PLANO DE MARKETING
Tese: PLANO DE MARKETING. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edgarcia2707 • 16/6/2013 • Tese • 2.213 Palavras (9 Páginas) • 517 Visualizações
PLANO DE MARKETING
Relatório apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Gestão em Marketing do Curso de Tecnologia em Logistica do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp, sob a orientação do professor-tutor presencial Bruno Moreno Moraes.
Junho / 2013
Sumário
1. Apresentação da Empresa
2. Estudo de Mercado
3. Análise SWOT
4. Principais Produtos
5. Público Alvo
6. Análise de Produto, Preço e Praça
7. Referências Bibliográficas
Apresentação da Empresa
Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663 e, desde então, vêm se modernizando, criando e disponibilizando serviços de qualidade que correspondam às expectativas dos seus clientes.
A empresa realiza importante função de integração e de inclusão social, papel indispensável para o desenvolvimento nacional. Na composição do seu faturamento, aufere 54,3% da receita com os serviços exclusivos (carta, telegrama e correspondência agrupada), de modo que a reserva de mercado desses três serviços é fator essencial para a sobrevivência e para a garantia da universalização dos serviços postais.
Lado a lado com a vertente social, os Correios oferecem soluções, com tecnologia de ponta, para atender às necessidades de comunicação das empresas e instituições em um mercado cada vez mais competitivo. É o caso do Sedex, criado em 1982, que se tornou um dos principais produtos da empresa e lidera o setor de encomendas expressas no Brasil. Nos últimos anos, o serviço passou a contar com outras modalidades, como o e-Sedex, Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje e Sedex Mundi, agilizando ainda mais a entrega de encomendas. Devido à forte capilaridade da empresa, a prestação de serviços financeiros nas agências dos Correios constitui-se, cada vez mais, numa importante contribuição para a inclusão bancária de milhões de brasileiros. Desde a criação do Banco Postal, milhares de pessoas, que antes tinham que se deslocar para uma cidade vizinha para realizar uma simples operação bancária, agora contam com a comodidade de tudo poder ser feito na própria cidade onde moram.
Impulsionados pelas mudanças tecnológicas, econômicas e sociais, os Correios iniciaram em 2011 um profundo processo de modernização. Com a sanção da Lei 12.490/11, a empresa teve seu campo de atuação ampliado e foi dotada de ferramentas modernas de gestão corporativa para enfrentar a concorrência com a prestação de serviços mais ágeis e eficientes para toda a sociedade.
Com a nova lei, os Correios podem atuar no exterior e nos segmentos postais de serviços eletrônicos, financeiros e de logística integrada; constituir subsidiárias, adquirir controle ou participação acionária em empresas já estabelecidas e firmar parcerias comerciais que agreguem valor a sua marca e a sua rede de atendimento.
Essa nova postura contribuirá para que a ECT se torne uma empresa de “classe mundial”, destacada por suas práticas e resultados, à altura da confiança que o cidadão brasileiro sempre depositou nos Correios. A empresa é dividida em várias regiões de mercado e neste estudo de caso vamos estudar a Diretoria de São Paulo Interior; DR/SPI.
Estudo de Mercado
O crescimento vertiginoso do comércio eletrônico no País mudou a cara do mercado de entregas expressas. Na era do varejo online, não basta apenas entregar, é preciso também estar preparado para informar ao consumidor final todos os movimentos da mercadoria adquirida. No vácuo da lenta reação dos Correios a essa nova realidade, empresas privadas agiram rápido e investiram em tecnologia, abocanhando parte de um mercado que o gigante público dominava quase sozinho.
Apesar de ainda serem líderes no transporte de pequenos pacotes - de até dez quilos -, os Correios perderam espaço ao não dar a devida importância ao "meio do caminho". Hoje, varejistas querem informar o status das compras em seus sites, por e-mail ou SMS. "A vantagem dos Correios é a abrangência nacional. Mas a informação sobre a carga está abaixo da média do mercado - e a resposta a eventuais problemas é mais lenta", diz um executivo do setor.
Enquanto os Correios tentam corrigir suas ineficiências, empresas como a Direct Express apostam alto no atendimento ao e-commerce. A empresa foi alvo de um dos primeiros processos de fusão e aquisição no segmento de encomendas de pequeno porte. Interessada em abrir um novo mercado, a Tegma - conhecida pelo transporte de automóveis zero quilômetro para montadoras - comprou 80% da Direct em março deste ano, por R$ 77 milhões. De acordo com Enrico Rebuzzi, diretor-geral e um dos fundadores da companhia, o negócio deu à Direct mais fôlego para financiar a própria expansão. No ano passado, o faturamento da companhia cresceu 60%, atingindo R$ 130 milhões. Até o fim de 2011, a Direct investirá R$ 15 milhões na renovação da frota e na automatização da separação de encomendas. O executivo conta que a mudança do perfil dos produtos vendidos pela internet, com o crescimento da fatia dos eletrodomésticos da linha branca, motivou a compra de veículos de maior porte. Com a nova esteira de triagem, a capacidade de manuseio de pacotes da Direct vai dobrar, subindo para 100 mil unidades por dia.
A Direct Express também colocou tecnologia nas ruas. Cada entregador recebeu um aparelho móvel com rádio e conexão à internet para informar à central eventuais dificuldades no destino. Esse trabalho de rua responde, segundo Rebuzzi, à expansão do varejo online na classe C. "Hoje, as entregas saíram da rota onde só há prédios com porteiros. É preciso saber improvisar e entregar o pacote no vizinho, caso seja necessário", explica. O executivo conta que há dificuldades em cerca de 10% das entregas, mas diz que a metade delas
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