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Pesquisa Michael Porter

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Por:   •  1/9/2014  •  2.947 Palavras (12 Páginas)  •  713 Visualizações

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MICHAEL PORTER

Michael Porter é autor de teorias e de livros sobre estratégias e competitividade, Michael Eugene Porter nasceu em Michigan em 1947, é professor na Harvard Business School. Seus livros são muito utilizados nos cursos de administração, economia e marketing.

Guru nessa área de conhecimento acadêmico, completou seu doutorado em economia em Harvard, tendo se formado em Engenharia Aeronaútica em Princeton.

Tornou-se professor aos 26 anos, trabalhou como consultor de estratégia de diversas empresas dos EUA e do mundo afora. Seus estudos geraram conceitos de análise de indústrias baseados nas cinco forças competitivas, além das três vantagens competitivas: diferenciação de produto, baixo custo e mercado específico.

É autor do livro The Competitive Advantage of Nations , título em português As vantagens competitivas das nações, nessa obra buscar ampliar uma análise mais abrangente da lógica das corporações a ser empregada nas nações. Depois dessa obra passou a prestar consultoria para vários governos.

Ao todo, já lançou mais de dezoito livros entre eles Vantagem competitiva, Estratégia competitiva, A vantagem competitiva das nações, Competição e Repensando a Saúde: Estratégias para Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos.

Já colaborou com jornais e revistas publicando artigos sobre análise de mercado e planejamento empresarial, já prestou consultoria a importantes empresas através da MonitorGroup, entre as empresas destacam-se DuPont, Navistar, Procter & Gamble, Royal Dutch Shell, Scotts Company e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company.

Ajudou a inovar os conceitos de estratégia, principalmente para a área industrial. Na obra Estratégia Competitiva definiu as cinco forças competitivas:

• Rivalidade entre os concorrentes;

• Poder de barganha dos clientes;

• Poder de barganha dos fornecedores;

• Ameaça de novos entrantes;

• Ameaça de produtos substitutos.

Toda estratégia competitiva lida com modificação de regras de mercado a favor da empresa. Porter também abordou sobre o conceito de cadeia de valor , segundo ele ““toda empresa é uma reunião de atividades que são executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar o produto. Todas estas atividades podem ser representadas, fazendo -se uso de uma cadeia de valores”.

Para Porter toda cadeia de valor é regida por:

• logística interna (tudo aquilo necessário para produzir)

• produção ou provisão

• logística externa e distribuição

• marketing

• pós-venda

Até os dias atuais é considerado uma grande autoridade mundial em estratégia competitiva, seus livros são best-seller, em suas colaborações na mídia impressa recebeu por quatro vezes o McKinsey Award na categoria melhor artigo do ano na Harvard Business Review.

Na Harvard Business School lidera o programa de formação para novos presidente de empresas e o Institute for Strategy and Competitiveness.

Frase de Michael Porter:

“Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio.”

1. ESTRATÉGIAS GENÉRICAS

Segundo Michael Porter, as organizações podem optar entre três estratégias genéricas para obtenção de vantagens competitivas sobre os seus concorrentes: o baixo custo, a diferenciação e o enfoque. Deste modelo resulta que as organizações devem fazer dois tipos de opções das quais resulta uma das referidas estratégias genéricas:

1. Qual o âmbito competitivo: actuar num mercado mais amplo ou apenas num conjunto restrito de segmentos;

2. Qual a vantagem competitiva: superiorizar-se à concorrência através de custos mais baixos ou através da diferenciação.

Liderança no Custo

Segundo esta estratégia a organização procura ser o produtor com menores custos em todo o sector. O seu âmbito de actuação é alargado, procurando chegar a diversos segmentos em simultâneo, geralmente com um produto standard e sem grande aposta nos serviços não essenciais como a embalagem, o design, a publicidade, etc. As fontes de vantagens de custo, embora variáveis de sector para sector, são, geralmente, as economias de escala e de experiência, o aproveitamento de sinergias comerciais ou tecnológicas, a tecnologia patenteada, a localização e facilidade de acesso aos factores produtivos e aos mercados dos clientes, entre outros.

Diferenciação

Optando pela estratégia da diferenciação, a organização deve procurar ser única no seu sector no que respeita a algumas áreas do produto/serviço mais valorizadas pelos consumidores. Dependendo do sector em que a organização actua, estas áreas poderão ser as características do próprio produto, o design utilizado, os prazos de entrega, as garantias, as condições de pagamento, a imagem, a variedade e qualidade dos serviços associados, a inovação, a proximidade em relação aos clientes, entre outras. Esta estratégia permite à organização praticar um preço superior ou obter uma maior lealdade dos consumidores.

Enfoque

Através da estratégia de enfoque, a organização procura obter uma vantagem competitiva num segmento ou num grupo de segmentos de mercado pelos quais optou, excluindo os restantes segmentos. A estratégia de enfoque pode ser dividida em enfoque no custo (quando a organização procura uma vantagem de custo no seu segmento alvo) e em enfoque na diferenciação (quando a organização procura a diferenciação no seu segmento alvo). A questão base desta estratégia é a selecção de segmentos específicos de mercado onde a concorrência tenha dificuldade em satisfazer eficazmente as necessidades dos consumidores.

2. AS 5 FORÇAS DE PORTER

A análise do ambiente externo pode ser realizada por meio do modelo de cinco forças da competitividade, desenvolvido por Michael Porter na década de 70.

O

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