, sob certos aspectos, é um “retorno ao artesanato” sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por moderníssimas fabricas.

A denominada empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais, e também a característica de como cultura a melhoria continua através de técnicas sofisticadas, como modelagem matemática para simulações de cenários futuros.

Manufatura e Serviços

Ao longo de todo o desenvolvimento dos processos de fabricação de bens tangíveis, estiveram presentes, sempre de forma crescente, os serviços. Podemos afirmar que, ate meados da década de 50, a industria de transformação era a que mais se destacava no cenário político e econômico mundial. As chaminés das fabricas eram símbolo de poder, pois empregavam mais pessoas e eram responsáveis pela maior parte do produto interno bruto dos paises industrializados.

Os manuais e trabalhos acadêmicos sobre produção referiam-se ao “chão de fabrica” e abordavam temas relativos à fabricação de bens tangíveis, tais como: arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle da qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais, produtividade da mão-de-obra direta etc., que, como elementos da engenharia industrial, eram denominados Administração da Produção.

Hoje isso não é mais verdadeiro. O setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo. Dessa forma, passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à data à fabricação de bens tangíveis. Foram incorporadas praticamente todas as técnicas ate então usadas pela engenharia industrial. Houve, pois, uma ampliação do conceito de produção, que passou a incorporar os serviços. Fechou-se o universo de possibilidades de produção e a ele deu-se o nome de Operações. Assim, Operações compõem o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com a produção de bens e ou serviços.

Doravante designaremos Administração da Produção/Operações o conjunto de técnicas e conceitos apresentados no restante deste trabalho.

Fluxos de Mercadorias, Serviços e Capitais

O consumidor constitui a base de referencia de todos os esforços feitos nas empresas modernas. Atendê-lo da melhor forma possível deve ser o objetivo de toda empresa. Torna-se necessário que os produtos e ou serviços estejam à disposição para serem consumidos, devendo estar próximos ao consumidor. As empresas necessitam cada vez mais esquemas de distribuição rápidos e eficazes, com vários depósitos de produtos acabados junto aos mercados consumidores, ou esquemas de entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão de comprar. A logística Empresarial, parte integrante da Administração das Operações, constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo.

Com a globalização das economias e a criação de produtos padronizados em termos mundiais – a exemplo dos carros mundiais, cujas partes podem ser produzidas em paises diferentes – o, o fluxo de mercadorias tende a atingir volumes jamais vistos.

No tocante aos serviços, o volume tende a ser ainda maior. Com a melhoria dos meios de comunicação, é normal vermos empresas com seus departamentos de cobrança, de atendimento ao cliente, jurídico etc., em cidades diferentes.

Na área de mercados de capitais temos os fluxos de dinheiro, que, como uma “nuvem”, vagam sobre o mundo à procura de locais onde possam “descer” e obter o Maximo rendimento possível.

Objetivos da Administração da Produção/Operações

I. Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos, se inter-relacionam, muitas vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, constitui objetivo da Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação dos diretores, gerentes, supervisores e ou qualquer colaborador da empresa.

HISTORICO

Evolução Histórica

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estagio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comercio, mesmo que de troca ou escambo.

Com o passar do tempo, muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas na produção de certos bens, e passaram a produzi-los conforme solicitação e especificações apresentadas por terceiros. Surgiam então os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada, já que os artesãos estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo prioridades, atendiam especificações preestabelecidas e fixavam preços para suas encomendas. A produção artesanal também evoluiu. Os artesãos, em face do grande numero de encomendas, começaram a contratar ajudantes, que inicialmente faziam apenas os trabalhos mais grosseiros e de menor responsabilidade. À medida que aprendiam o oficio, entretanto, esses ajudantes se tornavam novos artesão.

A produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial. Com a descoberta da maquina a vapor em 1764 por James Watt, tem inicio o processo de substituição da força humana pela força da maquina. Os artesãos, que atem então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a ser agrupados nas primeiras fabricas. Essa verdadeira revolução na maneira como os produtos eram fabricados trouxe consigo algumas exigências. Por exemplo:

Padronização dos produtos;

Padronização dos processos de fabricação;

Treinamento e habilitação da mão-de-obra;

Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro;

Desenvolvimento de técnicas de vendas

Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época, como o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. Teve inicio o registro, através de desenhos e croquis, dos produtos e processos fabris, surgindo a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos etc.

No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W. Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica. E com os trabalhos de Taylor surge a sistematização do conceito de produtividade, isto é, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processo de produção, com o objetivo de se obter melhoria da produtividade com menor custo possível. Essa procura ainda é hoje o tema central em todas as empresas, mudando-se apenas as técnicas utilizadas. A analise da relação entre o output – ou, em outros termos, uma medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e ou serviços finais – e o input – ou, em outros termos, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. – nos permite quantificar a produtividade, que sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.

medida do output

Produtividade =

medida do input

Na década de 10 Henry Ford cria a linha de montagem seriada, revolucionando os métodos e processos produtivos ate então existentes. Surge o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto é, baixíssima variação nos tipos de produtos finais. Essa busca da melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu o que se denominou engenharia industrial.

