Planejamento Estratégico: Plano Versus Ação
Dissertações: Planejamento Estratégico: Plano Versus Ação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GesiWolff • 11/2/2015 • 809 Palavras (4 Páginas) • 355 Visualizações
Planejamento Estratégico: Plano versus Ação
O alinhamento entre o discurso e a prática é a chave do sucesso. Detectando uma grande lacuna entre a prática e o plano, por que não rever o plano? Por que não alinhar os conceitos da literatura e planejamento ao contexto local?
A lógica natural de todo processo é entrada, processamento e saída. E qual melhor ambiente do que as empresas para se encontrar processos? Como as empresas são dotadas de processos, pode-se entender que a própria empresa é um grande processo ou um processo contínuo. Para Morgan (1996) dentre várias metáforas apresentadas em seu livro “Imagens da Organização”, destaca-se queas organizações podem ser visualizadas como um sistema vivo, entre eles – moléculas, células, espécies e indivíduos.
Partindo desse pressuposto de que a organização é um sistema vivo ou um próprio ser vivo, entende-se que ela gera processos no decorrer de sua vida, necessitando de recursos e nutrientes para prover energia necessária para o seu crescimento e evolução. Desta forma, pode-se entender que o processo natural de vida de toda e qualquer empresa, assim como um ser vivo é o crescimento e evolução. Logo, nenhuma empresa tem a finalidade de estagnar-se.
Cabe ressaltar, que o crescimento apontado não é apenas em tamanho, mas também de sua maturidade e capacidade de perenidade na sociedade. Segundo Bulgacov et al., (2007) o campo da estratégia organizacional, dedica-se ao estudo dos processos que levam à mudança organizacional e à sustentabilidade organizacional em longo prazo.
Mediante ao contexto apresentado, qual a ferramenta ou processo adequado para a administração e controle dos recursos necessários para o crescimento e evolução da organização? Para tal, aponta-se o planejamento estratégico. De acordo com Lacombe (2005) “o planejamento estratégico refere-se ao planejamento sistêmico das metas de longo prazo e dos meios disponíveis para alcançá-las”. Neste sentido, nota-se que o planejamento auxilia na conversão dos objetivos em resultados na organização.
Mas se o planejamento estratégico apresenta-se como meio para o sucesso empresarial, porque algumas empresas que realizam o planejamento acabam por sucumbir? Meireles e Paixão (2003) acreditam que indubitavelmente a questão é de ordem estratégica. Neste sentido, destacam-se três possibilidades: (1) muitas organizações não entendem a importância do planejamento; (2) outras até realizam as análises pertinentes e desenham o planejamento, mas se esquecem do monitoramento e controle do que foi planejado; (3) e algumas outras simplesmente selecionam o que aplicar do planejamento de acordo com sua percepção.
A priori, destaca-se que “o processo de administração estratégica inicia quando uma empresa define sua missão. Missões definem tanto que a empresa aspira ser em longo prazo, e quanto que quer evitar neste ínterim” (BARNEY e HESTERLY, 2007). Sendo assim, iniciar um planejamento estratégico sem a definição dos princípios estratégicos é definir uma viagem sem destino. Rodrigues et al., (2009) corroboram com o tema e estendem o ensinamento de Barney e Hesterly (2007) ao inferirem que as estratégias de todas as áreas da organização partem da visão de futuro da empresa.
Após a definição dos princípios estratégicos, são realizadas as análises dos ambientes interno e externo
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