Processos De Mudança Na Qualidade Das Comunicações As Mudanças Vieram Para Ficar. (Silveira, 1999)
Trabalho Escolar: Processos De Mudança Na Qualidade Das Comunicações As Mudanças Vieram Para Ficar. (Silveira, 1999). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bshdhagraeg • 26/10/2014 • 848 Palavras (4 Páginas) • 318 Visualizações
Processos de mudança na qualidade das comunicações
As mudanças vieram para ficar. (Silveira, 1999)
A mudança pode ser conceituada de diversas formas, sob variados aspectos e graus
de intensidade. Para Marchiori (1999), “a mudança não se restringe apenas ao caráter
tecnológico, mas que esta deve ser acompanhada de uma mudança de caráter
organizacional, que envolve sistemas de informação, forma de gestão entre outros”. A
autora cita Pettigrew (1989), que aponta que “estas mudanças têm de ser consideradas a
partir do contexto - o porquê da mudança, que envolve variáveis internas e externas da
organização, o conteúdo - o quê da mudança, as áreas específicas de mudança e o processo
de mudança - como a mudança se realiza, suas ações, reações e interações de várias partes”
Fleury (1998), por sua vez, define as mudanças como mudança revolucionária e
mudança gradual, que podem ser geradas, a partir de problemas no ambiente externo à
organização ou por problemas internos. A autora explica que a mudança revolucionária é
aquela em que “os novos valores são antagônicos aos anteriores, gerando um processo
radical de destruição dos elementos simbólicos, de redefinição completa das práticas
organizacionais”. E que a mudança gradual se dá quando “novos valores propostos são
complementares aos existentes, ampliando leques de alternativas existentes para a solução
de problemas.”
Morgan (1996), identifica duas linhas às quais se recorre para descrever a mudança.
A primeira, de caráter mais descritivo, analisa os dados concretos da mudança, como a
tecnologia, o mercado e outros fatores sócio-econômicos. A segunda é mais analítica e
tenta caracterizar a mudança em termos de conceitos mais abstratos. O autor afirma que
esta visão teve sua importância para classificar a natureza da mudança, mas não foi capaz
de identificar sua dinâmica básica. Para Morgan (1996), o mais importante é compreender a 7
lógica da mudança, o que torna possível “administrá-la em um nível mais elevado de
pensamento e ação”. Este autor afirma que a mudança tem uma lógica dialética, em que
tensão e contradição sempre estão presentes, mas a sua clareza varia de acordo com as
oposições que se manifestam. “As relações estão sempre em estado de fluxo e a
estabilidade (caso exista mesmo tal fenômeno em sistemas complexos) existe sempre no
meio deste fluxo”. Entre as definições podemos perceber a existência de fatores que
levam a inferir que a mudança não pode ser considerada isoladamente ou por partes. A
mudança deve ser compreendida em seu contexto e com suas implicações.
Ao se discutir a mudança nas organizações, precisamos ter em mente que os
problemas organizacionais não podem ser resolvidos por partes, pois há uma inter-relação
muito forte entre os diversos processos, áreas e públicos das empresas.
Numa organização, não se deve isolar a mudança, pois tudo que ocorre com uma
empresa, interna e externamente, afeta toda a organização. Gouillart e Kelly (1995)
afirmam que a premissa subjacente da transformação de negócios é que a complexidade da
empresa moderna a equipar a um organismo vivo, a “empresa biológica”.
O sucesso da mudança, portanto, depende da integração entre todos os elementos
envolvidos no negócio. Devem ser consideradas as forças externas - concorrência,
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