Novos conceitos foram introduzidos, tais como:

Linha de montagem

Posto de trabalho

Estoques intermediários

Monotonia do trabalho

Arranjo físico

Balanceamento de linha

Produtos em processo

Motivação

Sindicatos

Manutenção preventiva

Controle estatístico da qualidade

Fluxogramas de processos

A produção em massa aumentou de maneira fantástica a produtividade e a qualidade, e foram obtidos produtos bem mais uniformes, em razão da padronização e da aplicação de técnicas de controle estatístico da qualidade. A titulo de ilustração, em fins de 1996 já tínhamos no Brasil fabricas que montavam 1800 automóveis em um dia, ou seja, uma media de 1,25 automóvel por minuto.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fabricas ate meados da década de 60, quando surgiram novas técnicas produtivas, que vieram a caracterizar a denominada produção enxuta. A produção enxuta introduziu, entre outros, os seguintes conceitos.

Just-in-time

Engenharia simultânea

Tecnologia modular

Células de produção

Desdobramento da função qualidade

Comakership

Sistemas flexíveis de manufatura

Manufatura integrada por computador

Benchmarking

Ao longo desse processo de modernização da produção, cresce em importância a figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito. Pode-se dizer que a procura da satisfação do consumidor é que tem levado as empresas a se atualizarem com novas técnicas de produção, cada vez mais eficazes, eficientes e de alta produtividade. É tão grande a atenção dispensada ao consumidor que este, em muitos casos, já especifica em detalhes o “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor, tal a sua flexibilidade. Assim, estamos caminhando para a produção customizada, que, sob certos aspectos, é um “retorno ao artesanato” sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por moderníssimas fabricas.

A denominada empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais, e também a característica de como cultura a melhoria continua através de técnicas sofisticadas, como modelagem matemática para simulações de cenários futuros.

Manufatura e Serviços

Ao longo de todo o desenvolvimento dos processos de fabricação de bens tangíveis, estiveram presentes, sempre de forma crescente, os serviços. Podemos afirmar que, ate meados da década de 50, a industria de transformação era a que mais se destacava no cenário político e econômico mundial. As chaminés das fabricas eram símbolo de poder, pois empregavam mais pessoas e eram responsáveis pela maior parte do produto interno bruto dos paises industrializados.

Os manuais e trabalhos acadêmicos sobre produção referiam-se ao “chão de fabrica” e abordavam temas relativos à fabricação de bens tangíveis, tais como: arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle da qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais, produtividade da mão-de-obra direta etc., que, como elementos da engenharia industrial, eram denominados Administração da Produção.

Hoje isso não é mais verdadeiro. O setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo. Dessa forma, passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à data à fabricação de bens tangíveis. Foram incorporadas praticamente todas as técnicas ate então usadas pela engenharia industrial. Houve, pois, uma ampliação do conceito de produção, que passou a incorporar os serviços. Fechou-se o universo de possibilidades de produção e a ele deu-se o nome de Operações. Assim, Operações compõem o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com a produção de bens e ou serviços.

Doravante designaremos Administração da Produção/Operações o conjunto de técnicas e conceitos apresentados no restante deste trabalho.

Fluxos de Mercadorias, Serviços e Capitais

O consumidor constitui a base de referencia de todos os esforços feitos nas empresas modernas. Atendê-lo da melhor forma possível deve ser o objetivo de toda empresa. Torna-se necessário que os produtos e ou serviços estejam à disposição para serem consumidos, devendo estar próximos ao consumidor. As empresas necessitam cada vez mais esquemas de distribuição rápidos e eficazes, com vários depósitos de produtos acabados junto aos mercados consumidores, ou esquemas de entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão de comprar. A logística Empresarial, parte integrante da Administração das Operações, constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo.

Com a globalização das economias e a criação de produtos padronizados em termos mundiais – a exemplo dos carros mundiais, cujas partes podem ser produzidas em paises diferentes – o, o fluxo de mercadorias tende a atingir volumes jamais vistos.

No tocante aos serviços, o volume tende a ser ainda maior. Com a melhoria dos meios de comunicação, é normal vermos empresas com seus departamentos de cobrança, de atendimento ao cliente, jurídico etc., em cidades diferentes.

Na área de mercados de capitais temos os fluxos de dinheiro, que, como uma “nuvem”, vagam sobre o mundo à procura de locais onde possam “descer” e obter o Maximo rendimento possível.

Objetivos da Administração da Produção/Operações

I. Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos, se inter-relacionam, muitas vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, constitui objetivo da Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação dos diretores, gerentes, supervisores e ou qualquer colaborador da empresa.

