Pesquisa De Mercado Guaraná Mineiro
Artigo: Pesquisa De Mercado Guaraná Mineiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lettycia21 • 26/11/2014 • 3.692 Palavras (15 Páginas) • 1.539 Visualizações
Introdução HISTÓRICO DA EMPRESA
Fundada na década de 60, a empresa Refrigerantes do Triângulo com a tradição de fabricação de bebidas, trazida para o Triângulo Mineiro pela família Massaro, da cidade de Ribeirão Preto, onde era inicialmente produzida pela marca Pepsi.
Foi consolidada em Uberlândia, e a produção iniciou-se nos anos 80 com a nova marca Guaraná Mineiro.
Missão: O Guaraná Mineiro , tem como missão satisfazer seus clientes através de uma postura ética nos negócios, diferenciando-nos pela qualidade dos nossos produtos e especialmente no atendimento.
Visão: A empresa tem a visão voltada não apenas para seus clientes, mas também para os consumidores de seus clientes, pois são eles que nos fizeram ser quem somo hoje e é por eles que trabalhamos todos os dias para levar um produto de bom agrado a eles todos os dias, em mais de 30 cidades.
Valores: A Refrigerantes do Triangulo LTDA tem um comprometimento de confiança no mercado. Busca sempre resolver os contratempos de seus clientes com respeito e confiança
ANÁLISE DO SETOR
A indústria brasileira de bebidas tem considerável importância para a economia nacional, em virtude não apenas do valor da produção, como também em função do elevado dinamismo que tem apresentado recentemente. Tal dinamismo é especialmente acentuado em alguns segmentos e foi parcialmente responsável pelo notável crescimento de determinados fabricantes que, hoje, ocupam posição de destaque no país e no exterior.
O setor de bebidas representa uma substancial parcela na economia brasileira.
Estima-se que o consumo médio de alimentos líquidos de uma pessoa seja em torno de 730 litros/ano. Considerando-se que, no Brasil, o total de consumo por pessoa por categoria de bebida (café, refrigerantes, cerveja, água envasada, chá, bebidas alcoólicas, sucos e outras) é de cerca de 246 litros/ano, pode-se admitir que a diferença entre o limite de 700 litros e o total de 246 litros
corresponderia ao consumo de água. Com isso, queremos mostrar que, no caso brasileiro, o limite máximo para o crescimento do consumo no
mercado de bebidas gira em torno de 484 litros por pessoa, uma vez que, a maior parte da composição das bebidas também é água.
A indústria de bebidas tem como característica a produção de bens relativamente homogêneos e destinados, basicamente, ao consumo interno. Como envolve um processo de fabricação com pouca capacitação tecnológica e técnicas já difundidas, as necessidades de investimentos em pesquisa não são impeditivos ao ingresso de novas empresas, embora inovações em processos e técnicas de comercialização sejam também importantes determinantes para o sucesso nesse mercado.
Além disso, uma consequência muito importante do pequeno valor unitário das bebidas é o papel crítico dos vários tipos de embalagens (latas, garrafas, Tetra Pack etc.) na comercialização dos produtos, pois estas afetam diretamente a viabilidade de se praticar preços mais reduzidos. Pode-se afirmar que o emprego dos canais de distribuição, os gastos com propaganda e a escolha das embalagens são os elementos fundamentais da estratégia empresarial da
indústria de bebidas.
Não obstante, essa aparente facilidade à entrada esbarra na elevada concentração dessa indústria, em virtude das características da sua cadeia produtiva que tornam esse mercado próximo ao padrão de oligopólio competitivo. A forte competitividade mediante atributos como qualidade e outros fatores subjetivos relacionados às preferências e ao gosto de cada consumidor constitui-se em significativas barreiras à entrada de novos concorrentes, pois demandam altos gastos com propaganda e com montagem de uma rede eficaz de distribuição, obrigando, assim, as empresas a operarem com reduzidas margens.
O processo produtivo dessa indústria envolve a fabricação do produto básico, o engarrafamento e a distribuição, além do fornecimento das matérias-primas e embalagens. No caso de um país de dimensões continentais como é o Brasil, a localização espacial das plantas industriais próximas ao mercado consumidor e a constituição de redes de distribuição com capacidade para alcançar as mais distantes localidades são variáveis importantes e cruciais para a estratégia das grandes empresas.
Esses dois aspectos funcionam como barreiras à entrada de novos competidores em âmbito nacional, conduzindo as companhias a um processo de fusão e/ou incorporação, quando necessitam expandir suas atividades ou aumentar sua participação no mercado.
Não obstante, em função da pequena complexidade do processo de fabricação e da possibilidade de comercializar em pequenas redes, é possível às pequenas empresas atuarem regionalmente, conquistando as parcelas de mercado próximas de sua localização, especialmente em bares de periferias.
Estima-se que, em geral, o investimento na formação de uma rede de distribuição seja equivalente a aproximadamente três vezes o valor do investimento físico na planta industrial. Os gastos com propaganda e publicidade também tendem a elevar-se em proporção ao faturamento.
Outra peculiaridade marcante do setor de bebidas é sua forte dependência do crescimento da renda da população, uma vez que o fator preço ainda é o principal determinante do consumo nesse mercado. Assim, mesmo que as empresas invistam em qualidade e fixação de marca, a competição é baseada no preço do produto final ao consumidor.
Os diferentes segmentos que constituem o setor de bebidas podem ser agrupados da seguinte forma:
I – Água envasada
• Potável
• Mineral
• Mineralizada
II – Bebidas tradicionais
• Café
• Chá
• Chocolate
III – Bebidas não-alcoólicas industrializadas
• Refrigerantes
• Sucos
• Outras (isotônicos, bebidas energéticas etc.)
IV – Bebidas alcoólicas
• Cervejas
• Vinhos
• Destilados (uísque, vodca, gim, cachaça etc.)
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