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Segmentação E Posicionamento

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Por:   •  5/10/2014  •  1.161 Palavras (5 Páginas)  •  451 Visualizações

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Estudo de Mercado

O Brasil é um dos nove países — entre os 20 maiores mercados do mundo — que tiveram crescimento na venda de música gravada em 2012. E isso vem atraindo um tipo específico de serviço: o de difusão musical em tempo real mediante pagamento, popularmente conhecido por streaming. De acordo com o relatório anual da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, IFPI (da sigla em inglês), divulgado em 2012 este modo de se consumir música cresceu 44% no mundo todo em relação ao ano anterior. Somado às outras modalidades digitais, o streaming ajudou a impulsionar o mercado da música, que voltou a tomar fôlego e apresentou seu melhor resultado desde 1998. O estudo foi divulgado paralelamente aos resultados da Associação Brasileira de Produtores de Discos, a ABPD, que apontou o aumento de 83,12% nas receitas da área digital, com arrecadação de R$ 111,4 milhões no último ano.

O estudo Digital Music Industry, divulgado pelo Banco de Investimento Americano Siemer & Associados em junho de 2013, prevê que as vendas de músicas online devem superar as feitas por meio físico até 2017. As receitas com download e streaming avançam a uma taxa de 12% ao ano e, em 2016, devem chegar a US$ 11,6 bilhões, enquanto as receitas do mercado global de música estarão em cerca de US$ 60,9 bilhões.

Em 2013 os downloads representaram 21,3%, enquanto assinaturas de serviços de streaming foram 25,3%; 27,4% streaming de vídeos musicais remunerados por publicidade e 26% música ouvida no celular.

Ao menos no Brasil, aplicativos de música por streaming têm um grande desafio pela frente, maior até do que lidar com a crescente concorrência: fazer com que o público volte a pagar por música. O hábito perdeu força desde a ascensão do Napster, no começo da década de 2000, dando início a uma longa e infinda guerra entre artistas e sites de compartilhamento surgidos desde então. O resultado é conhecido por todos: a indústria fonográfica mergulhou numa crise sem precedentes, da qual busca se recuperar usando a internet como aliada — e não mais como inimiga. O desafio é criar um produto tão bom quanto o Napster, mas com um modelo de negócios que possa beneficiar a indústria e fazer a roda girar.

Segundo Gustavo Diament, diretor geral do Spotify na América Latina, o grande objetivo do mercado de streaming é fazer com que pessoas que hoje tenham experiências ilegais com música passem a ter uma experiência legal. E como os conteúdos ilegais normalmente não trazem qualidade, descobriu-se com essa oportunidade que esse consumidor está disposto a pagar para ter algo melhor, mesmo que esse pagamento seja por meio de publicidade.

Segundo pesquisa feita com 700 norte-americanos através do site de pesquisas Survey Monkey Audience, dois terços (64%) já escutou ao menos um sistema de música por streaming. A maioria das pessoas acessa algum sistema de streaming enquanto estão no trabalho ou indo trabalhar, 28% usam seus smartphones para escutar música. A mesma pesquisa aponta que 97% daqueles com idade entre 18-29 ouve música por streaming, enquanto 40% das pessoas com mais de 30 não ouve.

— Ninguém mais perde tempo procurando música. E você ainda pode compartilhar o que ouve sem ser chamado de ladrão — diz o francês Mathieu Le Roux, diretor geral da Deezer para a América Latina — Você também não precisa mais ter espaço no computador para armazenar os arquivos, não corre o risco de perdê-los e pode acessar sua coleção de qualquer plataforma móvel.

O principal chamariz dessas companhias é, além de oferecer uma maneira relativamente barata de voltar à legalidade, a simplicidade. Todos os serviços disponíveis no mercado têm sites e aplicativos fáceis de navegar.

Baseado em uma pesquisa americana da Mary Meeker, foram extraídos alguns dados de 2013, que apontam as principais tendências da internet global para o ano de 2014:

• Houve um crescimento considerável de +20% de smartphones em países como Brasil, China, Indonésia e Índia;

• Acesso à internet móvel deve acelerar ainda mais esse ano, influenciado pelo consumo de vídeos em smartphones e tablets;

• Internet móvel cresceu globalmente 14% a mais do que no ano anterior;

• Para acompanhar, a publicidade online cresceu 16% globalmente de um ano ao outro;

• A adoção de computadores desktop

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