HISTORICO

Evolução Histórica

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estagio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comercio, mesmo que de troca ou escambo.

Com o passar do tempo, muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas na produção de certos bens, e passaram a produzi-los conforme solicitação e especificações apresentadas por terceiros. Surgiam então os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada, já que os artesãos estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo prioridades, atendiam especificações preestabelecidas e fixavam preços para suas encomendas. A produção artesanal também evoluiu. Os artesãos, em face do grande numero de encomendas, começaram a contratar ajudantes, que inicialmente faziam apenas os trabalhos mais grosseiros e de menor responsabilidade. À medida que aprendiam o oficio, entretanto, esses ajudantes se tornavam novos artesão.

A produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial. Com a descoberta da maquina a vapor em 1764 por James Watt, tem inicio o processo de substituição da força humana pela força da maquina. Os artesãos, que atem então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a ser agrupados nas primeiras fabricas. Essa verdadeira revolução na maneira como os produtos eram fabricados trouxe consigo algumas exigências. Por exemplo:

Padronização dos produtos;

Padronização dos processos de fabricação;

Treinamento e habilitação da mão-de-obra;

Criação e desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção;

Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle financeiro;

Desenvolvimento de técnicas de vendas

Muitos dos conceitos que hoje nos parecem óbvios não o eram na época, como o conceito de padronização de componentes introduzido por Eli Whitney em 1790, quando conduziu a produção de mosquetões com peças intercambiáveis, fornecendo uma grande vantagem operacional aos exércitos. Teve inicio o registro, através de desenhos e croquis, dos produtos e processos fabris, surgindo a função de projeto de produto, de processos, de instalações, de equipamentos etc.

No fim do século XIX surgiram nos Estados Unidos os trabalhos de Frederick W. Taylor, considerado o pai da Administração Cientifica. E com os trabalhos de Taylor surge a sistematização do conceito de produtividade, isto é, a procura incessante por melhores métodos de trabalho e processo de produção, com o objetivo de se obter melhoria da produtividade com menor custo possível. Essa procura ainda é hoje o tema central em todas as empresas, mudando-se apenas as técnicas utilizadas. A analise da relação entre o output – ou, em outros termos, uma medida quantitativa do que foi produzido, como quantidade ou valor das receitas provenientes da venda dos produtos e ou serviços finais – e o input – ou, em outros termos, uma medida quantitativa dos insumos, como quantidade ou valor das matérias-primas, mão-de-obra, energia elétrica, capital, instalações prediais etc. – nos permite quantificar a produtividade, que sempre foi o grande indicador do sucesso ou fracasso das empresas.

medida do output

Produtividade =

medida do input

Na década de 10 Henry Ford cria a linha de montagem seriada, revolucionando os métodos e processos produtivos ate então existentes. Surge o conceito de produção em massa, caracterizada por grandes volumes de produtos extremamente padronizados, isto é, baixíssima variação nos tipos de produtos finais. Essa busca da melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu o que se denominou engenharia industrial.

Novos conceitos foram introduzidos, tais como:

Linha de montagem

Posto de trabalho

Estoques intermediários

Monotonia do trabalho

Arranjo físico

Balanceamento de linha

Produtos em processo

Motivação

Sindicatos

Manutenção preventiva

Controle estatístico da qualidade

Fluxogramas de processos

A produção em massa aumentou de maneira fantástica a produtividade e a qualidade, e foram obtidos produtos bem mais uniformes, em razão da padronização e da aplicação de técnicas de controle estatístico da qualidade. A titulo de ilustração, em fins de 1996 já tínhamos no Brasil fabricas que montavam 1800 automóveis em um dia, ou seja, uma media de 1,25 automóvel por minuto.

O conceito de produção em massa e as técnicas produtivas dele decorrentes predominaram nas fabricas ate meados da década de 60, quando surgiram novas técnicas produtivas, que vieram a caracterizar a denominada produção enxuta. A produção enxuta introduziu, entre outros, os seguintes conceitos.

Just-in-time

Engenharia simultânea

Tecnologia modular

Células de produção

Desdobramento da função qualidade

Comakership

Sistemas flexíveis de manufatura

Manufatura integrada por computador

Benchmarking

Ao longo desse processo de modernização da produção, cresce em importância a figura do consumidor, em nome do qual tudo se tem feito. Pode-se dizer que a procura da satisfação do consumidor é que tem levado as empresas a se atualizarem com novas técnicas de produção, cada vez mais eficazes, eficientes e de alta produtividade. É tão grande a atenção dispensada ao consumidor que este, em muitos casos, já especifica em detalhes o “seu” produto, sem que isso atrapalhe os processos de produção do fornecedor, tal a sua flexibilidade. Assim, estamos caminhando para a produção customizada, que, sob certos aspectos, é um “retorno ao artesanato” sem a figura do artesão, que passa a ser substituído por moderníssimas fabricas.

