O Conhecimento Cientifico de Antiguidade até Idade Média

      O conhecimento científico é aquele que é resultado de estudos e busca por conhecimento. Esse tipo de conhecimento surgiu da necessidade e do desejo que o ser humano tem em saber como as coisas funcionam, não aceitando-as de forma passiva e sem questionamentos. Com isso, o homem começou a entender o porquê de vários fenômenos naturais e com isso vir a intervir cada vez mais nos acontecimento ao nosso redor.

     Existem várias concepções de ciência divididas em períodos históricos cada uma com sua peculiaridade, podemos analisá-las desde antiguidade clássica (século IV a.C)  até o renascimento e Idade Moderna (séculos XV a XVIII).

     Na Antiguidade, os gregos consideraram a ciência como a filosofia da natureza. Buscavam o princípio explicativo de todas as coisas, cuja unidade resumiria a extrema multiplicidade da natureza. Muitos desses filósofos, tais como Tales e Pitágoras no século VI a.C. e Euclides no século III a.C. ocupavam-se com epistemológica com a mitologia, mas, diferentemente dos egípcios e babilônios, desligavam-se de preocupações religiosas e práticas, voltando-se para questões mais teóricas. Juntamente com o período, seguindo os pensamento dos pré-socráticos, Platão diz que o real não está na experiência adquirida nos fatos e fenômenos adquiridos pelos sentidos. Para ele, é preciso buscar a ciência que consiste no conhecimento racional das essências, das idéias imutáveis, objetivas e universais. Depois de Platão, como todo grego, Aristóteles também procura apenas conhecer, estando suas reflexões desligadas da técnica e das preocupações utilitárias. Além disso, persiste a concepção estática do mundo, pela quais os gregos costumam associar a perfeição ao repouso, a ausência de movimento.

     Durante o renascimento onde se introduziu a experimentação científica modificou-se radicalmente a compreensão e concepção teórica de mundo, ciência, conhecimento e método. Segundo Bacon o conhecimento científico deveria ser usado em prol do desenvolvimento humano e a natureza deveria ser transformada e modificada em benefício do homem.

     A revolução científica moderna foi idealizada por Galileu Galilei ao introduzir a matemática e a geometria como linguagens da ciência e o teste quantitativo experimental e com isto estipular a chamada verdade científica. Aparentemente, Newton tem outra maneira de explicar a ciência moderna. Para ele, na natureza as mesmas consequências tendem a ter as mesmas causas ou causas parecidas. Causas semelhantes têm consequências semelhantes e isso torna a natureza homogênea. Essa homogeneidade gera uma constância nas leis físicas e químicas e é essa constância que possibilita a harmonia do nosso universo. A partir dos princípios da simplicidade e da homogeneidade, Newton fundamenta o uso do método indutivo pela ciência.