Trabalho Final – Economia dos Negócios

Trabalho Final  – Economia dos Negócios – Prof. Luis Vivanco

Com base nos conhecimentos adquiridos em sala de aula, comente a respeito do cenário econômico do Brasil para os anos de 2022 a 2024 descrito pelo Banco Central do Brasil através do Relatório Focus da semana do dia 07/02/2022 e descreva as possíveis ações que deverão ser tomadas pela sua área profissional de trabalho com base nesse cenário, seja em seu negócio pessoal ou empresa, a fim obter vantagens a partir de potenciais oportunidades e proteger-se/adequar-se de ameaças que se apresentariam macroeconomicamente no futuro (mínimo 4 páginas com fonte calibri 12).

Referência: https://www.bcb.gov.br/publicacoes/focus 

Segue o correspondente na fl.2/3/4

Trabalho Final – Economia dos Negócios – Prof. Luis Vivanco

O trabalho proposto segundo o cenário econômico do Brasil para os anos de 2022 a 2024 descrito pelo Banco Central do Brasil com base do Relatório Focus somente poderá ser elucidado mediante uma apresentação inicial de minhas áreas atuantes.

Hoje atuo como advogado, empresário e sócio de diferentes ramos de atividade, além de investimentos no ramo imobiliário. O primeiro, mesmo que não seja minha atividade econômica principal, proporciona uma segurança para que aporte qualquer outro investimento, atue em causa própria em demandas possíveis, desvende, graças ao conhecimento, um pouco da burocracia existente na lei para com seus obrigados. Como atividade principal, atuo no ramo farmacêutico com duas empresas, no caso farmácias, situadas no interior do estado do Espírito Santo, com um diferencial de sempre buscar inovação, comodidade e velocidade* (*comodidade e velocidade no contexto de entrega do serviço para com o cliente).  Atuo também no ramo de Serviços de manutenção e reparação mecânica de Veículos Automotores como sócio investidor em empresa situada na Grande Vitória, na cidade de Serra no estado do Espírito Santo, com diferencial em organização, aparelhagem, equipamentos e produtos com o que de melhor existe na realidade atual. Por último e não menos importante, investimentos imobiliários, tanto no ramo comercial quanto no intuito habitacional, buscando sempre uma oportunidade interessante no mercado de modo que o valor investido versus o retorno proporcione um percentual que sustente o mesmo.

Com base no relatório Focus datado do dia 07/02/2022, é possível ter uma noção do cenário nos próximos anos, tomar atitudes para proteger investimentos, crescer sua empresa e enxergar oportunidades. Atuante em mais de uma frente, a princípio externarei o que observei no relatório para os próximos anos e a posterior encaixarei uma análise dos meus negócios em relação ao relatório.

Segundo Relatório de Mercado Focus expedido pelo Banco Central do Brasil observa-se:

• Variação no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) que é um dos índices mais importantes calculados no Brasil, por se tratar de um índice de INFLAÇÃO, faz parte de uma importante estratégia da política monetária no Brasil. Ele é o indicador de referência para o sistema de metas de inflação, criado em 1999. Segundo esse sistema, o país se compromete a adotar estratégias para conseguir manter a inflação dentro de uma faixa fixada periodicamente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é observada uma queda 5,50 para 3,00 (%) até o ano de 2024;

1. Queda no índice indicador da Inflação, considero um bom indicador uma vez pensando em equilíbrio econômico, pois produto no caso da farmácia é reajustado a menor mantendo poder compra do consumidor final, uma vez que farmácia não trabalha apenas com produtos de caráter essencial o consumo em outros produtos aumentam como um movimento natural nesse ramo de atividade, o aporte de investimentos em mercadorias seria o mais indicado nesta situação;
2.  Em um outro ponto, no caso dos serviços nos automotores o poder de compra aumentado potencializa um consumo, visto que para um percentual considerável da população, não possui caráter essencial o uso dos automotores particulares, mas um caráter de conforto, acredito natural o aumento da demanda investida em automotores e por consequência o aumento do número de serviços de manutenção dos mesmos;
3.  Em outra forma os investimentos imobiliários, considero um investimento seguro perante inflação, pois o mesmo é reajustado normalmente com o instrumento do contrato vinculado a algum índice corretor, sendo assim a inflação subindo ou caindo o valor é corrigido.

