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POLÍTICA MONETÁRIA: A TAXA SELIC COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE DA INFLAÇÃO BRASILEIRA

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Por:   •  18/5/2014  •  2.884 Palavras (12 Páginas)  •  905 Visualizações

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POLÍTICA MONETÁRIA: A TAXA SELIC COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE DA INFLAÇÃO BRASILEIRA

Eliphelehú Alves da Silva¹

Fagner Ignácio Ângelo1¹

RESUMO

O presente artigo objetiva investigar a utilização, pelo Banco Central, de uma das principais ferramentas de controle da inflação: a Taxa Selic. Para isso serão explanados alguns conceitos da Política Monetária, bem como, a relação entre esta e o Banco Central. Tendo em vista esta relação, será abordado através de referencial teórico, tabelas e gráficos a influência da taxa Selic e sua eficácia no controle da inflação Brasileira.

Palavras-chave: Selic, Inflação, Banco Central, Controle Inflacionário.

ABSTRACT

This article aims to investigate the use, by the Central Bank, one of the main tools to control inflation: the Selic Rate. For this will be explained some concepts Monetári Policy as well as the relationship between this and the Central Bank.in view of this relationship is discussed through theoretical, tables, and charts the influence of the Selic rate and its effectiveness in controlling inflation Brazilian.

Key-words:Selic, Inflation, Central Bank, InflationControl.

1-INTRODUÇÃO

Um dos males mais discutidos na economia mundial por qualquer país, é a inflação, que tem sua origem na economia de mercado, A inflação está ligada diretamente ao poder de compra do consumidor e no poder do Estado de combate-la ou controlá-la. A inflação vem perseguindo a sociedade brasileira desde a época da política de industrialização promovida pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, quando os índices começaram a aumentardescontroladamente e atingiram percentuais altíssimos o ano de 1980. Os governos sucessores de Juscelino Kubitschek, criaram alguns planos com a finalidade de combater a inflação, mas não surtiram os efeitos desejados e logo os índices voltaram a aumentar novamente. A partir da criação do Plano Real e sua implementação em junho de 1994, o país tem passado por uma certa calmaria, apenas abalado por uma outra crise internacional. Mesmo com a estabilidade alcançada pelo Plano Real, a inflação continuou a preocupar o Governo e a sociedade brasileira. Com esta preocupação, o Governo estabeleceu metas inflacionárias e para alcançá-la utiliza-se de um dos instrumentos de Política Monetária que é a taxa SELIC. O intuito deste artigo é analisar até que ponto a taxa SELIC tem sido eficaz no combate à Inflação Brasileira, através de uma análise sucinta para que possamos estabelecer uma crítica e uma conclusão.

2-A POLÍTICA MONETÁRIA

A Política Monetária é o instrumento de política econômica utilizado pelo governo para interferir na economia. Enquanto a política fiscal afeta diretamente a demanda agregada e o produto da economia, através da arrecadação, do gasto público e do montante do déficit público a política monetária afeta o produto de forma indireta, através das intervenções sobre o mercado financeiro e sobre as taxas de juros.

Assim a política monetária refere-se a ação do governo no sentido de controlar as condições de liquidez da economia. Com esse objetivo o governo atua sobre a quantidade de moeda na economia, sobre a capacidade na concessão de empréstimos por parte dos bancos e, por consequência, sobre os níveis das taxas de juros. Na realidade o mercado monetário é como outro qualquer, onde existe demanda(por moeda), oferta(de moeda) e preço de equilíbrio, que nada mais é do que a taxa de juros.

3-BANCO CENTRAL E A POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA

O Banco Central (BC) é o responsável pela política monetária no Brasil e tem como sua principal meta o controle da inflação mantendo o poder de compra. Para o exercício desta política são definidos três mecanismos básicos que o auxiliam a atingir a meta inflacionária: Controle da Reserva Bancária; Compra e Venda de Títulos Públicos Federais e Controle da Taxa de Juros.

O Controle da Reserva Bancária consiste no recolhimento de depósitos compulsórios através de uma alíquota aplicada aos bancos nos depósitos à vista. Quando a alíquota a ser recolhida aumenta, diminui o recurso disponível para que os bancos possam efetuar empréstimos aumentando procura. Ocorrendo o inverso, ou seja, quando diminui o percentual, o volume de recursos aumenta na Economia, escasseando a procura. Este ciclo vicioso influi diretamente na inflação.

O Banco Central usufrui da Compra e Venda de Títulos Públicos Federais para aquecer ou desaquecer a economia. Quando ocorre a compra desses títulos, o dinheiro está sendo injetado na economia aumentando o poder de compra e consequentemente o aquecimento econômico, aumentando assim a demanda. O contrário ocorre quando esses títulos são vendidos, ou seja, quando é perceptível a escassez de produto e a sobra aumentada de recursos, então é executada a venda de lotes de títulos públicos com o objetivo de desaquecimento da economia.

O terceiro mecanismo de auxílio no atingimento da meta inflacionária é o Controle da Taxa de Juros. O objetivo deste controle é o estimulo ou não do volume de consumo no mercado. Quando o Banco Central efetua a baixa na taxa de juros faz com que ocorra o aumento na oferta de crédito estimulando assim as empresas e a população na tomada de recursos financeiros e consequentemente um aumento no consumo. Neste sentido é exposto o seguinte dilema: se baixar a taxa de juros, incentivando o consumo, poderá ocorrer insuficiência de mercadorias, o que acarretará uma inflação de demanda. Se a taxa de juros for aumentada, poderá haver postergação de projetos de investimento por parte das empresas, bem como, a prorrogação na aquisição de determinados produtos por parte da população.

Na atual conjuntura Brasileira, nota-se a frequente a utilização deste último mecanismo de política monetária como instrumento de controle da inflação é a ferramenta principal utilizada neste controle de taxas de juros é a SELIC, a taxa básica da economia.

4-TAXA SELIC

A Taxa Selic muito utilizada em operações entre bancos e na compra e venda de títulos federais tem grande influencia sobre os juros de toda a economia brasileira. A mesma “foi adotada no dia 4 de março de 1999 pelo BC, a fim de extinguir o sistema de bandas de juros, criado em 1996”

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