Sérgio Vieira de mello
Por: Marioow • 12/10/2015 • Resenha • 347 Palavras (2 Páginas) • 206 Visualizações
A percepção do filme favorece uma excelente reflexão sobre a essência de liderança. Os conceitos de poder, autoridade, sucesso, humanidade, integridade, humildade e inteligência são bem enfatizados. Durante o filme apreciamos importantíssimas contribuições do personagem principal: Sérgio Vieira de Mello.
O documentário é contado por todos aqueles que tiveram contato com Sérgio ao longo de sua vida.
Sérgio era carioca, nascido no Rio de Janeiro – Brasil foi um dos mais corajosos e carismáticos diplomatas de sua geração. Era o Alto comissário para os Direitos Humanos da ONU. Entrou para as Nações Unidas assim que se formou na Universidade de Paris, aos 21 anos de idade. Em 34 anos de trabalhos servidos a ONU se destacam: Paquistão Oriental; Chipre; América do Sul; Bósnia; Líbano; Camboja; Kosovo e Timor leste.
Este por último teve uma importância ainda maior, Timor leste era o projeto ideal para a ONU, pegar um país do nada e organizar ele e colocar suas peças no lugar. Sérgio era como se fosse o Presidente do país, ele tinha um cargo, militares, ele tinha toda uma infraestrutura no lugar onde ele conseguiu colocar uma ordem. Tendo assim uma posição de destaque e sucesso, pois mostrou como um povo que está realmente engajado na conquista da sua determinação e da sua liberdade pode conseguir tal feito.
No ano de 2003, a principal ação da ONU era o Iraque, o secretário geral Kofi Annan daquela época, nomeia Sérgio como seu Representante especial, para permanecer no país por quatro meses. Sérgio é acompanhado por um grupo de peritos em constituição, eleição, policiamento e refugiados, os melhores da comunidade internacional. Porque nada melhor que a pessoa mais experiente no sistema de gerenciamento e prevenção de conflitos, construções de nações, cuidados a refugiados etc, fosse escolhida. De fato morreu em Bagdá – Iraque exatamente porque havia muitos interesses divergentes. Ele estava tentando encontrar uma forma de diálogo no Iraque, ou seja, juntar várias facções: religiosas e étnicas, de uma forma pacífica com uma transição tranquila, em busca de um mundo novo sem Sadam. Sérgio então morreu por tentar fazer a coisa certa.
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