TRABALHO DE LOGÍSTICA II
Dissertações: TRABALHO DE LOGÍSTICA II. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: biancard12 • 3/4/2014 • 1.288 Palavras (6 Páginas) • 563 Visualizações
TRABALHO DE LOGÍSTICA II
Trabalho de Logística II, realizado para o curso de Administração, com o respectivo assunto referência A Automação no Sistema Toyota de Produção.
Professor – José Sampaio.
Tubarão
2013
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A Automação no Sistema Toyota de Produção
O Sistema Toyota de Produção surgiu no Japão, na fábrica de automóvel Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial. Naquela época a indústria japonesa tinha uma produtividade muito baixa e uma enorme falta de recursos, o que a impedia de adotar o modelo da produção em massa.
O sistema de produção em massa desenvolvido por Frederick Taylor e Henry Ford no início do século XX predominou no mundo até a década de 90. Procurava reduzir os custos unitários dos produtos através da produção em larga escala, especialização e divisão do trabalho. Entretanto este sistema tinha que operar com estoques e lotes de produção elevada. No início não havia grande preocupação com a qualidade do produto e a economia do país, devastada pela guerra, não dispunha de recursos para realizar os altos investimentos necessários para a implantação da produção em massa.
Sistema Toyota de Produção também é chamado de Produção enxuta ou Lean Manufacturing.
O sistema foi desenvolvido a partir de necessidades claras, onde o problema estava em como cortar custos e, ao mesmo tempo, produzir pequenas quantidades de muitos carros, assim os s lotes de produção são pequenos, permitindo uma maior variedade de produtos. Exemplo: em vez de produzir um lote de 50 sedans brancos, produz-se 10 lotes com 5 veículos cada, com cores e modelos variados. Os trabalhadores são multifuncionais, ou seja, conhecem outras tarefas além de sua própria e sabem operar mais que uma única máquina. No Sistema Toyota de Produção a preocupação com a qualidade do produto é extrema diferentemente da produção em massa.
Princípios do Sistema Toyota de Produção
Eliminação de desperdício.
Melhoria contínua.
Zero defeitos.
Just in time.
Produção puxada / Kanban.
Times multifuncionais.
Descentralização de responsabilidades (tomada de decisões).
Integração das funções.
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Sist. de informação vertical com fornecedores.
Fluxo contínuo/ peça a peça.
Nivelamento da carga de trabalho.
Autonomação.
Trabalho padronizado.
Gestão visual.
Tecnologia confiável e testada.
Desenvolvimento de pessoas.
Desafiar clientes e fornecedores.
Manufatura Celular x Mapeamento de processo.
Troca rápida de ferramentas (TRF).
Redução da base de fornecedores.
Manutenção Produtiva Total.
Operar com lotes mínimos de Produção ou Compras.
Reduzir continuadamente os níveis de estoque.
Comprometimento dos funcionários e gerência X medidas de desempenho.
Na Toyota, a redução dos custos através da eliminação das perdas passa por uma análise detalhada da cadeia de valor, isto é, a seqüência de processos pela qual passa o material, desde o estágio de matéria-prima até ser transformado em produto acabado. O processo sistemático de identificação e eliminação das perdas passa ainda pela análise das operações, focando na identificação dos componentes do trabalho que não adicionam valor.
Elementos do Sistema Toyota de Produção
Fazer a coisa certa na primeira vez: Produzir com qualidade, sem erros.
Processo voltado para melhoria continua: Qualquer pequena melhoria implantada é melhor que um grande salto tecnológico que fica apenas no planejamento.
Rede de fornecedores comprometidos e confiáveis: Considerando a grande utilização de peças produzidas por terceiros, os fornecedores devem ser uma extensão de peças produzidas por terceiros.
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Envolvimento dos Operários: São formadas equipes que atuam em atividades em pequenos grupos: Formação de equipes com liberdade para estudar e propor soluções de problemas e melhorias de processos.
Diversificação de capacidade: Operários e maquinas flexíveis, multi-função.
Manufatura Celular: Métodos de produção que minimizam deslocamentos.
Layout Compacto: Objetivo de minimizar a movimentação.
Percebe-se que as práticas enxutas influenciam principalmente os processos de produção, que devem trabalhar de acordo com a demanda do cliente. A produção puxada e o fluxo contínuo são características dos processos de produção bastante utilizadas em sistemas enxutos para viabilizar o atendimento às necessidades dos consumidores. Quanto ao investimento em processos tecnológicos observa-se que este não é um aspecto muito enfatizado, pois a produção enxuta visa primeiramente às melhorias operacionais para depois realizar melhorias nas máquinas.
Just In Time
A expressão em inglês "Just-In-Time" foi adotada pelos japoneses, no entanto, Ohno afirma que o conceito JIT surgiu da idéia de Kiichiro Toyoda de que, numa indústria como a automobilística, o ideal seria ter todas as peças ao lado das linhas de montagem no momento exato de sua utilização.
Just-In-Time significa que cada processo deve ser suprido com os itens certos, no momento certo, na quantidade certa e no local certo. O objetivo do JIT é identificar,
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