Resumo "O Nome da Rosa"
Por: marinarkudo • 25/9/2019 • Resenha • 476 Palavras (2 Páginas) • 378 Visualizações
O filme ‘’O Nome da Rosa’’ se passa em um mosteiro na Itália na Baixa Idade Média, no século de transição entre a Idade Média e o Renascentismo. O início é marcado pela chegada do monge William de Baskerville e de seu aprendiz Adso de Melk para investigar mortes que acontecem na abadia antes que a Santa Inquisição investigue. O grande ponto do filme é o conflito ideológico de William com a Igreja, que tenta explicar as mortes como feito demoníaco, e William, que faz uso da razão e do método cientifico para solucionar os crimes.
O mosteiro possuía o maior acervo de livros cristão em uma biblioteca secreta, que tinha acesso restrito. Sendo alguns desses livros proibidos e até envenenados para que ninguém os lessem. Entre eles, um de Aristóteles, que seria o motivo de todas as mortes ocorridas. William soluciona o mistério ao notar que os monges mortos tinham tinta preta na língua e nas pontas dos dedos, já que tinham o costume de lambe-las para folhear livros, assim, morrendo envenenados. Durante todo filme, o riso é tratado como pecado, já que, segundo o monge bibliotecário responsável por colocar o veneno nos livros, o riso acaba com o medo e sem medo não há fé porque se não há medo do diabo, não há necessidade de deus existir.
Além disso, há a aparição de uma mulher, que Adso se envolve, e também oferece favores sexuais à outros monges em troca de comida. Em sua aparição, a narração de Adso diz: ‘’quem era ela? quem era essa criatura que, rosa como a aurora, era fascinante como a lua, radiante como o sol, terrível como um exército pronto para lutar’’ (no caso, rosa seria um jogo de palavras em inglês com ‘’rose’’ que pode significar ‘’rosa’’ ou ‘’levantar’’). A partir desta fala subentende-se que a rosa em questão no nome do filme seria a mulher, que sem fala nenhuma surge tentando os monges podendo ser comparada com o livro proibido de Aristóteles.
Ao decorrer do filme, é apresentado o personagem Bernardo Gui, um inquisitor que culpabiliza a mulher e outros dois personagens pelas mortes ocorridas. Todos são condenados com pena de morte; neste momento, Adso acusa William de não ter piedade e ele responde dizendo que há varias formas de ser piedoso.
No final, há uma busca na biblioteca secreta pelo livro de Aristóteles e um conflito entre William e o bibliotecário. Por fim, biblioteca é incendiada e a cena mais marcante é de William surgindo entre as chamas com livros nos braços, salvando, o máximo que ele pode, de conhecimento presente naquela abadia. A mulher é salva da fogueira; William e Adso fogem carregando os livros salvos e deixando para trás a amada. Em sua última narração, ele diz que ela foi o único amor de sua vida, mesmo nunca tendo conhecimento ou aprendido seu nome.
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