Resenha - O Que é Marketing
Por: jutruss • 25/8/2021 • Resenha • 1.517 Palavras (7 Páginas) • 119 Visualizações
1. 1 Pró-Reitoria de Graduação Bacharelado em Comunicação Social Marketing Especializado RESENHA CRÍTICA DO LIVRO: O QUE É MARKETING? Mayara Borges Costa Brasília - DF 2014
2. 2 Mayara Borges Costa RESENHA CRÍTICA DO LIVRO: O QUE É MARKETING? Atividade Avaliativa apresentada à disciplina Marketing Especializado do Bacharelado em Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília, sob a orientação do Prof. MSc. Igor Gomes Silva. Brasília - DF
3. 3 2014 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4 2 RESENHA CRÍTICA..................................................................................................4 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................7 4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................................7
4. 4 1 INTRODUÇÃO O autor do livro “O que é Marketing?”, Raimar Richers, dá início à leitura com uma pergunta provocadora: O porquê da palavra “Marketing" estar tão presente no vocabulário da população brasileira, levando-se em conta que o livro foi escrito em 1981 e as pessoas só começaram a ouvi-la mesmo na década de 50. Antes de começar a falar o que é Marketing e como ele deve ser utilizado, o autor já deixa claro o intuito do livro, mostrar a aplicação instrumental de Marketing, apresentando a definição dos conceitos básicos para que empresas sejam conduzidas a nível satisfatório. Richers conta detalhadamente em cada capítulo quais são os famosos 4 A’s (análise, adaptação, ativação e avaliação) do Marketing, mas de maneira prática e por vezes, propositadamente, provocadora. 2 RESENHA CRÍTICA Dando resposta à sua pergunta inicial, “Por que Marketing?”, Raimar Richers (1994, p. 5) explica os fatores do surgimento da palavra Marketing no Brasil; primeiro, o país havia se tornado uma nação bem mais industrializada, com a substituição de importações, investimento em tecnologia inovadora e métodos/sistemas administrativos (ex.: Marketing); segundo, a formação de novos profissionais “missionários” que aplicavam os conceitos de Marketing nas empresas (ex.: administradores); e terceiro, a própria comunicação, a palavra Marketing estava jogada na mídia, tanto impressa quanto falada, sendo utilizada até mesmo de maneira inadequada. No mesmo capítulo, além de dizer ao leitor qual o seu propósito com o livro, cujo é apresentar a aplicação instrumental de Marketing e definição dos conceitos básicos, Richers mostra o seu desejo: provocar, “cutucar”, causar o interesse necessário para a busca de mais informações sobre o assunto. Para explicar melhor o que é o Marketing, o autor mostra onde ele se encontra dentro de uma empresa; em um organograma é apresentado 4 partes, onde a presidência/superintendência é a célula central responsável pela coordenação de todas as funções principais da empresa, sendo elas 3 áreas: a produção, o setor de vendas e o setor administrativo. O setor de vendas (ou setor comercial) é o setor de Marketing. Para não confundir o leitor, Richers deixa clara a diferença entre vendas e Marketing, "o homem de Marketing é responsável também pela realização de pesquisas de mercado, pela formulação e
5. 5 execução de uma política de produtos, pela escolha e o controle de um sistema adequado de distribuição física dos produtos sob sua responsabilidade, pela divulgação e promoção de seus produtos, bem como o controle dos resultados de suas transações comerciais." (RICHERS, 1994, p. 9). O conceito de Marketing é muito mais amplo que o de vendas, segundo o autor. "No fundo, Marketing nada mais é do que o esforço contínuo de coordenar estas variáveis a partir de determinados objetivos voltados à transação de bens e serviços, a fim de atingir o aproveitamento máximo dos recursos à sua disposição." (RICHERS, 1994, p. 9). Richers, ainda nesse capítulo, explica que “Marketing” e “Mercadologia” não passam de sinônimos, uma vez que tentaram traduzir para o português brasileiro a palavra originalmente americana, e após uma breve definição sobre o que é essa palavra tantas vezes mal utilizada, o autor define o Marketing como “atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos." (RICHERS, 1994, p. 11), sendo que essas trocas são objetos e serviços em ação mercadológica. A partir de tudo que foi explicado sobre Marketing, o autor traz à tona o Sistema Integrado de Marketing. São apresentados os 4 A’s (análise, adaptação, ativação e avaliação), cujas responsabilidades administrativas do Marketing giram em torno dessas funções que possuem técnicas, métodos e sistemas profissionais. Segundo Richers (1994, p. 15), as funções Análise e Avaliação servem de apoio às funções Adaptação e Ativação, sendo essas o composto de apresentação (design, marca, embalagem, preço e assistência ao cliente) e o composto de comunicação (instrumentos de distribuição, logística, venda pessoal e publicidade), respectivamente. A combinação desses compostos forma o composto de Marketing, geralmente conhecido como Marketing Mix, que tem duas finalidades primordiais; primeira, encontrar nichos mercadológicos, ou seja, oportunidades e possíveis demandas da própria empresa ou concorrente que deixam a desejar no mercado; segunda, preencher esses nichos encontrados da melhor maneira possível, sem o gasto excessivo de recursos e custos operacionais. Os 4 A’s do Marketing são definidos detalhadamente ao longo do livro pelo autor que usa sempre exemplos reais. Ao começar pela Análise, função que livra muitas empresas de gastos desnecessários, pois assim se reduz os riscos das decisões a partir de um estudo detalhado feito através do levantamento de informações, ou seja, da pesquisa de mercado, que normalmente é feita por empresas terceirizadas especializadas na área; porém, nada impede que cada empresa possua sua própria área de pesquisa, como sugere Richers
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