Why Collaborate? Issue-Linkage and International Regimes
Por: Tereza Andrade • 10/5/2019 • Resenha • 669 Palavras (3 Páginas) • 268 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - CAMPUS V
CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS (CCBSA)
DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: PROCESSOS DE REINTEGRAÇÃO REGIONAL
PROF.: MURILO MESQUITA
ALUNA.: TEREZA RACHEL DE P.S. ANDRADE - 152520368
FICHAMENTO
HAAS, Ernst B. Why Collaborate? Issue-Linkage and International Regimes. In: World Politics.
Porque estudar Regimes? É a pergunta inicial que Haas inicia seu artigo. Para ele, podemos considerar um regime como normas, regras e procedimentos acordados para regular uma área específica. A importância dos regimes se dá em um mundo mais globalizado, pois é visível o aumento de canais de comunicação descentralizados, menor tendência para uso da força, economias mais entrelaçadas e um crescente número de atores não governamentais; seu objetivo é o de tornar mais efetivo e organizado a capacidade do regime de agir em determinada tarefa estabelecida. Haas também explora as relações entre os típos de interdependencia, questões e o carecimento por colaboração. As colaborações tornam-se conflituosas somente quando as partes começam a discordar sobre a distribuição dos benefícios a serem obtidos. Existe a necessidade de regular sua interdependência se desejam continuar a colaboração apesar dos conflitos.
Os regimes são apontados como um “ingrediente” importante para a melhoria no processo de gerenciamento de problemas/questões. Além de criar conhecimento consensual, que pode ser entendido como, a soma de informações técnicas e teorias sobre aquela informação que comanda o consenso de atores interessados em um tempo determinado, servindo como um guia para atingir fins sociais.
“Knowledge is the sum of technical information and of theories about that information which commands sufficient consensus at a given time among interested actors to serve as a guide to public policy designed to achieve some social goal.” (HAAS, World Politics, 1980, pg. 367-368).
Partindo para outro assunto, Haas fala sobre negociações, ele explica que negociações específicas sobre certos temas, existem um alto grau de certeza sobre a eficácia da solução imediata; os benefícios podem ser calculados de forma bastante confiável, desde que a base de conhecimento existente permaneça inalterada. Todas as outras coisas sendo iguais, quanto mais limitado o alcance das questões a serem negociadas, maior será o grau de certeza sobre a solução eficiente. Um exemplo são os especialistas da pesca que aderiram o princípio do "maximum sustainable yield”.
Redefinindo objetivos: os objetivos dos governos, nos tempos modernos, mudam porque novos grupos, partidos, opiniões e demandas entram na arena política nacional rapidamente e em grande número, refletindo o processo de aceleração da mobilização social. Haas explica que os objetivos e os regimes podem ser combinados, ele mostra uma tabela para exemplificar que a criação de regimes depender de uma união de fatores que envolvem o estilo cognitivo dos experts de cada país no tema específico do regime, podendo ser mais consensual ou menos, em relação aos objetivos do país com aquele regime, podendo ser específico ou interconectado. Esse pensamento se interliga com um dos últimos assuntos abordados, os tipos de regime, essa tal tipologia de pensamento vai criar um tipo específico de intenção que junto com os elementos que constituem um regime, tipo de ação, compartilhamento de informação e criação de conhecimento, originam um dos cinco tipos de regimes/estágios estabelecidos pelo autor, que apresenta uma outra tabela para exemplificar a estrutura comum, instalação conjunta, política comum e política única. A melhor coisa que pode ser absorvida de uma discussão “ideal-typical” de regimes é fazer as pessoas pararem e raciocinarem, pensarem, sobre o tema.
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