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A Administração Pública A Burocracia E Os Novos Modelos De Gestão

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Por:   •  19/6/2013  •  3.180 Palavras (13 Páginas)  •  1.269 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 O BUROCRATA ATUAL E SUA VISÃO DE MUNDO 4

3 A TEORIA DO DENTE DE ENGRENAGEM – CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS 5

4 O PERFIL DO AGENTE PÚBLICO E SUAS CAPACITAÇÕES 7

5 FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UM NOVO ESTADO 7

6 MODELO DE SUCESSO DE GESTÃO E SUAS CARACTERÍSTICAS MAIS MARCANTES 8

6.1 SUCESSO DE UM MODELO DE GESTÃO 9

6.2 EVENTUAIS PROBLEMAS DE SE APLICAR A GESTÃO PÚBLICA INTERNACIONAL NO BRASIL. 11

7 CONCLUSÃO 11

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

1 INTRODUÇÃO

Atualmente em todas as organizações podemos perceber, claramente, a presença da burocracia. O crescimento sócio econômico mundial alavanca o crescimento da burocracia, devido ao alto índice de complexidade demonstrado na sociedade moderna, estabelecendo vantagens e desvantagens no uso do sistema burocrático e influenciando de forma direta as vidas daquele que utilizam e dependem do sistema burocrático.

Popularmente o termo burocracia nos dá uma idéia de defeitos, dificuldades, impedimentos, imperfeições. A grande maioria não sabe ainda o que é burocracia e qual a sua utilidade, sabendo que a mesma está presente em qualquer tipo de estrutura organizacional.

As organizações públicas e os projetos dos gestores públicos estão sendo dominadas pelas ferramentas de gestão, como qualidade total, planejamento estratégico, reengenharia downsizing, benchmarking e terceirização, porém isto não quer dizer um rompimento total com o modelo burocrático.

Princípios fundamentais como: a admissão através de rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático foram preservados. A grande diferença está na forma de controle que se concentram nos resultados e não nos processos.

O atual burocrata passa a ter, sobretudo, conhecimentos, qualificações e necessidade de atualização constante a fim de acompanhar a evolução e as mudanças. A nova geração de gestores surge com uma vontade ímpar, com sede de ações e de resultados, com grande vontade de mudanças do perfil do servidor público.

A burocracia pode ser também um divisor de águas, ao mesmo tempo em que é viável e contributiva, pois pode definir como a engrenagem de um sistema deverá funcionar. Se for aplicada de forma equivocada, uma vez empregada, poderá trazer enorme transtornos.

A capacitação de servidores públicos é o meio pelo qual os servidores passam a ser motivados e reconhecidos, através da avaliação de desempenho, com objetivo de melhorar o desempenho e aperfeiçoamento profissional.

Modelos de gestão adotam a valorização de servidores e atacam o desperdício de dinheiro público, empregando-o de forma mais adequada, de acordo com as necessidades do Estado, assegurando efetividade, eficiência, transparência e controle social.

2 O BUROCRATA ATUAL E SUA VISÃO DE MUNDO

A administração burocrática entra em crise juntamente com o Estado de Bem-Estar Social, a partir da década de 1970, em função da crise fiscal, caracterizada pela crescente perda do crédito por parte do Estado e pela poupança pública que se torna negativa. De um lado os governadores se viam pressionados pelas demandas crescentes da população por políticas publicas, de outro lado, não tinham os recursos para suprir estas demandas. Para conseguir gerar mais serviços com menos recursos era preciso ser eficiente, e a burocracia estava longe disso.

As criticas ao modelo burocrático não se restringiam apenas ao campo da administração publica. Há muito tempo as teorias da administração geral já apontavam a necessidade de maior flexibilidade nas organizações. Tanto que, ao mesmo tempo em que criticavam a burocracia e suas disfunções, as pessoas defendiam uma aproximação com a gestão privada e as técnicas gerenciais por ela utilizadas.

Por isso o uso do termo gerencialismo, que tem uma ligação estreita com a adoção de praticas de administração privada na gestão das organizações publicas. É com esse espírito que o setor público assume o discurso da modernização, da orientação para os clientes, da flexibilidade, da estrutura enxuta e desburocratização adotando programas como Gestpública (Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização) que foi criado inicialmente em 1990 e passou por alterações em 1996, 2000 e 2005 até alcançar o modelo atual, focado em resultados e no cidadão. As modernas ferramentas de gestão, como qualidade total, planejamento estratégico, reengenharia downsizing, benchmarking e terceirização, invadem as organizações publicas e os projetos dos gestores públicos. Mas isso não quer dizer que houve um rompimento total com o modelo burocrático. Alguns princípios fundamentais foram preservados, a admissão através de rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental esta na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um principio fundamental.

O burocrata atual passa a ter conhecimentos e qualificação e acima de tudo passa a ter necessidade de se atualizar constantemente para acompanhar a evolução e as mudanças do meio em que está inserido. Outro ponto importante a ser destacado é a geração que esta ingressando no serviço público. É uma geração com sede de ações e de resultados, com vontade de mudar o estereótipo do servidor público que não trabalha e usa a máquina pública em beneficio próprio e não em prol da população. Trata-se de um seleto grupo motivado que pretende trabalhar por uma organização eficiente por excelência e ainda contam com benefícios diferenciados da iniciativa privada que chega a pagar sessenta por cento menos do que o estado.

É possível compreender através do que vimos em passos anteriores, que a burocracia tem pontos de vistas distintos

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