Rotinas Administrativas
Monografias: Rotinas Administrativas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: meglong • 29/11/2014 • 589 Palavras (3 Páginas) • 428 Visualizações
Nações Unidas lança manual anticorrupção para empresas
24 de outubro de 2009
As 500 maiores empresas do mundo, listadas pela revista americana Fortune, mantém uma política específica de combate à corrupção em suas repartições. Com base nestas iniciativas, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) desenvolveu, em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC) – especialista em auditoria e consultoria –, a publicação “Anticorrupção: políticas e medidas das empresas Fortune Global 500”. Intitulado de manual anticorrupção, o estudo reúne exemplos variados e destaca boas práticas e diferentes abordagens do tema.
O relatório analisa e traça perfis de políticas e medidas aplicadas para impedir a corrupção nas empresas listadas pelo ranking da revista americana de negócios. Fazem parte da publicação sobre boas-práticas as empresas brasileiras Petrobras, Bradesco, Vale, Itaú e Banco do Brasil, que integraram a lista das 500 maiores companhias do mundo elaborada pela revista Fortune, em 2008. O ranking toma como base o faturamento das empresas. A Petrobras, por exemplo, foi a empresa brasileira mais bem classificada no ranking da Fortune, ocupando a 63ª posição, registrando um faturamento de US$ 87,735 bilhões e lucro de US$ 13,138 bilhões em 2007.
A publicação surgiu da necessidade de identificar boas práticas nas empresas e a aplicabilidade das plataformas. Durante o lançamento do manual, que ocorreu em Viena, Áustria, no último mês, o diretor-executivo do UNODC, Antonio Maria Costa, destacou a importância de políticas e medidas internas para impedir a corrupção. “Não há um modelo único de regras para evitar a corrupção, mas as empresas não devem ficar abaixo dos padrões internacionais estabelecidos na Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção”, disse. “O setor privado tem muito a perder com a corrupção e tem considerável influência para acabar com o problema”, acrescentou.
A Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, da qual o Brasil é signatário, prevê, entre outras medidas, que as empresas dos países partícipes procurem adotar medidas de prevenção à corrupção e melhorem as normas contábeis e de auditoria internas. Bem como, quando proceder, prever sanções civis, administrativas ou penais no caso de não cumprimento dessas medidas.
É fato que as políticas e medidas interna anticorrupção variam entre as empresas. A análise das medidas adotadas pelas empresas está compilada em dez tópicos da manual anticorrupção. O primeiro deles diz respeito a praticar o que pregam. Isso porque a maioria das empresas afirma ter uma política de tolerância zero em relação à corrupção, mas poucas citam à legislação e tratados internacionais que se comprometeram a respeitar. São poucas também as empresas que garantem, de maneira clara, que gestores não sofrerão críticas ou quaisquer prejuízos por perderem, por exemplo, negócios devido à recusa de participar de práticas de corrupção.
Outro ponto refere-se à disseminação de políticas de compromisso internas. Apesar da grande maioria das empresas pesquisadas solicitar aos novos funcionários que confirmem terem lido e se familiarizado com os códigos de conduta da corporação e, ainda oferecerem
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