Órgãos De Financiamento E Plano Financeiro
Trabalho Escolar: Órgãos De Financiamento E Plano Financeiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: zerobert • 27/10/2014 • 1.971 Palavras (8 Páginas) • 726 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
GILMAR PRATES RIBEIRO / RA 6579307477
MAX LEANDRO SILVEIRA / RA 6785386934
JOSÉ ROBERTO GONÇALVES / RA 6702318002
ORGÃO DE FINANCIAMENTO E PLANO FINANCEIRO
TUTORA PRESENCIAL: GIOVANNA CARDOSO
Sumaré-SP
Setembro / 2014
ORGÃO DE FINANCIAMENTO E PLANO FINANCEIRO
Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação na disciplina de Órgão de Financiamento e Plano Financeiro no Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da Faculdade Anhanguera Educacional, 4ª série, sob a orientação da Professora Giovanna Cardoso.
Sumaré – SP
Setembro / 2014
Introdução
A empresa Pro Metalurgia S/A, novo nome das Bicicletas Caloi, apresentou, em 31 de dezembro de 2012, situação financeira deveras preocupante. Para se ter uma ideia, o ativo circulante (recursos financeiros a curto prazo) monta R$ 154 mil, ao passo que o passivo circulante (as dívidas a curto prazo) representam R$ 204.179 mil. O desequilíbrio nas finanças atinge os ativos e passivos a longo prazo também. O patrimônio líquido contábil é negativo em R$ 278.935 mil. Diante desse cenário, é público e notório que a Pro Metalurgia S/A precisa urgentemente de recursos financeiros. Segue descrito abaixo um projeto de “salvamento” de recuperação financeira da Pro Metalurgia S/A – antiga: Bicicletas Caloi, analisando a situação atual e oferecendo alternativas para injetar dinheiro na companhia. Com visão de consultores financeiros, a seguir, apresentaremos soluções para salvar a empresa da situação negativa em que se encontra, selecionando as melhores alternativas de financiamento empresarial, e quais impactos esses montantes causam à saúde financeira da organização.
O Mercado de bicicletas no Brasil
O cenário nos grandes centros urbanos mudou, podemos notar cada vez mais a presença de bicicletas no trânsito. Até pouco tempo a bicicleta era vista como um veículo de pobre no Brasil. Hoje existe uma mudança de apelo. Para Erick Azzi, consultor especializado no segmento, essa mudança ocorreu a partir de 2000 e tem a ver com a alta do preço de combustíveis, trânsito caótico e até dificuldades para estacionar sem pagar.
Com o grande crescimento no mercado, os fabricantes estão investindo pesado cada vez mais em bicicletas mais modernas e sofisticadas, levando em consideração que os usuários trocam suas Magrelas por modelos mais modernos e com maior valor agregado. Em 2009, 60% do mercado era tomado por bicicletas de modelos mais simples. Hoje o mercado é igualmente dividido, com tendência de domínio das bicicletas mais elaboradas para os próximos anos.
Com o crescimento desse mercado fez com que fabricantes recorressem a grande contratação de empréstimos e financiamentos, levados pelo o espírito de ambição em querer apresentar ou desenvolver sua empresa para uma situação superior as suas reais possibilidades financeiras. A ambição que determina o sucesso de alguns, por outro lado também é responsável pelo fracasso de outros.
Com a implantação do plano Real, fez com que o endividamento dessas empresas junto aos bancos aumentasse muito devido a taxa de juros muito alta, ocasionando desestabilização para as empresas.
Outro fator alarmante e consequente do endividamento, diz respeito a rentabilidade patrimonial das empresas nacionais, que foi diminuindo gradualmente após a implantação do plano Real, caindo de 5% em 1994 para menos de 0% no primeiro semestre de 2003. A empresa nacional vem sofrendo um processo de “estrangulamento” em razão das elevadas taxas de juros, isto acaba inviabilizando a atividade empresarial no país. Podemos ter como comprovação da má situação das empresas nacionais frente as taxas de juros, o crescente número de falências decretadas no país que quase triplicou nos últimos cinco anos.
As empresas podem tentar fugir da situação do desequilíbrio com empréstimos ou financiamentos com prazos mais adequados as suas reais condições de pagamentos evidenciados nos cálculos dos índices de liquidez das demonstrações contábeis da empresa, para isso é necessário ter um sistema de controle interno eficiente, principalmente na área de custos e despesas da empresa.
Finanças corporativas: Financiamento e Gestão de Risco (pp 234 – 287) .Capitulo 10 e 11.
Brealey, Richard A; Myers, Stewart C. Breve História sobre a avaliação de Empréstimos. São Paulo Editora Artmed Editora S/A
A obra demonstra como analisar necessidades de empréstimos em uma empresa demonstrando as taxas de Juros, inflação, duração e Volatividade de curto e longo prazo.
A taxa de juros depende da demanda por poupança e da sua oferta. A demanda vem de empresas que desejam investir em novas plantas e equipamentos. A oferta da poupança vem de indivíduos que estão dispostos a consumir o amanhã, e não hoje.
A teoria mais conhecida do efeito da inflação foi sugerida por Irving Fisher ele argumentava que a taxa de juros nominal ou taxa de juros monetário é igual à taxa esperada mais a taxa de inflação esperada.
Nenhuma das obrigações está livre de riscos reais, devido às taxas de inflação insertas, neste caso o investidor deverá continuar investindo em obrigações curtas e confiar que as taxas de juros variarão conforme a inflação.
É necessário reconhecer os riscos de empréstimos e chegar à inadimplência.
A maioria das obrigações são debêntures (títulos de divida cuja venda permite á empresa a obtenção de financiamento geral para suas atividades), ao contrario de algumas linhas de financiamentos existentes no Brasil como os fundos especiais que exige um projeto de onde os fundos sociais serão aplicados.
As debêntures como as ações faz com que a empresa possua mais flexibilidade na utilização dos recursos
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