A Acumulação Primitiva, Karl Marx
Trabalho Escolar: A Acumulação Primitiva, Karl Marx. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sf187 • 28/8/2014 • 324 Palavras (2 Páginas) • 904 Visualizações
A ACUMULAÇÃO PRIMITIVA, de Marx
OBJETIVO DO TEXTO: investigar as origens do capitalismo, bem como o papel do direito e da violência em sua formação.
1. IDEIAS ANTERIORES sobre a configuração da situação da Inglaterra, na época, que vão ser rebatidas:
a) CATOLICISMO: a vontade de Deus diria que sempre haverá ricos e pobres, sendo as desigualdades fruto de tal vontade;
b) PURITANOS/LIBERAIS: os ricos de agora foram, no passado, os mais austeros, sendo por isso “vitoriosos”.
2. A REAL ORIGEM: O PROCESSO DE ACUMULAÇÃO PRIMITIVA
a) A EXPROPRIAÇÃO DAS TERRAS COMUNS. Ao fazer isso, o Estado expulsa os camponeses e torna as propriedades, antes da comunidade, privadas. Isso visando à ocupação da terra por ovelhas, devido à força ganha pela manufatura de lã. “A própria lei se torna veículo do roubo das terras pelo povo” (DIREITO).
b) A VIOLÊNCIA DA EXPULSÃO DOS CAMPONESES. Abruptamente retirados de suas terras, os camponeses não conseguiram se adaptar de súbito à nova condição; “eles se converteram em massas de esmoleiros, assaltantes, vagabundos” (VIOLÊNCIA).
c) A LEGISLAÇÃO SANGUINÁRIA, voltada para essa imensa massa de trabalhadores desalojados nas cidades. Essa legislação “contra vagabundos” obriga todos a trabalhar (DIREITO + VIOLÊNCIA).
C.1 O trabalho, agora, resume-se à venda da força de trabalho, não mais com a retenção dos produtos – uma vez que os trabalhadores não são mais donos dos meios de produção. Assim, essa massa trabalhadora torna-se também COMPRADORA DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS, o que cria e fortalece o mercado interno.
d) A TERRA À DISPOSIÇÃO DO CAPITAL, por parte dos arrendatários. Isso evolui para a intensificação da propriedade e para um aumento da capacidade do proprietário de impor seu ordenamento para a nação.
CONCLUSÃO: a acumulação primitiva decorre da expropriação dos camponeses e manufatureiros de seus meios de produção, convertendo-os numa massa de proletários obrigados, por lei, a vender sua força de trabalho. A retenção do capital passa a ser de poucos, estendendo, juntamente com uma política monopolista, a miséria e a exploração, sempre acompanhadas de uma tentativa de legitimação.
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