PIB e as Medidas de Desenvolvimento Econômico
Projeto de pesquisa: PIB e as Medidas de Desenvolvimento Econômico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jucelen • 18/9/2013 • Projeto de pesquisa • 2.355 Palavras (10 Páginas) • 399 Visualizações
Introdução 3
PIB e as Medidas de Desenvolvimento Econômico 4
Índice de Gini 5
Curva de Lorenz 6
O Desenvolvimento Humano e o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH 7
Análise das Medidas de Desenvolvimento Econômico e do PIB do BRICS e do município do Rio Grande 8
Conclusão 10
Referências Bibliográficas 11
INTRODUÇÃO
O presente trabalho atende a uma exigência da disciplina Desenvolvimento Econômico do Quinto Semestre do Curso de Administração e tem como objetivo produzir um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico dos países do Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul (BRICS) e evidencie influência do bloco na economia mundial.
PIB e as Medidas de Desenvolvimento Econômico
PIB é a sigla para Produto interno Bruto, e representa a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, e tem o objetivo principal de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo intermediários.
Para analisar o comportamento do PIB de um país é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. PIB nominal calcula a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, e PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base para eliminar o efeito da inflação. O PIB real é o mais indicado para análises.
O PIB pode ser calculado a partir de três óticas: a ótica da despesa, a ótica da oferta e a ótica do rendimento. Na ótica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efetuadas pelos diversos agentes econômicos em bens e serviços para utilização final, e corresponderá à despesa interna, que inclui a despesas das famílias e do Estado em bens de consumo e a despesa de empresas em investimentos.
Na ótica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia. Já na ótica do rendimento, o valor do PIB é calculado a partir dos rendimentos de fatores produtivos distribuídos pelas empresas, ou seja, a soma dos rendimentos do fator trabalho, com os rendimentos de outros fatores produtivos.
Cálculo do PIB
A fórmula para o cálculo do PIB de uma região é a seguinte:
PIB=C+I+G+X-M
Onde C é consumo privado, I são investimentos totais feitos na região, G são os gastos dos governos, X as exportações e M as importações.
PIB per capita, ou seja, o PIB por pessoa, também conhecido por renda per capita, é obtido ao pegarmos o PIB de uma região, dividindo-se pelo número de habitantes desta região. Por exemplo, o PIB per capita brasileiro em 2012 ficou em R$ 22.400,00.
O PIB do Brasil no ano de 2012, em valores correntes, foi de R$ 4.403 trilhões, significando um crescimento de 0,9% sobre o ano de 2011.
Já no 1º trimestre de 2013, o PIB brasileiro cresceu apenas 0,6%. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 1.110 trilhão – dados divulgados pelo IBGE em 29.05.2013.
O crescimento da economia do Brasil em 2012 foi o pior entre os países do BRICS (bloco que inclui também Rússia, Índia, China e África do Sul) e ficou acima apenas do resultado na Europa. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no ano passado, a economia da China avançou 7,8%, a da Índia cresceu 5,0%, a da Rússia subiu 3,4% e a da África do Sul cresceu 2,5%, sempre na comparação de 2012 com 2011. A economia mundial, por sua vez, cresceu 3,2%.
Índice de Gini
O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini. É comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda, mas pode ser usada para qualquer distribuição. Ele consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda – onde todos tem a mesma renda – e 1 corresponde à completa desigualdade – onde uma pessoa tem toda a renda e as demais nada têm. O índice Gini é o coeficiente expresso em pontos percentuais (é igual ao coeficiente multiplicado por 100).
No Brasil, comparando os resultados do Índice Gini, nota-se que houve uma melhora na igualdade de renda, quando em 1998 o índice apontava 60.7% e em 2012 51.9%, ou seja, aproximando-se de zero, o que significa uma melhora na distribuição da renda.
Em outro país do BRICS houve o mesmo movimento, a Índia que em 1997 tinha como índice a marca de 37.8% e em 2004 o índice era de 36.8%. Uma diferença menor, mas caminhando na mesma direção de diminuir as diferenças e melhorar a distribuição de renda.
Entretanto nos outros países do BRICS, o caminho se deu no inverso: na China o índice de 2007 era de 41.5% e em 2009 a marca era de 48%; na Rússia em 2001 o índice era de 39.9% e em 2010 era de 42% e por último a África do Sul que em 1994 o índice era de 59.3%, em 2005 foi para 65%.
Dos países do BRICS, o Brasil é o qual representa a maior redução em um intervalo de tempo fixo, pelo contrário China, Rússia e África do Sul obtiveram um aumento na desigualdade no intervalo de tempo analisado. Entretanto, apesar de apresentar uma maior redução neste período, o Brasil é o quarto país em maior desigualdade, sendo que a Índia é o país onde há maior distribuição da renda, ou seja, menos desigual.
Curva de Lorenz
A Curva de Lorenz é um simples instrumental gráfico e analítico que nos permite descrever e analisar a distribuição de renda em uma sociedade, além de permitirem que ordenamos distribuições de renda sob um ponto de vista de bem-estar.
A Curva de Lorenz
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