A Guerra dos 30 Anos
Por: Max Staffen • 13/4/2019 • Abstract • 1.004 Palavras (5 Páginas) • 251 Visualizações
Antecedentes: século XVI - começo da colonização européia, das américas e outras zonas desconhecidas; reforma protestante - quebra da unidade do mundo cristão, provocando série de turbulência e guerras internas e internacionais.
Entrelaçamento: Guerras de religião - motivos ideológicos, culturais e políticos X Habsburgo na tentativa de dominar toda a Europa.
Sacro Império Romano:
- Império da Casa de Habsburgo.
- Liderança: Imperador Carlos V (ou Carlos I da Espanha).
- Se colocam ao lado da Igreja Católica numa tentativa para eliminar os protestantismos (vários igrejas fazem parte; não há um só protestantismo).
- Guerras de religião foram sempre em prol da hegemonia dos Habsburgos, embora também tivessem outras dentro de Estados
Inimigos do Sacro Império Romano:
> França
- Francisco I.
> Inglaterra
- Henrique VIII.
- Estabelece a igreja anglicana na Inglaterra.
> Príncipes protestantes luteranos
- Lutaram no Norte e Centro da Alemanha.
> Império Turco Otomano
- Muçulmanos.
- Realizam aliança com a Igreja Católica francesa para conter o avanço da Casa de Habsburgo.
SÉCULO XVI
1.0 - O Imperador fracassa na tentativa de derrotar os protestantes e os demais inimigos, se estabelecendo uma paz religiosa na Alemanha - Paz de Augsburg
- Paz de Augsburg estabelece que cada príncipe do Sacro Império Romano pode determinar se a população deve ser católica ou luterana.
1.1 - 1555: Carlos V abdica, partilhando o império, deixando o lado oriental (lado austríaco) do Sacro Império Romano para seu irmão, Fernando, que também recebe a coroa e a dignidade imperial. Para o filho, Filipe, ele deixa a Espanha, tornando-se Filipe II da Espanha.
2.0 - Espanha atinge seu auge como império colonial na segunda metade do século XVI, porém gasta seu enorme lucro com inúteis guerras contra protestantes, muçulmanos e outros inimigos geopolíticos. Filipe assume, mas não consegue suprimir as revoltas nas Dezessete Províncias (Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, parte da França e da Alemanha), falhando na imposição de uma intolerância contra os protestantes. - Nessas revoltas os Países Baixos tornam-se independentes.
2.1 - Parte meridional (Sul) dos Países Baixos é re-conquistada pela Espanha, tornando-se uma colônia, e sofrem a recatolização.
2.2 - Filipe II obtém algumas vitórias contra os muçulmanos no mediterrâneo, porém falha em explorar politicamente essas vantagens militares, portanto o equilíbrio entre turcos e espanhóis se mantém.
2.3 - A igreja anglicana da Inglaterra cada vez mais se aproxima dos ideais protestantes, levando a Inglaterra a procurar equilíbrio dentro da europa, sempre tentando enfraquecer o mais forte (Espanha) e fortalecer o mais fraco (protestantes).
2.4 - Elizabeth oferece ajuda financeira, política e militar para os protestantes. Espanha tenta então punir a Inglaterra com a Armada Invencível (marinha), afundando na costa inglesa em 1588.
2.5 - Filipe II assina uma trégua com os inimigos, morrendo 1 ano depois.
3.0 - França adentra às suas próprias guerras internas de religião, entre uma maioria católica e uma minoria calvinista, que acabam por destruir grande parte de seu território.
3.1 - Henrique vence os calvinistas, mas garante liberdade à minoria para exercerem sua fé.
SÉCULO XVII - GUERRA DOS 30 ANOS 1618-1648
- Todas as potências européias participam, culminando em quase uma guerra mundial, visto que os impérios possuíam colônias por todo o mundo.
4.0 - O principal objetivo da guerra foi restabelecer o absolutismo Habsburgo católico na Alemanha.
4.1 - A guerra destrói o território de forma catastrófica o que hoje reconhecemos como Alemanha, o Sacro Império Romano. A tamanha destruição faz com que a região fique em crise por quase dois séculos.
4.2 - A guerra termina com a primeira paz pan-européia, a Paz de Westfália, que ocorre pois ambos os lados se encontram exaustos. Ela retira o elemento da religião das relações internacionais, porém dentro dos Estados, ela permanece.
...