A denominada empresa de classe mundial é aquela voltada para o cliente, sem perder a característica de empresa enxuta, com indicadores de produtividade que a colocam no topo entre seus concorrentes, em termos mundiais, e também a característica de como cultura a melhoria continua através de técnicas sofisticadas, como modelagem matemática para simulações de cenários futuros.

Manufatura e Serviços

Ao longo de todo o desenvolvimento dos processos de fabricação de bens tangíveis, estiveram presentes, sempre de forma crescente, os serviços. Podemos afirmar que, ate meados da década de 50, a industria de transformação era a que mais se destacava no cenário político e econômico mundial. As chaminés das fabricas eram símbolo de poder, pois empregavam mais pessoas e eram responsáveis pela maior parte do produto interno bruto dos paises industrializados.

Os manuais e trabalhos acadêmicos sobre produção referiam-se ao “chão de fabrica” e abordavam temas relativos à fabricação de bens tangíveis, tais como: arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle da qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais, produtividade da mão-de-obra direta etc., que, como elementos da engenharia industrial, eram denominados Administração da Produção.

Hoje isso não é mais verdadeiro. O setor de serviços emprega mais pessoas e gera maior parcela do produto interno bruto na maioria das nações do mundo. Dessa forma, passou-se a dar ao fornecimento de serviços uma abordagem semelhante à data à fabricação de bens tangíveis. Foram incorporadas praticamente todas as técnicas ate então usadas pela engenharia industrial. Houve, pois, uma ampliação do conceito de produção, que passou a incorporar os serviços. Fechou-se o universo de possibilidades de produção e a ele deu-se o nome de Operações. Assim, Operações compõem o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com a produção de bens e ou serviços.

Doravante designaremos Administração da Produção/Operações o conjunto de técnicas e conceitos apresentados no restante deste trabalho.

Fluxos de Mercadorias, Serviços e Capitais

O consumidor constitui a base de referencia de todos os esforços feitos nas empresas modernas. Atendê-lo da melhor forma possível deve ser o objetivo de toda empresa. Torna-se necessário que os produtos e ou serviços estejam à disposição para serem consumidos, devendo estar próximos ao consumidor. As empresas necessitam cada vez mais esquemas de distribuição rápidos e eficazes, com vários depósitos de produtos acabados junto aos mercados consumidores, ou esquemas de entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão de comprar. A logística Empresarial, parte integrante da Administração das Operações, constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo.

Com a globalização das economias e a criação de produtos padronizados em termos mundiais – a exemplo dos carros mundiais, cujas partes podem ser produzidas em paises diferentes – o, o fluxo de mercadorias tende a atingir volumes jamais vistos.

No tocante aos serviços, o volume tende a ser ainda maior. Com a melhoria dos meios de comunicação, é normal vermos empresas com seus departamentos de cobrança, de atendimento ao cliente, jurídico etc., em cidades diferentes.

Na área de mercados de capitais temos os fluxos de dinheiro, que, como uma “nuvem”, vagam sobre o mundo à procura de locais onde possam “descer” e obter o Maximo rendimento possível.

Objetivos da Administração da Produção/Operações

I. Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos, se inter-relacionam, muitas vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e ou serviços, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, constitui objetivo da Administração da Produção/Operações em todas as áreas de atuação dos diretores, gerentes, supervisores e ou qualquer colaborador da empresa.

HISTORICO

Evolução Histórica

A função produção, entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em um outro com maior utilidade, acompanha o homem desde sua origem. Quando polia a pedra a fim de transformá-la em utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção. Nesse primeiro estagio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comercio, mesmo que de troca ou escambo.

Com o passar do tempo, muitas pessoas se revelaram extremamente habilidosas na produção de certos bens, e passaram a produzi-los conforme solicitação e especificações apresentadas por terceiros. Surgiam então os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada, já que os artesãos estabeleciam prazos de entrega, conseqüentemente estabelecendo prioridades, atendiam especificações preestabelecidas e fixavam preços para suas encomendas. A produção artesanal também evoluiu. Os artesãos, em face do grande numero de encomendas, começaram a contratar ajudantes, que inicialmente faziam apenas os trabalhos mais grosseiros e de menor responsabilidade. À medida que aprendiam o oficio, entretanto, esses ajudantes se tornavam novos artesão.

A produção artesanal começou a entrar em decadência com o advento da Revolução Industrial. Com a descoberta da maquina a vapor em 1764 por James Watt, tem inicio o processo de substituição da força humana pela força da maquina. Os artesãos, que atem então trabalhavam em suas próprias oficinas, começaram a ser agrupados nas primeiras fabricas. Essa verdadeira revolução na maneira como os produtos eram fabr

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