Pesquisa De Mercado
Trabalho Universitário: Pesquisa De Mercado. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 231281 • 7/5/2014 • 2.882 Palavras (12 Páginas) • 386 Visualizações
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO 3
2 - DESENVOLVIMENTO 4
3 - PROPOSTA DA ATIVIDADE................................................................................. 7
4 - PESQUISA DE MERCADO 7
5 - MARKETING 8
6 - NEGOCIAÇÃO .................................................................................................... 10
7 - CONCLUSÃO...................................................................................................... 11
1 INTRODUÇÃO
A Microsoft anunciou o nome do indiano Satya Nadella para substituir Steve Ballmer no posto de CEO do gigante do software. Nadella trabalha na companhia há 22 anos e era o responsável pelas áreas de produtos corporativos e serviços em nuvem, segmentos mais lucrativos da companhia. O executivo é o terceiro nome a ocupar o cargo de CEO da Microsoft.
A busca por um novo CEO começou em 2013, quando o atual anunciou sua aposentadoria, alegando que não seria mais capaz de levar inovação à companhia.
Para o mercado, a aceleração no processo sucessório decorre dos problemas enfrentados pela Microsoft nos últimos anos, incluindo atraso em projetos relacionados a tecnologias móveis e falhas nas últimas versões do Windows, que domina o mercado de desktops e notebooks.
A empresa, forte no setor de serviços e sistemas operacionais, teve a imagem arranhada ao perder o passo na evolução do mercado de dispositivos móveis. Isso detonou reclamações de investidores. Foram diversas as tentativas para reverter a situação, mas só há dois anos, com a reformulação da plataforma Windows Phone, e mais tarde com o Windows 8, os resultados começaram aparecer.
No setor de tablets, por exemplo, a companhia detém uma fatia de 4% do mercado e vem apresentando um crescimento modesto. Ela ocupa o terceiro lugar em um campo de batalha dominado por Google e Apple.
O principal desafio do novo CEO, e é claro de toda a Microsoft, será ganhar relevância no mercado móvel, um setor em que a empresa tem patinado há alguns anos.
Os grandes pilares da tecnologia atual não são compatíveis com os principais produtos da Microsoft. Essa migração acelerada para o mundo móvel, onde a experiência do usuário e os dispositivos são importantes, obriga a Microsoft a ter uma atuação mais agressiva.
2 DESENVOLVIMENTO
Com novo CEO, Microsoft tem que encarar mundo pós-PC.
Companhia demorou para se adaptar ao cenário da mobilidade. Com venda de PCs em queda, terá de recuperar tempo perdido sob comando de Satya Nadella
Desde que Steve Ballmer anunciou sua aposentadoria, em agosto de 2013, a Microsoft levou quase seis meses para apresentar o nome do indiano Satya Nadella como seu substituto no comando da companhia.
O processo demorado da escolha, que chegou a incluir até especulações de que Bill Gates retornaria ao posto de CEO, é reflexo dos enormes desafios que a maior empresa de software do mundo enfrenta para se manter relevante em um cenário de mobilidade e serviços baseados em nuvem.
"O risco da irrelevância é o principal desafio que Nadella vai enfrentar como CEO da Microsoft. A empresa corre esse risco no mercado de mobilidade, porque ainda é muito associada aos computadores e servidores, que estão se tornando cada vez menos importantes para os consumidores", diz James Staten, vice-presidente da consultoria Forrester Research, ao site de VEJA.
Líder no mercado de computadores, a Microsoft coloca o Windows em nove de cada dez máquinas vendidas no mundo. Durante muitos anos, o cenário não poderia ser mais confortável. Contudo, a queda na popularidade dos PCs entre os consumidores, impulsionada pela demanda por mobilidade, coloca o principal negócio da Microsoft em risco. De acordo com a consultoria IDC, as vendas de computadores registraram queda 7% no último ano, tornando 2013 o pior ano da história para a indústria de PCs.
Em sentido oposto, os dispositivos móveis não param de crescer. Segundo a consultoria IDC, a venda de smartphones superou a marca de 1 bilhão de unidades ao longo de 2013, um crescimento de 38,4% em relação ao ano anterior. No caso dos tablets, a alta foi superior a 50%. Contudo, a Microsoft, uma das primeiras a levar o acesso a e-mails para o celular, ficou para trás em decorrência da demora em reagir à chegada do iPhone e do sistema operacional Android.
"A Microsoft foi lenta na resposta ao crescimento explosivo dos smartphones, impulsionado por novas interfaces e aplicativos. Embora a última versão do Windows Phone seja tecnicamente competitiva, a falta de aplicativos ainda é um grande problema para a empresa", diz David Cearley, vice-presidente de pesquisas sobre web e computação em nuvem do Gartner.
O primeiro passo da empresa se concretizou com o lançamento do sistema operacional Windows Phone, em fevereiro de 2011. Na época, o sistema operacional Android, do Google, estava bem estabelecido em todo o mundo e já liderava o mercado de smartphones, segundo a IDC, com 39,5% das vendas.
Desde então, a Microsoft tenta recuperar o tempo perdido. Para se tornar mais competitiva, a empresa fez uma parceria estratégia com a Nokia, que culminou na aquisição da fabricante de celulares por 7,2 bilhões de dólares em setembro de 2013. Porém, os resultados alcançados até agora são modestos: o Windows Phone estava em apenas 3,2% dos smartphones vendidos no 4º trimestre de 2013, de acordo com a consultoria Strategy Analytics. Os rivais iPhone e Android, por outro lado, representaram 17% e 78% das vendas no mesmo período, respectivamente.
Em cima do muro – Simultaneamente aos esforços na área de smartphones, a Microsoft adotou uma estratégia distinta para aumentar sua presença no mercado de tablets desde o anúncio da nova versão do Windows 8. A empresa dividiu o sistema em dois, acrescentando uma segunda interface para telas sensíveis ao toque. Além disso, lançou o Windows RT, uma versão do sistema operacional otimizada para tablets.
No total, a Microsoft vendeu mais de 100 milhões de licenças do Windows 8 em todo o mundo até agora. O sistema está presente em diversos computadores e híbridos de notebook e tablet lançados em 2013. Contudo, o Windows RT fez pouco sucesso entre os tablets, principal alvo da Microsoft. Fabricantes como Dell e
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