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Roberto Marinho

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Por:   •  21/3/2014  •  3.918 Palavras (16 Páginas)  •  591 Visualizações

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EMPREENDEDORISMO

ROBERTO MARINHO

Trabalho apresentado como requisito de aprendizagem para a disciplina Empreendedorismo do curso de Administração- Contabilidade Faculdade Bilac.

Orientador: Profº Thomaz Augusto Castrisana

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS- SP

2013

INTRODUÇÃO

Nessa pesquisa preocupamo-nos em mostrar toda a trajetória do Empreendedor Roberto Marinho, como ele começou a sua carreira profissional, como ele conseguiu chegar ao sucesso, às dificuldades enfrentadas por ele, quais foram suas ações empreendedoras, a evolução cronológica desses fatos contextualizado com a época, até a sua morte. Enfim como ele construiu todo esse patrimônio das Organizações Globo, que poderá servir, de motivação ou exemplo a ser seguido.

Empreendedor Roberto Marinho

"Que minha primeira sugestão, como vosso confrade, seja a de que orientemos o nosso esforço em prol do país, pregando que sem tardança restabeleçam-se o senso e a dignidade de duas palavras: ORDEM E PROGRESSO."

Roberto Marinho

Biografia do Empreendedor

Roberto Marinho nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 3 de dezembro de 1904 e faleceu na mesma cidade em 06 de agosto de 2003, aos 98 anos. Filho do jornalista Irineu Marinho e de D. Francisca Pisani Marinho, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 22 de julho de 1993 e tomou posse a 19 de outubro do referido ano, ocupando a cadeira nº 39. Fez seus estudos na Escola Profissional Sousa Aguiar e nos Colégios Anglo-Brasileiro, Paula Freitas e Aldridge.

Com a morte do pai, Roberto Marinho ingressaria no recém-fundado vespertino "O Globo", onde exerceu as funções de copy-desk, redator-chefe, secretário e diretor. Teve como tesoureiro do jornal o infatigável jornalista Herbert Moses, futuro presidente da Associação Brasileira de Imprensa. No final da década de 1930 o jornal empenhou-se na campanha eleitoral, com simpatia pelos candidatos da Aliança Liberal - Getúlio Vargas e João Pessoa. No período que se seguiu à vitória da Revolução de outubro de 1930 o jornal manteve uma linha de acomodação com o governo. Em 1952 o jornalista Roberto Marinho integrou a delegação brasileira à VII Assembléia Geral das Nações Unidas. Presidiu o Conselho de orientação do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Exerceu, também, por indicação governamental, as funções de Chanceler da Ordem do Mérito, de 29 de abril de 1960 a 10 de março de 1967. Em 1993 apresentou-se como candidato à vaga da cadeira nº 39 da Academia Brasileira de Letras, aberta pelo falecimento do também jornalista Otto Lara Resende, antigo colaborador de "O Globo". A cerimônia de posse na Academia foi realizada no dia 19 de outubro de 1993, sendo recebido pelo acadêmico Josué Montello. Na ocasião declarou Roberto Marinho que devia a seu pai, Irineu Marinho, "a formação de jornalista". Roberto Marinho publicou, em 1992, um livro que recebeu o título de "Uma trajetória liberal", obra que, como assinalou Josué Montello, é integrada por "textos dispersos sobre vossas experiências e vossos testemunhos, guardando imagens vivas de figuras como Carlos Lacerda, Tancredo Neves e Luís Carlos Prestes". Expandindo suas atividades, Roberto Marinho criou a Fundação que leva o seu nome, uma das mais meritórias instituições com que o país já contou em diversos setores da cultura, com destaque especial no campo das Ciências, das Artes, do Patrimônio Histórico e Artístico, da 4 Literatura e da História, além do mecenato que inclui substancial ajuda financeira que tem proporcionado à recuperação de tesouros ameaçados de perecimento irremediável por carência absoluta de recursos. Faleceu, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações de um edema pulmonar, no dia 06 de agosto de 2003.

Família

Roberto Marinho sempre quis ser visto como um brasileiro que acredita na força do trabalho e que passou essa crença adiante, uma espécie de legado aos filhos. Estes, todos do primeiro casamento, com Stella Goulart, seriam quatro: Roberto Irineu Marinho (nascido em 13 de outubro de 1947), Paulo Roberto Marinho (em 25 de fevereiro de 1950), João Roberto Marinho (em 16 de setembro de 1953) e José Roberto Marinho (em 26 de dezembro de 1955). Do aprendizado à profissionalização, eles começaram como o pai: ganhando experiência nas empresas da família. Inclusive Paulo Roberto, que já trabalhava no GLOBO quando, em janeiro de 1970, com 19 anos, perdeu a vida num desastre de automóvel. Após ocupar cargos-chave nos ramos de comunicação das Organizações Globo (Roberto Irineu, depois de dirigir A Rio Gráfica - atual Editora Globo - foi para a Rede Globo; José Roberto ocupou cargo correspondente no Sistema Globo de Rádio; João Roberto, como vice-presidente, representa no jornal a terceira geração da família de jornalistas) os três filhos passaram a integrar, ao lado do pai, um conselho responsável pelo alto comando e formulação de estratégias do grupo. Sempre mantendo como o pai o compromisso com a modernidade. Roberto Marinho e Stella se casaram em 1946 e separaram-se em 1970, mas continuaram ligados pela amizade até a morte dela, em 1995. O casamento acabou, mas Roberto continua sendo meu grande amigo - disse Stella em 1989, quando o ex-marido se divorciava da segunda mulher, Ruth Albuquerque. O ano de 89 foi especial para Roberto Marinho. Chamado por uma revista de "romance da década", o jornalista iniciou o namoro com sua terceira esposa, Lily de Carvalho. Ainda solteiros, os dois haviam se conhecido em 1939 e iniciado um namoro, que não progrediu porque, como o próprio Roberto Marinho contou, na

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