RELATÓRIO DO DIAGNÓSTICO

RELATÓRIO DO DIAGNÓSTICO[pic 1]

EQUIPE: ESTRADA DE FERRO

RESPONSÁVEL: GABRIELA FREITAS

PESQUISADOR: JEFFERSON DOS SANTOS COSTA

VILA OPERÁRIA

• Desafios enfrentados pela área.

A nossa maior dificuldade foram as casas, muitas fechadas, e a maioria delas não pertencem mais as pessoas que trabalharam na EFCPI. Também sentir uma certa desconfiança por parte de algumas pessoas, por conta de algumas casas que foram compradas de terceiros e até mesmo de questão judiciária, já que alguns dos ex-funcionários entraram com ação na justiça para conseguirem a posse da casa.

   

• Caracterização do território (observações e percepções).

A maioria das casas foram reformadas; umas por inteiro, outras só a fachada e algumas só interior. Mas há também aquelas que se mantém preservadas. Ainda podemos encontrar o ano de construção (1954-1955), o nome da pessoa que construir (Major Santa Cruz), algumas placas com nome da RFFSA e o número do patrimônio, a sigla EFCPI.

• Impressões identificadora com os entrevistados.

Ao entrevistar os ex-funcionários sentir como estivesse vivendo aquela época, eles contavam as histórias com tanta nostalgia que fiquei impressionado e feliz por estar ouvindo aquilo, para mim foi um aprendizado. E todos eles foram categóricos em afirmar que sentem saudade e que ficaram triste quando a estação fechou, e ficam mais tristes pelo descaso em relação da preservação da história e patrimônio da linha de ferro. Também ouvimos relatos que a RFFSA esqueceu das pessoas que tanto fizeram por ela, funcionários que conseguiram a casa na justiça e outro que comprou a casa.

• Pessoas importantes no território identificadas.

Ex-funcionários:

• Seu Alciomar, vulgo “Garrote”
• Seu Luís, vulgo “Berduba”
• Seu Gerado Graça
• Seu João Teles, com 96 anos

          A dona Maria Celeste mora na Vila e disse que viu o trem funcionando.

• Outras observações que considerem importante.

Henrique que fez as notações.  Enquanto o ano da construção não tem certeza absoluta. Gostaria de destacar uma pessoa em especial, Sr Garrote, recebeu a gente muito bem, contou várias coisas. Entre elas: destaco o tempo de serviço que foi mais de 31 anos; a mudança do nome de Estrada de Ferro Central do Piauí (EFCPI) para Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA); contou sobre um acidente que aconteceu no trecho Bom Princípio-Parnaíba, aonde o trem descarrilhou carregado de madeira, era noite e chovia, os funcionários foram correndo por cima dos trilhos até Bom Princípio para pedir ajuda.

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CONJUNTO FERROVIÁRIO

• Desafios enfrentados pela área.

Apesar de ser um pouco deserta e afastada, não ofereceu riscos. Nessa área encontramos muitas casas fechadas e abandonadas, pouquíssimas habitadas, prédios comerciais e públicos. A pressa e a desconfiança de algumas pessoas também dificultou o desenvolvimento da pesquisa.

   

• Caracterização do território (observações e percepções).

Uma área com muitos prédios abandonados e casas de pessoas com condições financeiras, aonde fomos atendidos pelos funcionários. Há um número considerado de ruínas, conseguimos adentra na maioria delas. Também vimos o descaso do poder púbico em relação a preservação desse patrimônio.