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Por:   •  10/10/2013  •  1.391 Palavras (6 Páginas)  •  602 Visualizações

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TRABALHO SOBRE AS ESCOLAS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Prescritivas e Normativas

1- DESIGN

Essa escola de pensamento preocupa-se em prescrever um caminho ideal para a formulação da estratégia, que se dá pela adequação das capacidades internas da organização às possibilidades de seu contexto externo.

Os fatores considerados para a formulação de estratégia são os ambientes interno e externo à organização, os valores, crenças e preferências de seus administradores e é interessante notar a responsabilidade da empresa perante a sociedade.

O processo de decisão estratégica é centralizado na cúpula da organização, o que relega outros agentes internos ou externos a um papel sem muita relevância no processo, ficando a consideração da responsabilidade social nas estratégias dependente dos valores e interesses do executivo principal, apesar de os autores dessa escola darem relevância ao assunto.

2- PLANEJAMENTO

A Escola de Planejamento cresceu em paralelo à Escola do Design e predominou a partir de

meados da década de 1970, perdendo força na década de 1980. A principal mensagem desta escola é formalizar e a mensagem atingida é programar, em vez de formular.

A Escola do Planejamento se assemelha muito à do Design. Sua principal diferença é a formalidade com que a questão estratégica é tratada.

O modelo básico de planejamento estratégico se inicia com a fixação dos objetivos organizacionais. Então, estudam-se os ambientes interno e externo, para que sejam elaboradas e avaliadas, por meio de um processo extremamente complexo, diversas estratégias alternativas para que uma seja escolhida.

3- POSICIONAMENTO

Esta escola refere-se à Formação da Estratégia como um Processo Analítico, cuja ênfase está no processo de auditoria externa - análise competitiva do setor e da concorrência.

Michael Porter, principal autor dessa escola, prega em sua obra Competitive Strategy (Estratégia Competitiva), datada de 1980 que a atratividade (lucratividade a longo prazo) de um depende de 5 forças competitivas básicas: poder de barganha de compradores, poder de barganha de fornecedores, ameaça de novos entrantes, ameaça de sucedâneos e rivalidade entre concorrentes.

Porter vê três abordagens de estratégicas genéricas para conseguir vantagem competitiva em relação aos concorrentes: liderança de custo total, diferenciação e enfoque. A liderança de custo possibilita à empresa retornos superiores à média de mercado. A diferenciação consiste em agregar algo a seu produto ou serviço que faça com que ele seja diferenciado dos concorrentes. A estratégia de enfoque consiste em atender da melhor forma possível um alvo determinado.

Descritivas e Explicativas

4- EMPREENDEDORISMO

A Escola Empreendedora, que tem como mote “A formação de Estratégia como um Processo Visionário” nasceu dos princípios da economia. O termo “entrepreneur” foi adotado, no início do século XIX, pelo economista francês Jean-Batiste Say, para identificar o indivíduo que transfere recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento. Essa escola de pensamento estuda como as estratégias são formuladas pelo empreendedor, cuja figura é vista como a força motriz da organização que criou ou transformou.

A escola destaca a centralização da formação estratégica em cima de seu líder, tornando-a mais flexível e apta às mudanças. Afinal, sua estratégia foi baseada na visão de seu líder. A visão é uma representação mental de estratégia, criada ou ao menos expressa na cabeça do líder. Porém, como a visão está centrada na cabeça do líder, a organização fica vulnerável as possíveis falhas de seu líder, devido a uma sobrecarga ou a uma falta de atenção para operações rotineiras.

5- COGNITIVA

A Escola Cognitiva funciona como ponte entre as escolas objetivas e subjetivas e tem como mote “A formação de Estratégia como um Processo Mental”, e é inspirada em Herbert Simon (Teoria Comportamentalista).

Ao se estudar os processos mentais pelos quais os estrategistas concebem a estratégia, formou-se essa escola. A base da formulação de estratégia é a mente do estrategista, que dá forma àquilo que é feito, por meio de seu julgamento, intuição, criatividade, experiência adquirida, percepção da realidade e modelos mentais.

As pessoas têm uma percepção tacanha e distorcida da realidade, mas têm a capacidade de, ao juntar essa percepção limitada à realidade futura pretendida em sua mente, criar uma visão, um conceito que, por meio da implementação da estratégia, buscam tornar a própria realidade.

A Escola Cognitiva é, dotada de dualidade: a ala positivista, que trata o processamento e a estruturação do conhecimento como um esforço para produzir algum tipo de filme objetivo do mundo, e a ala subjetiva para a qual a estratégia é uma espécie de interpretação do mundo.

6- APRENDIZADO

A Escola de aprendizado, que tem como mote “A formação de Estratégia como um Processo Emergente”, é fundamentada no fato de que os estrategistas aprendem ao longo do tempo.

A explicação para o fenômeno de as estratégias emergirem, segundo essa escola, reside na capacidade das pessoas em aprenderem a respeito de uma situação tanto quanto a capacidade da organização de lidar com ela.

Para esta escola, a formação de estratégia é vista como um processo incremental lógico e emergente, com a participação de diversos agentes envolvidos. À medida que as pessoas e as organizações vão vivenciando uma situação ou oportunidade, elas aprendem e novas estratégias vão emergindo. Esse processo pode estar tanto centrado na cúpula quanto disperso hierarquia abaixo na organização. Por isso, os interesses de diversos

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