• Variação no PIB (Produto Interno Bruto) que serve para medir a atividade econômica, é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Com a análise do relatório Focus observamos como resultado o crescimento econômico, com tendência a queda de juros bancários. É observado para o período 22-24 uma alta de 0,21 para 2,00 (%);

1. A alta do PIB pelo aspecto comercial, em minha visão, é um cenário melhorado ao passo que normalmente juros bancários tendem a cair, o que   em minha concepção de investimento, pode se utilizar o crédito bancário para investimentos na empresa (tecnologia, segurança, produtos) ou investimentos de oportunidade (aquele “que se paga”, seja imóvel, abertura de empresa, compra de produtos, etc...).
2. Para as empresas sempre vejo com bons olhos crescimento do PIB, pois o mesmo indica nosso próprio crescimento, valido a visão para as farmácias e para a empresa de serviços nos automotores.
3. Com a expansão da economia ocorre um aumento da liquidez,  e em uma visão keynesiana, o aumento do PIB tem por consequência a redução do salário real, traduzindo uma mão de obra mais barata, podendo a empresa contar com mais funcionários em uma possível expansão comercial.

• Variação do Câmbio (R$/US$) pode ser causada por diversos fatores, como oferta e demanda de moeda estrangeira (volatilidade do mercado), ou uma mudança significativa na inflação entre as moedas brasileira e norte-americana. Portanto, a taxa de câmbio é um parâmetro que reflete a relação entre os preços de bens, serviços e/ou outros fatores domésticos de produção e os preços praticado por outros países. É observada uma variação para o período 22-24 uma queda de 5,55 para 5,39 reais em relação ao dólar, um superávit no balanço de pagamentos, ou seja, quando o Brasil recebe mais dólares do que sai, a oferta de dólares no país aumenta, o que, por tabela, faz com que nossa moeda se valorize e, portanto, diminua a taxa de câmbio;

1. A variação do Câmbio em relação as empresas, observo como uma grande oportunidade, visto fato de uma moeda mais forte, o que em visão empreendedora, a importação de tecnologia seria bem quista. Em um mundo cada vez mais digital hoje a tecnologia se torna cada vez mais inevitável e se manter por dentro dela significa sobreviver.
2. Já nos serviços automotores peças, os equipamentos, acessórios automotores ficam mais baratos, uma vez que a maioria destes já são importados de natureza, e com um aumento na qualidade/variedade desses produtos, uma maior venda torna-se inevitável.
3. Investimentos no exterior ou investimentos com produtos diretamente ligados ao Dólar ficariam mais baratos, o acesso a investimentos com uma moeda mais forte é sempre bem vindo, equilibrando uma carteira de investimentos por exemplo.

• Variação na taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) sistema administrado pelo banco central para negociação de títulos públicos federais. A taxa média registrada nas operações diárias realizadas neste sistema é igual à taxa Selic. As mudanças na Selic afetam todas as taxas de juros praticadas no país, seja a taxa cobrada pelos bancos ao fazer empréstimos, seja a taxa cobrada pelos investidores ao fazer aplicações financeiras. É observada uma queda da Selic para o período 22-24 de 11,75 para 7,00 (% a.a.);

1. Uma Selic mais baixa costuma impulsionar o consumo, sendo assim vejo com bons olhos, pois as pessoas consomem mais e por consequência as empresas tendem a vender mais os seus produtos e serviços. Ao mesmo tempo em que estimula o consumo, a Selic baixa também reduz o custo do crédito para as empresas o que facilitaria investimentos, como projetos de expansão em geral.
2. O cenário ideal em minha visão para investimentos seria o que vivemos durante boa parte da economia em meio a pandemia, quando o dinheiro sai das reservas, rendimentos fixos (como poupança, ...) e realmente é destinado a algum investimento de fato;
3. Existe nesse contexto uma perspectiva de aumento no investimento produtivo com redução na taxa de juros internos o que me leva a crer em uma tendência de melhora nos resultados operacionais gerais.

 

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