Ordenha Do Leite
Exames: Ordenha Do Leite. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rodneyjulio • 12/9/2014 • 1.196 Palavras (5 Páginas) • 370 Visualizações
Práticas para a produção de leite com qualidade
Para que o produtor de leite consiga atingir os parâmetros mínimos de qualidade do leite, valorizando seu produto, tornando-o seguro para o consumidor e com isso, contribuindo para o desenvolvimento da cadeia do leite, é necessário que ele adote na propriedade práticas de manejo (como por exemplo, higiene na ordenha, limpeza dos equipamentos, qualidade da água, controle de mastite, etc.) simples e de fácil adoção. As informações sobre estas práticas estão separadas da seguinte maneira:
A sala ou o curral de espera é o local onde as vacas aguardam para entrar na sala de ordenha para serem ordenhadas. Este local deve ser coberto ou, no mínimo, proteger as vacas do sol e do calor (sombrite, árvores); deve ter também cochos d’água com capacidade para atender todas as vacas em lactação ou as vacas de cada lote. Como é o local que antecede o momento da ordenha, ele deve propiciar às vacas conforto térmico e tranquilidade, para que nenhum tipo de estresse interfira na hora da ordenha.
A sala de ordenha deve ser coberta, para proteger as vacas, os ordenhadores e o leite (em caso de ordenha manual) do calor e da chuva. Deve ter piso antiderrapante para segurança dos funcionários e das vacas e o local arejado e de fácil limpeza.
A sala de leite deve ficar localizada junto à sala de ordenha para facilitar o transporte do leite para o tanque de expansão, e também, o livre acesso dos ordenhadores e ajudantes. Deve ter espaço suficiente para abrigar os equipamentos de refrigeração do leite, e pia ou tanque para limpeza dos utensílios, coleta do leite, etc.
Ordenha: Ato de retirar (manual ou mecanicamente) o leite do úbere da vaca.
http://www.cnpgl.embrapa.br/sistemaproducao/glossary/3#term205
4.7.3.1.2 - Ordenha manual e mecânica
Porque foi escolhido o Modal Rodoviário para coleta e distribuição do Leite e produtos Pia ??
A questão da qualidade, seja de produto, seja no atendimento, faz parte do dia a dia de todas as empresas preocupadas com seu posicionamento no mercado. Sempre investindo em inovação e tecnologia e pensando no seu papel como agente de mudanças na sociedade e no meio ambiente, a Cooperativa Piá vem implantando programas de qualidade em suas operações.
A empresa está certificada pela ISO 14001, vem desenvolvendo o programa de qualidade 7S, a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), além de ter criado o programa Empresário Rural, visando a profissionalização dos produtores associados à cooperativa.
A coleta do leite no Brasil passou por diversas mudanças nas últimas décadas. O leite,
até a década de 90, era armazenado em latões até a indústria de beneficiamento. Desse modo,
para que chegasse em condições adequadas de processamento fazia-se necessário que o
transporte fosse realizado no início da manhã e por pequenas distâncias, visto que, as
condições de obtenção e a temperatura do ambiente podiam comprometer a qualidade do leite
(PAIXÃO et al., 2011).
Diante deste contexto, no ano de 2002 o Governo Federal instituiu a Instrução
Normativa nº 51, responsável pelos Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e
Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do Leite
Cru Refrigerado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu
Transporte a Granel (BRASIL, 2002).
De acordo com esta instrução:
O processo de coleta de Leite Cru Refrigerado a Granel consiste em recolher o
produto em caminhões com tanques isotérmicos construídos internamente de aço
inoxidável, através de mangote flexível e bomba sanitária, acionada pela energia
elétrica da propriedade rural, pelo sistema de transmissão ou caixa de câmbio do
próprio caminhão, diretamente do tanque de refrigeração por expansão direta ou dos
latões contidos nos refrigeradores de imersão (BRASIL, 2002).
Além disso, essa normativa fixou e tornou obrigatória a refrigeração do leite em no
máximo três horas após o término da ordenha, independente de sua capacidade, sendo que o
leite deve alcançar a temperatura de 4°C e 7ºC nos tanques de expansão e imersão,
respectivamente, sendo que o transporte pode ser executado em até 48 horas após a ordenha,
desde que o leite seja mantido sob refrigeração (BRASIL, 2002; PAIXÃO et al., 2011).
Segundo Teixeira e Ribeiro (2006) o leite deve ser transportado sob essa refrigeração
para inibir a proliferação de microrganismos provenientes do momento da ordenha. Visto que
o efeito do frio e da higiene diminui a quantidade de unidades formadoras de colônias de
bactérias logo após a ordenha .
Assim, houve a criação de uma nova estrutura com o incremento de novas tecnologias
que buscavam uma redução de custos no processo produtivo bem como, visava uma obtenção
de lucro maior. Desse modo, as empresas necessitam desenvolver
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