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Por:   •  11/3/2015  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  205 Visualizações

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ais um exemplo do uso antiético de informações aconteceu nos Estados Unidos, algumas empresas, nos formulários de cadastro para emprego, pediam aos candidatos que colocassem seu login e senha das redes sociais que frequentavam. Os profissionais envolvidos nessas seleções justificavam que os candidatos filtravam o que ficaria disponível pela internet, assim seria necessário conhecer com mais profundidade seu comportamento online para uma seleção mais eficiente.

O que você acha disso? Até que ponto as empresas podem usar seus dados?

O candidato alvo dessa situação deixou uma reflexão bastante pertinente:

“Você concordaria com uma busca total em sua casa e em suas posses para conseguir um trabalho? Se a resposta é não, então você deve hesitar em relação a uma busca em sua atividade online” (EMPRESAS..., 2011).

De fato, ter informações para embasar melhor as decisões empresariais são essenciais, no entanto, nem sempre os fins justificam os meios.

Falando em fins e meios, nas guerras, vemos outro exemplo da importância das informações, o estrategista chinês Sun Tsu em seu clássico livro – A arte da guerra – já comentava da imensa importância de se ter informações para aumentar suas chances de sucesso. Dizia ele:

Conhece o inimigo e conhece-te a ti mesmo. Assim, em uma centena de batalhas nunca estarás em perigo. Se desconheceres o inimigo, mas não a ti mesmo, tuas possibilidades de vencer ou perder serão iguais. Se desconheceres tanto o inimigo quanto a ti mesmo é certo que em todas as batalhas correrás perigo (SUN TSU, 1996, p. 42).

Como nosso guru da guerra prega, ter informações aumentam muito suas chances de acertar. Ele comenta não somente as informações dos inimigos, mas também as da sua própria companhia. Se fizermos um paralelo com os tempos atuais, o mercado representaria o campo de batalha e as empresas, os exércitos.

Empresas com melhor conhecimento das próprias atividades possuem mais eficiência nas decisões, pois assim as variáveis que alteram os resultados das suas operações deixam de estar encobertas e podem ser aprimoradas.

Em minha experiência com pesquisa e consultoria, noto que, em muitos casos, os gerentes ou mesmo a diretoria ficam tão envolvidos em atividades operacionais da empresa que não conseguem se afastar para conseguirem uma visão mais global da empresa, ou seja, as variáveis que alteram os resultados das operações ficam escondidas.

Agora, responda-me, como gerenciar uma empresa quando não se tem clareza do que está acontecendo? Como aumentar a eficiência da sua indústria sem ter conhecimentos dos entraves? Ou pior... Como seus funcionários terão confiança em você (e em suas decisões) se eles também sabem que você desconhece a realidade deles?

Consegue perceber a importância de se ter informações para uma empresa?

Na música do ilustre Paulinho da Viola é muito simples e bonito: “Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar”. Contudo, imagine uma empresa que deixa o mar navegá-la, a quais riscos ela fica sujeita? De fato, infelizmente, muitos fazem isso, a frase clássica desse tipo de gestão é “Faço isso a X anos e continuo aqui, por que tenho que mudar?” ou “Não se mexe em time que está ganhando”.

Vou te ajudar a pensar melhor sobre essa situação, com base nos dados de 2008 de um estudo do Sebrae/SP:

Em 2002, João, um jovem empreendedor pretende abrir uma padaria em seu bairro. Ele percebe que perto da onde mora não há uma digna de confiança e as que já estão instaladas são sujas e com um atendimento pífio. Assim, procura ajuda na prefeitura para conseguir seu alvará, contrata um contador e vai à unidade do Sebrae. Chegando para falar com o consultor, este escuta as ideias do empreendedor e joga uma moeda pra cima, caso caia cara, a empresa de João fechará em 5 anos.

Isso quer dizer que cinquenta por cento das empresas abertas fecham no prazo de cinco anos. Se pensarmos nas implicações dessa falência, imediatamente nos remetemos ao dinheiro investido, aos empréstimos e dívidas contraídas, às multas trabalhistas, etc., etc., mas para mim a questão é muito mais problemática.

O dinheiro perdido, de fato, é um fardo tremendo, com certeza muitos anos serão necessários

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